Neste dia, em 1961, faleceu o escritor norte-americano Ernest Hemingway.
A sua obra:
Romances
1925 The Torrents of Spring
1926 The Sun Also Rises (O Sol Também Se Levanta)
1929 A Farewell to Arms (Adeus às Armas)
1937 To Have and Have Not (Ter e Não Ter)
1940 For Whom the Bell Tolls (Por Quem os Sinos Dobram)
1950 Across the River and Into the Trees (Do Outro Lado do Rio e Entre as Árvores)
1952 The Old Man and the Sea (O Velho e o Mar)
1962 Adventures of a Young Man (Aventuras de um Homem Jovem)
1970 Islands in the Stream (As Ilhas da Corrente)
1986 The Garden of Eden (O Jardim do Éden)
Não-ficção
1932 Death in the Afternoon
1935 Green Hills of Africa
1960 The Dangerous Summer (O Verão Perigoso)
1964 A Moveable Feast (Paris é uma Festa)
1999 True at First Light (Verdade ao Amanhecer)
2003 Ernest Hemingway Selected Letters 1917-1961
2005 Under Kilimanjaro
Contos e pequenas histórias
1923 Three Stories and Ten Poems
1925 In Our Time
1927 Men Without Women
1932 The Snows of Kilimanjaro
1933 Winner Take Nothing
1938 The Fifth Column and the First Forty-Nine Stories
1947 The Essential Hemingway
1953 The Hemingway Reader
1972 The Nick Adams Stories
1976 The Complete Short Stories of Ernest Hemingway
1995 Collected Stories
2 comentários:
O Velho E O Mar (compêndio)
Depois de passar quase três meses sem
fisgar um peixe, escarnecido pelos colegas de profissão, o velho
Santiago enfrenta o alto-mar, sozinho, em seu pequeno barco. Quer
provar aos outros e a si mesmo que ainda é um bom pescador. É em
completa solidão que ele travará uma luta de três dias com um peixe
imenso, um animal quase mitológico, que lembra um ancestral literário,
a baleia Moby Dick.
À medida que o combate se desenvolve, o leitor vai embarcando no
monólogo interior de Santiago, em suas dúvidas, sua angústia, sentindo
os músculos retesados, a boca salgada e com gosto de carne crua, as
mãos úmidas de sangue. Por fim o peixe se dobra à força do pescador.
Mas a vitória não será completa - surgem os tubarões...
Novela da maturidade de Ernest Hemingway, que foi correspondente de
guerra e amante das touradas, O Velho e o Mar (1952) é a melhor síntese
de sua obra e de sua visão do mundo.
Escrito num estilo ágil e nervoso, máxima depuração da prosa
jornalística do autor, o livro explora os limites da capacidade humana
diante de uma natureza voraz, onde todos os elementos estão
permanentemente em luta, numa autodevoração sem fim.
Aparecida
Completamente de acordo com o comentário anterior. "O Velho e o Mar" é das coisas mais belas que li até hoje. Quem o lê uma vez, dificilmente resiste à repetição compulsiva dessa leitura. Tal como a nona sinfonia de Mahler: quem ouve, nunca mais lhe escapa.
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