"Sócrates pede novas ideias."
Título de PÚBLICO - 31/1/2011
***
Ó caramba! Talvez isto agora melhore! Acabaram-se-lhe as ideias!...
. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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31.1.11
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1921, nasceu o tenor americano Mário Lanza.
Fez grande sucesso na década de 1940 e 50, principalmente por suas participações no cinema. Interpretou Enrico Caruso no cinema e fez apenas sete filmes, mas ganhou notoriedade mundial.
Foi considerado o mais famoso tenor dos EUA, mas durante toda a carreira enfrentou problemas com o excesso de peso, o consumo de álcool e de barbitúricos. Influenciou vários cantores, tanto clássicos como populares, e o próprio Elvis Presley declarou em uma entrevista na década de 1970 que foi um dos seus maiores fãs.
Fez grande sucesso na década de 1940 e 50, principalmente por suas participações no cinema. Interpretou Enrico Caruso no cinema e fez apenas sete filmes, mas ganhou notoriedade mundial.
Foi considerado o mais famoso tenor dos EUA, mas durante toda a carreira enfrentou problemas com o excesso de peso, o consumo de álcool e de barbitúricos. Influenciou vários cantores, tanto clássicos como populares, e o próprio Elvis Presley declarou em uma entrevista na década de 1970 que foi um dos seus maiores fãs.
30.1.11
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1948, faleceu, assassinado, o pacifista indiano Mahatma Gandhi.
Foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não-punição de seu assassino. O corpo do Mahatma foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges.
Foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não-punição de seu assassino. O corpo do Mahatma foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges.
29.1.11
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1945, foi fundado, por Cândido Oliveira, o jornal desportivo português "A BOLA".
É o jornal desportivo mais popular em Portugal e entre os emigrantes portugueses; é também bastante lido nas antigas colónias portuguesas de África. Desde 2006 é também impresso em Newark, Nova Jersy, nos EUA.
É o jornal desportivo mais popular em Portugal e entre os emigrantes portugueses; é também bastante lido nas antigas colónias portuguesas de África. Desde 2006 é também impresso em Newark, Nova Jersy, nos EUA.
28.1.11
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1924, faleceu o político português da Primeira República, Teófilo Braga.
Por decreto publicado no Diário do Governo de 6 de Outubro do mesmo ano é nomeado presidente do Governo Provisório da República Portuguesa saído da Revolução de 5 de Outubro de 1910. Naquelas funções foi de facto chefe de Estado, já que o primeiro Presidente da República Portuguesa, Manuel de Arriaga, apenas foi eleito a 24 de Agosto de 1911.
Quando Manuel de Arriaga foi obrigado a resignar do cargo de Presidente da República, na sequência da Revolta de 14 de Maio de 1915, Teófilo Braga foi eleito para o substituir pelo Congresso da República, a 29 de Maio de 1915, com 98 votos a favor, contra um voto de Duarte Leite Pereira da Silva e três votos em branco[5]. Sendo um Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumpriu o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo então substituído por Bernardino Machado. Foi a sua última participação na vida política activa.
Por decreto publicado no Diário do Governo de 6 de Outubro do mesmo ano é nomeado presidente do Governo Provisório da República Portuguesa saído da Revolução de 5 de Outubro de 1910. Naquelas funções foi de facto chefe de Estado, já que o primeiro Presidente da República Portuguesa, Manuel de Arriaga, apenas foi eleito a 24 de Agosto de 1911.
Quando Manuel de Arriaga foi obrigado a resignar do cargo de Presidente da República, na sequência da Revolta de 14 de Maio de 1915, Teófilo Braga foi eleito para o substituir pelo Congresso da República, a 29 de Maio de 1915, com 98 votos a favor, contra um voto de Duarte Leite Pereira da Silva e três votos em branco[5]. Sendo um Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumpriu o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo então substituído por Bernardino Machado. Foi a sua última participação na vida política activa.
27.1.11
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
Os eleitores que não puderam votar, devido às confusões do cartão de cidadão, não foram prevenidos da sua assembleia de voto porque a Direcção-Geral respectiva não recebeu o dinheiro necessário para isso. O que prova que não há Democracia que resista à falta de dinheiro. E como já sabemos que não há dinheiro que resista a ESTA Democracia, a conclusão é simples. Há que mudar de Democracia!
CRÓNICA DA SEMANA
MÃOS À OBRA
O candidato a Presidente Manuel Alegre disse, na última semana de campanha, que as eleições do último Domingo eram um caso de vida e de morte. Creio que ele falou, verdade aos Portugueses. Com efeito, depois da clamorosa derrota que sofreu, Manuel Alegre morreu politicamente. Depois de duas derrotas, com a votação anterior substancialmente reduzida, com o Bloco de Esquerda a lamentar-se pela má escolha do candidato, com o Partido Socialista a lamentar-se escolha das parcerias, Manuel Alegre acabou. O que, em minha opinião, é o epílogo correcto para aquilo que foi a sua a vida. Com efeito, não basta alguém dizer-se guardião da democracia para que as pessoas corram atrás dela. É necessário fazer funcionar a Democracia em favor do Povo. Sem esse complemento, o serviço ao Povo, Democracia em um conceito vazio de conteúdo. E Manuel Alegre sempre usou o conceito vazio.
Descontente com a sua classe política, os Portugueses que votaram escolheram para seu Presidente o candidato que lhe pareceu mais sério. Cavaco Silva, disse-o e escrevi-o eu muitas vezes, é um homem estruturalmente sério. Merece, por isso, os parabéns de quem espera seriedade na política. Como é óbvio e parece ter ficado evidente para a maioria dos Portugueses, ele não tem culpa que uns quantos, que ao longo do tempo se foram resguardando no guarda-chuva que a sua credibilidade oferecia, tenham decidido molhar-se. E, melhor do que eu, sabem isto aqueles que foram para a rua insinuar a sua eventual desonestidade. Não vou ao ponto de dizer, como ele, que todos os outros haveriam de nascer duas vezes para serem tão sérios como ele. Alguns haverá que se podem acolher com o mesmo carimbo. Mas, para a grande maioria, a expressão usada colhe.
Muitos disseram haver um fenómeno preocupante no resultado destas eleições. O da abstenção. Um pouco mais de metade dos portugueses entendeu que os políticos não mereceriam sequer o desgaste das solas originado por uma deslocação às urnas. E, numa primeira aproximação, eu também pensei assim. Que era preocupante. Mas foi sentimento de curta duração. Foi só até ouvir o discurso do Presidente eleito no final dos resultados apurados. O tal discurso que muitos julgaram desnecessário, politicamente incorrecto, recheado de alguma dureza. Aí, os meus sentimentos inverteram-se. Até que enfim, alguém optava pelo politicamente incorrecto. Até que enfim, alguém chamava os bois pelo nome. Até que enfim, alguém preferia trazer ao nosso conhecimento a verdade do seu pensamento, em vez de nos dourar pílulas de sal de azedas. Foi então que me lembrei da história da garrafa meio cheia ou meio vazia. Pese embora a situação real do país, designadamente no domínio económico e social, metade dos portugueses ainda não havia desistido. Não é muito. É só metade. Mas, caramba, nós já fizemos mais com menos!
Vistos com estes olhos, os resultados das eleições traziam boas notícias. A linguagem meramente política tinha sido derrotada. Um modo sério de estar na política tinha saído vitorioso. A conclusão do silogismo é fácil. Aqueles que esperam seriedade na política ainda não desistiram. Ainda julgam que é possível. E, ao agirem como agiram, não só indo dizer quem queriam mas também ao escolherem quem escolheram, tinham feito mais pela salvação do país do que aqueles que já só acreditam em que não há remédio. E isto são boas notícias. São tão boas notícias que, logo a seguir, em vez de se dizer que “era inevitável que Portugal recorresse à Europa e ao FMI para se reequilibrar”, se começou a dizer que Portugal “corre o risco de ter de recorrer à Europa e ao FMI para se reequilibrar”. Uma diferença subtil mas profundamente significativa.
Dir-se-á que o Presidente não tem grandes armas para esgrimir. O que, até certo ponto, é verdade. Os poderes do Presidente para mudar Portugal são mais passivos do que activos. Mas há algo que o Presidente pode fazer. Algo que a sua experiência governativa – a mais rica disponível – pode e deve justificar. Ele pode – como aliás prometeu naquele seu notável discurso de encerramento das eleições – falar verdade aos portugueses em todas as circunstâncias. Tendo em conta que, se o fizer, tem, provavelmente, três quartos dos portugueses disponíveis para o ouvir. E, se assim for, então os desmandos governativos tiveram, no passado Domingo, o seu canto do cisne.
Acresce que mais boas notícias se vieram juntar a estas. Com efeito, naquela que foi eventualmente a sua mais marcante afirmação no pós-eleições, o líder do principal partido da oposição, Passos Coelho, afirmou ser necessário “mudar estruturalmente de modelo”. Fica-se na dúvida se se refere apenas ao modelo económico que tem governado o país ou quer também abranger o modelo político. Foi pena não ter sido mais claro, para se enquadrar na tónica inaugurada pelo Presidente. Mas mal irá se não estiver a referir-se também ao modelo político. É que a verdadeira reforma, a urgente reforma, a realizar no país é a do modelo político:
- Reduzindo o número de políticos remunerados;
- Aumentando os poderes presidenciais, de acordo com a legitimidade democrática;
- Caminhando para a descentralização/regionalização do país;
- Criando obstáculos à manutenção do poder por parte de suspeitos de abuso;
- Agilizando a Justiça;
- Dignificando as agentes de Educação;
- Protegendo os necessitados e SÓ estes.
- Fazendo do Trabalho o valor social mais precioso.
A Esquerda já percebeu que podem estar em curso grandes mudanças do modelo político. Percebeu-o a partir do resultado das eleições e do discurso final do Presidente. Por isso está mobilizada, na Comunicação Social, num contra-ataque feroz. Do Partido Socialista ao Bloco de Esquerda, todos estão ao ataque. Retomando os temas que enfeitaram a campanha dos seus candidatos. Para mim, não preciso de maior confirmação de que estas eleições e os seus resultados colocaram o dedo na ferida. Com dor.
Como resultado de tudo isto, creio que se abriu uma janela de esperança. Uma réstia só, mas de qualquer modo, uma réstia de esperança. Faltará agora encetar a caminhada. Há cinco anos para regenerar Portugal. Líder há. Agentes também há. Não falta que fazer. Falta apenas pôr mãos à obra. Vamos.
***
P.S. – Não sei se os Portugueses estiveram atentos à nobreza do discurso final do candidato Fernando Nobre…
Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 27/1/2011
O candidato a Presidente Manuel Alegre disse, na última semana de campanha, que as eleições do último Domingo eram um caso de vida e de morte. Creio que ele falou, verdade aos Portugueses. Com efeito, depois da clamorosa derrota que sofreu, Manuel Alegre morreu politicamente. Depois de duas derrotas, com a votação anterior substancialmente reduzida, com o Bloco de Esquerda a lamentar-se pela má escolha do candidato, com o Partido Socialista a lamentar-se escolha das parcerias, Manuel Alegre acabou. O que, em minha opinião, é o epílogo correcto para aquilo que foi a sua a vida. Com efeito, não basta alguém dizer-se guardião da democracia para que as pessoas corram atrás dela. É necessário fazer funcionar a Democracia em favor do Povo. Sem esse complemento, o serviço ao Povo, Democracia em um conceito vazio de conteúdo. E Manuel Alegre sempre usou o conceito vazio.
Descontente com a sua classe política, os Portugueses que votaram escolheram para seu Presidente o candidato que lhe pareceu mais sério. Cavaco Silva, disse-o e escrevi-o eu muitas vezes, é um homem estruturalmente sério. Merece, por isso, os parabéns de quem espera seriedade na política. Como é óbvio e parece ter ficado evidente para a maioria dos Portugueses, ele não tem culpa que uns quantos, que ao longo do tempo se foram resguardando no guarda-chuva que a sua credibilidade oferecia, tenham decidido molhar-se. E, melhor do que eu, sabem isto aqueles que foram para a rua insinuar a sua eventual desonestidade. Não vou ao ponto de dizer, como ele, que todos os outros haveriam de nascer duas vezes para serem tão sérios como ele. Alguns haverá que se podem acolher com o mesmo carimbo. Mas, para a grande maioria, a expressão usada colhe.
Muitos disseram haver um fenómeno preocupante no resultado destas eleições. O da abstenção. Um pouco mais de metade dos portugueses entendeu que os políticos não mereceriam sequer o desgaste das solas originado por uma deslocação às urnas. E, numa primeira aproximação, eu também pensei assim. Que era preocupante. Mas foi sentimento de curta duração. Foi só até ouvir o discurso do Presidente eleito no final dos resultados apurados. O tal discurso que muitos julgaram desnecessário, politicamente incorrecto, recheado de alguma dureza. Aí, os meus sentimentos inverteram-se. Até que enfim, alguém optava pelo politicamente incorrecto. Até que enfim, alguém chamava os bois pelo nome. Até que enfim, alguém preferia trazer ao nosso conhecimento a verdade do seu pensamento, em vez de nos dourar pílulas de sal de azedas. Foi então que me lembrei da história da garrafa meio cheia ou meio vazia. Pese embora a situação real do país, designadamente no domínio económico e social, metade dos portugueses ainda não havia desistido. Não é muito. É só metade. Mas, caramba, nós já fizemos mais com menos!
Vistos com estes olhos, os resultados das eleições traziam boas notícias. A linguagem meramente política tinha sido derrotada. Um modo sério de estar na política tinha saído vitorioso. A conclusão do silogismo é fácil. Aqueles que esperam seriedade na política ainda não desistiram. Ainda julgam que é possível. E, ao agirem como agiram, não só indo dizer quem queriam mas também ao escolherem quem escolheram, tinham feito mais pela salvação do país do que aqueles que já só acreditam em que não há remédio. E isto são boas notícias. São tão boas notícias que, logo a seguir, em vez de se dizer que “era inevitável que Portugal recorresse à Europa e ao FMI para se reequilibrar”, se começou a dizer que Portugal “corre o risco de ter de recorrer à Europa e ao FMI para se reequilibrar”. Uma diferença subtil mas profundamente significativa.
Dir-se-á que o Presidente não tem grandes armas para esgrimir. O que, até certo ponto, é verdade. Os poderes do Presidente para mudar Portugal são mais passivos do que activos. Mas há algo que o Presidente pode fazer. Algo que a sua experiência governativa – a mais rica disponível – pode e deve justificar. Ele pode – como aliás prometeu naquele seu notável discurso de encerramento das eleições – falar verdade aos portugueses em todas as circunstâncias. Tendo em conta que, se o fizer, tem, provavelmente, três quartos dos portugueses disponíveis para o ouvir. E, se assim for, então os desmandos governativos tiveram, no passado Domingo, o seu canto do cisne.
Acresce que mais boas notícias se vieram juntar a estas. Com efeito, naquela que foi eventualmente a sua mais marcante afirmação no pós-eleições, o líder do principal partido da oposição, Passos Coelho, afirmou ser necessário “mudar estruturalmente de modelo”. Fica-se na dúvida se se refere apenas ao modelo económico que tem governado o país ou quer também abranger o modelo político. Foi pena não ter sido mais claro, para se enquadrar na tónica inaugurada pelo Presidente. Mas mal irá se não estiver a referir-se também ao modelo político. É que a verdadeira reforma, a urgente reforma, a realizar no país é a do modelo político:
- Reduzindo o número de políticos remunerados;
- Aumentando os poderes presidenciais, de acordo com a legitimidade democrática;
- Caminhando para a descentralização/regionalização do país;
- Criando obstáculos à manutenção do poder por parte de suspeitos de abuso;
- Agilizando a Justiça;
- Dignificando as agentes de Educação;
- Protegendo os necessitados e SÓ estes.
- Fazendo do Trabalho o valor social mais precioso.
A Esquerda já percebeu que podem estar em curso grandes mudanças do modelo político. Percebeu-o a partir do resultado das eleições e do discurso final do Presidente. Por isso está mobilizada, na Comunicação Social, num contra-ataque feroz. Do Partido Socialista ao Bloco de Esquerda, todos estão ao ataque. Retomando os temas que enfeitaram a campanha dos seus candidatos. Para mim, não preciso de maior confirmação de que estas eleições e os seus resultados colocaram o dedo na ferida. Com dor.
Como resultado de tudo isto, creio que se abriu uma janela de esperança. Uma réstia só, mas de qualquer modo, uma réstia de esperança. Faltará agora encetar a caminhada. Há cinco anos para regenerar Portugal. Líder há. Agentes também há. Não falta que fazer. Falta apenas pôr mãos à obra. Vamos.
***
P.S. – Não sei se os Portugueses estiveram atentos à nobreza do discurso final do candidato Fernando Nobre…
Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 27/1/2011
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1756, nasceu o compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart.
Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa, maravilhando a todos com seu talento precoce. Chegando à adolescência foi contratado como músico da corte em Salzburgo, porém as limitações da vida musical na cidade o impeliram a buscar um novo cargo em outras cortes, mas sem sucesso. Ao visitar Viena em 1781 com seu patrão, desentendeu-se com ele e solicitou demissão, optando por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos viram surgir algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidos, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura deram origem a diversas lendas. Deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos.
Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara. Sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos, e sua imagem se tornou um ícone popular.
Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa, maravilhando a todos com seu talento precoce. Chegando à adolescência foi contratado como músico da corte em Salzburgo, porém as limitações da vida musical na cidade o impeliram a buscar um novo cargo em outras cortes, mas sem sucesso. Ao visitar Viena em 1781 com seu patrão, desentendeu-se com ele e solicitou demissão, optando por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos viram surgir algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidos, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura deram origem a diversas lendas. Deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos.
Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara. Sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos, e sua imagem se tornou um ícone popular.
26.1.11
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
RECORDAR É VIVER
Elvis Presley. Aqui, com 16 anos. No seu primeiro filme - "Balada Sangrenta"- Cantando "King Creole".
MEMÓRIA
CONTRADIÇÃO
Por um momento, raro embora, estou de acordo com Carvalho da Silva, o líder da Intersindical. Os funcionários públicos não são nenhuma cãozoada. Na medida em que uma cãozoada é uma matilha de cães e só cães. E nós sabemos que os funcionários públicos não são todos iguais. Que, tal e qual nas outras profissões, há funcionários públicos de muita qualidade. Muitos, esforçados servidores, não se poupam a esforços para corresponder ao que deles se espera. Outros, muitos, para quem a repartição, ou a escola, ou o posto médico, ou o tribunal, ou a câmara, mais parecem um local de veraneio. São imensas, sem conta, as histórias que chegam ao meu conhecimento. Para já não falar na experiência própria. Funcionários que lêm o jornal no seu local de trabalho. Que marcam o cartão de ponto e logo fogem. Para o bar. Para o cabeleireiro. Para o supermercado. Que ficam em casa, com a alegação de doença, ao primeiro pingo do nariz, se não sem razão alguma. Já é mais difícil, agora, estar a jogar a batalha naval com o computador. Mas ainda se consegue. Ou ir para as salas de chat da internet, se há condições para isso. Porém, se a qualidade dos funcionários públicos é igual, em média, à de tantas outras profissões, à de tantos outras categorias de empregados, o problema dos maus funcionários ganha maior dimensão e importância na função pública. Porque os funcionários públicos são pagos pelo nosso dinheiro e não pelo de algum patrão privado. E devido à prática ausência de sanções.
Se falamos com um funcionário público e abordamos este tema, encontramos quase sempre dois argumentos. O primeiro, que os funcionários públicos não são todos iguais. Com o que acima manifestei o meu acordo. E o segundo, que, na função pública, não há incentivo nenhum ao trabalho esforçado. Como há uma semana era dito numa coluna deste jornal, "o funcionário público esforçado apenas ganha chegar mais cansado à idade da reforma". É um argumento que deve ser considerado cautelosamente. Porque entendo que tal argumento, paradoxalmente, só se aplica aos funcionários públicos esforçados, relativamente aos que nada ou pouco fazem.
Os funcionários públicos gozam de um privilégio que mais ninguém tem no país. Um privilégio no qual, se atentassem bem, encontrariam incentivo a esforçarem-se como ninguém. Um privilégio sempre valioso. Mas cuja valia surge, desmedida, inaudita, esmagadora, em tempos de crise como os que vamos vivendo. Enquanto todos os dias centenas de trabalhadores vão caindo na miséria do desemprego, o funcionário público tem o seu emprego garantido. Enquanto centenas de milhar de portugueses vão olhando as mãos vazias de pão, o funcionário público vê o seu ordenado mensal creditado na conta bem antes de ter acabado o mês de trabalho que o justifica. Enquanto outros milhares de portugueses vão recebendo, tarde e a más horas, o funcionário público recebe na hora certa. Enquanto os pequenos comerciantes vão olhando a gaveta vazia, o funcionário público continua a sacar os seus cheques, por magros que sejam, com regularidade. O país - isto é, todos nós - pode falir. Os portugueses que dão crédito ao Estado podem esperar meses para receber o seu. Pode o Estado pagar tarde e a más horas aquilo que consome. Mas, na hora certa, o ordenado do funcionário público estará na sua conta. Para o funcionário público, tanto faz que faça sol ou chuva económica, que faça calor ou frio no país. O funcionário público, sempre sentirá, pelo menos, a tepidez de um clima outonal. Privilégio incrível, em tempos apregoados como sendo de igualdade. É aqui que chega o meu desacordo com o tal líder sindical. É que ele não vê que ao lutar pelos funcionários públicos - como seguramente lhe compete - mas sem chamar a atenção para os privilégios destes - como também lhe deveria competir - está a ser tremendamente injusto para com todos os demais portugueses que no trabalho encontram a única fonte de seiva. Quando encontram trabalho.
Sendo assim, o tal argumento - de que o funcionário esforçado apenas chega mais cansado ao fim da carreira - apenas é válido no plano interno dos funcionários, na oposição fundamental que se estabelece entre os que pretendem cumprir e aqueles que não cumprem. Os esforçados fazem jus ao privilégio do emprego vitalício. Porque ganhando pouco, apesar de tudo tentam cumprir. Os outros, os que não fazem pelo menos o que podem, isto é, o seu dever, não justificam o privilégio. E esta é uma questão que deverá colocar-se - que seguramente se colocará - num futuro próximo. Na impossibilidade de melhorar as condições de retribuição dos funcionários públicos - não só porque o Estado está meio falido, mas também porque tal seria injusto para os que não cumprem - há que criar condições para despedir os funcionários públicos preguiçosos, incompetentes, desleixados. E, assim, será seguramente, possível, pagar melhor aos outros.
Não obstante este longo preâmbulo, acho que o Governo acaba de cair numa grande contradição. Ao negar aumentos a funcionários públicos que ganhem a ninharia de mil euros por mês e ao anunciar, simultâneamente, que o mau tempo já passou. Não se pode criar a ideia de que o país iniciou a recuperação e, ao mesmo tempo, dizer que não se pode dar um tratamento justo a todos os funcionários públicos que se esforçam. Mesmo que isso signifique, como significaria, pagar mais a quem nem o pouco justifica. Enquanto se dizia que os tempos eram difíceis, vá que não vá. Agora, isto torna-se numa contradição insanável.
O Governo perdeu uma oportunidade única de acrescentar o seu visível esforço de inversão do clima pessimista que grassa no país. Sabemos que as coisas não estão tão brilhantes como nos querem fazer crer. Mas também sabemos que a economia depende muito do clima psicológico. E que algo muito repetido, mesmo que não seja inteiramente verdade, nisso se torna se repetido até à exaustão. O Governo perdeu uma boa oportunidade de tentar agarrar os funcionários públicos para o esforço acrescido que é necessário para tornar verdade o que o Governo diz que é. Para os arrastar, pelo menos os mais dedicados, para a tarefa comum. Nesses termos, é uma tolice rematada punir grande parte dos funcionários públicos. Presumivelmente os melhores e mais necessários. Os que ganham mais. E até acontece que a condição se agrava quando temos notícia de que o Governo permitiu o aumento significativo das retribuições a determinadas categorias de servidores públicos, com cargos de gestão. Estou mesmo de acordo com o argumento usado para o justificar. Se queremos ter serviços públicos de qualidade, temos que os ter bem dirigidos. E, na concorrência que se estabelece pelos bons gestores, há que puxar os cordões à bolsa para contratar os melhores ou para sequer os manter. Mas o argumento, assim colocado, serve a todos os escalões de serviço. Também deveria servir para a grande massa dos funcionários públicos. Dir-se-á que muitos o não merecem. Pela argumentação inicial destas linhas se vê que é, com muita probabilidade, verdade. Mas torna-se numa tremenda injustiça punir os bons para castigar os maus. Uma injustiça que mostra, mais do que qualquer outra coisa, como o privilégio do emprego vitalício é o grande cancro da função pública. E isto será verdade quer os dirigentes sindicais queiram quer não.
Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 27/1/2004
Por um momento, raro embora, estou de acordo com Carvalho da Silva, o líder da Intersindical. Os funcionários públicos não são nenhuma cãozoada. Na medida em que uma cãozoada é uma matilha de cães e só cães. E nós sabemos que os funcionários públicos não são todos iguais. Que, tal e qual nas outras profissões, há funcionários públicos de muita qualidade. Muitos, esforçados servidores, não se poupam a esforços para corresponder ao que deles se espera. Outros, muitos, para quem a repartição, ou a escola, ou o posto médico, ou o tribunal, ou a câmara, mais parecem um local de veraneio. São imensas, sem conta, as histórias que chegam ao meu conhecimento. Para já não falar na experiência própria. Funcionários que lêm o jornal no seu local de trabalho. Que marcam o cartão de ponto e logo fogem. Para o bar. Para o cabeleireiro. Para o supermercado. Que ficam em casa, com a alegação de doença, ao primeiro pingo do nariz, se não sem razão alguma. Já é mais difícil, agora, estar a jogar a batalha naval com o computador. Mas ainda se consegue. Ou ir para as salas de chat da internet, se há condições para isso. Porém, se a qualidade dos funcionários públicos é igual, em média, à de tantas outras profissões, à de tantos outras categorias de empregados, o problema dos maus funcionários ganha maior dimensão e importância na função pública. Porque os funcionários públicos são pagos pelo nosso dinheiro e não pelo de algum patrão privado. E devido à prática ausência de sanções.
Se falamos com um funcionário público e abordamos este tema, encontramos quase sempre dois argumentos. O primeiro, que os funcionários públicos não são todos iguais. Com o que acima manifestei o meu acordo. E o segundo, que, na função pública, não há incentivo nenhum ao trabalho esforçado. Como há uma semana era dito numa coluna deste jornal, "o funcionário público esforçado apenas ganha chegar mais cansado à idade da reforma". É um argumento que deve ser considerado cautelosamente. Porque entendo que tal argumento, paradoxalmente, só se aplica aos funcionários públicos esforçados, relativamente aos que nada ou pouco fazem.
Os funcionários públicos gozam de um privilégio que mais ninguém tem no país. Um privilégio no qual, se atentassem bem, encontrariam incentivo a esforçarem-se como ninguém. Um privilégio sempre valioso. Mas cuja valia surge, desmedida, inaudita, esmagadora, em tempos de crise como os que vamos vivendo. Enquanto todos os dias centenas de trabalhadores vão caindo na miséria do desemprego, o funcionário público tem o seu emprego garantido. Enquanto centenas de milhar de portugueses vão olhando as mãos vazias de pão, o funcionário público vê o seu ordenado mensal creditado na conta bem antes de ter acabado o mês de trabalho que o justifica. Enquanto outros milhares de portugueses vão recebendo, tarde e a más horas, o funcionário público recebe na hora certa. Enquanto os pequenos comerciantes vão olhando a gaveta vazia, o funcionário público continua a sacar os seus cheques, por magros que sejam, com regularidade. O país - isto é, todos nós - pode falir. Os portugueses que dão crédito ao Estado podem esperar meses para receber o seu. Pode o Estado pagar tarde e a más horas aquilo que consome. Mas, na hora certa, o ordenado do funcionário público estará na sua conta. Para o funcionário público, tanto faz que faça sol ou chuva económica, que faça calor ou frio no país. O funcionário público, sempre sentirá, pelo menos, a tepidez de um clima outonal. Privilégio incrível, em tempos apregoados como sendo de igualdade. É aqui que chega o meu desacordo com o tal líder sindical. É que ele não vê que ao lutar pelos funcionários públicos - como seguramente lhe compete - mas sem chamar a atenção para os privilégios destes - como também lhe deveria competir - está a ser tremendamente injusto para com todos os demais portugueses que no trabalho encontram a única fonte de seiva. Quando encontram trabalho.
Sendo assim, o tal argumento - de que o funcionário esforçado apenas chega mais cansado ao fim da carreira - apenas é válido no plano interno dos funcionários, na oposição fundamental que se estabelece entre os que pretendem cumprir e aqueles que não cumprem. Os esforçados fazem jus ao privilégio do emprego vitalício. Porque ganhando pouco, apesar de tudo tentam cumprir. Os outros, os que não fazem pelo menos o que podem, isto é, o seu dever, não justificam o privilégio. E esta é uma questão que deverá colocar-se - que seguramente se colocará - num futuro próximo. Na impossibilidade de melhorar as condições de retribuição dos funcionários públicos - não só porque o Estado está meio falido, mas também porque tal seria injusto para os que não cumprem - há que criar condições para despedir os funcionários públicos preguiçosos, incompetentes, desleixados. E, assim, será seguramente, possível, pagar melhor aos outros.
Não obstante este longo preâmbulo, acho que o Governo acaba de cair numa grande contradição. Ao negar aumentos a funcionários públicos que ganhem a ninharia de mil euros por mês e ao anunciar, simultâneamente, que o mau tempo já passou. Não se pode criar a ideia de que o país iniciou a recuperação e, ao mesmo tempo, dizer que não se pode dar um tratamento justo a todos os funcionários públicos que se esforçam. Mesmo que isso signifique, como significaria, pagar mais a quem nem o pouco justifica. Enquanto se dizia que os tempos eram difíceis, vá que não vá. Agora, isto torna-se numa contradição insanável.
O Governo perdeu uma oportunidade única de acrescentar o seu visível esforço de inversão do clima pessimista que grassa no país. Sabemos que as coisas não estão tão brilhantes como nos querem fazer crer. Mas também sabemos que a economia depende muito do clima psicológico. E que algo muito repetido, mesmo que não seja inteiramente verdade, nisso se torna se repetido até à exaustão. O Governo perdeu uma boa oportunidade de tentar agarrar os funcionários públicos para o esforço acrescido que é necessário para tornar verdade o que o Governo diz que é. Para os arrastar, pelo menos os mais dedicados, para a tarefa comum. Nesses termos, é uma tolice rematada punir grande parte dos funcionários públicos. Presumivelmente os melhores e mais necessários. Os que ganham mais. E até acontece que a condição se agrava quando temos notícia de que o Governo permitiu o aumento significativo das retribuições a determinadas categorias de servidores públicos, com cargos de gestão. Estou mesmo de acordo com o argumento usado para o justificar. Se queremos ter serviços públicos de qualidade, temos que os ter bem dirigidos. E, na concorrência que se estabelece pelos bons gestores, há que puxar os cordões à bolsa para contratar os melhores ou para sequer os manter. Mas o argumento, assim colocado, serve a todos os escalões de serviço. Também deveria servir para a grande massa dos funcionários públicos. Dir-se-á que muitos o não merecem. Pela argumentação inicial destas linhas se vê que é, com muita probabilidade, verdade. Mas torna-se numa tremenda injustiça punir os bons para castigar os maus. Uma injustiça que mostra, mais do que qualquer outra coisa, como o privilégio do emprego vitalício é o grande cancro da função pública. E isto será verdade quer os dirigentes sindicais queiram quer não.
Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 27/1/2004
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1880, nasceu o General americano Douglas Mac Arthur, um dos heróis americanos da II Guerra Mundial.
Em 1930 foi o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos em 1932, tendo sido duramente criticado pela repressão a veteranos de guerra, saindo do Exército em 1937.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial, retornou para a frente de batalha, sendo nomeado chefe de operações no Sudeste Asiático, combatendo a expansão japonesa pelo Oceano Pacífico, onde comandou a reação americana.
O momento mais baixo deste período foi a retirada das Filipinas, na altura um protetorado do EUA, tendo fugido com a sua família, nos últimos dias de batalha. Os seus detractores nunca perdoaram esta fuga, enquanto os seus defensores argumentam que apenas por ordem directa do Presidente aceitou deixar as suas tropas. Em defesa destes, temos o facto de MacArthur ter sido posteriormente condecorado por Franklin Roosevelt com a mais alta condecoração militar de seu país, a Medalha de Honra do Congresso.
O seu nome ficará para sempre associado à reconquista das Filipinas por parte das tropas norte americanas, cumprindo a sua famosa promessa de regresso "I Shall Return" efectuada dois anos antes.
A sua actuação ao longo destes anos, concedeu-lhe um lugar ímpar na história da Segunda Guerra Mundial, sendo considerado um dos maiores comandantes militares do século XX e um dos maiores militares norte americanos de todos os tempos, tendo sido juntamente com o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, o General George Marshall e com o General Dwight "IKE" Eisenhower os únicos generais de 5 estrelas do Exército dos Estados Unidos.
Em 1930 foi o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos em 1932, tendo sido duramente criticado pela repressão a veteranos de guerra, saindo do Exército em 1937.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial, retornou para a frente de batalha, sendo nomeado chefe de operações no Sudeste Asiático, combatendo a expansão japonesa pelo Oceano Pacífico, onde comandou a reação americana.
O momento mais baixo deste período foi a retirada das Filipinas, na altura um protetorado do EUA, tendo fugido com a sua família, nos últimos dias de batalha. Os seus detractores nunca perdoaram esta fuga, enquanto os seus defensores argumentam que apenas por ordem directa do Presidente aceitou deixar as suas tropas. Em defesa destes, temos o facto de MacArthur ter sido posteriormente condecorado por Franklin Roosevelt com a mais alta condecoração militar de seu país, a Medalha de Honra do Congresso.
O seu nome ficará para sempre associado à reconquista das Filipinas por parte das tropas norte americanas, cumprindo a sua famosa promessa de regresso "I Shall Return" efectuada dois anos antes.
A sua actuação ao longo destes anos, concedeu-lhe um lugar ímpar na história da Segunda Guerra Mundial, sendo considerado um dos maiores comandantes militares do século XX e um dos maiores militares norte americanos de todos os tempos, tendo sido juntamente com o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, o General George Marshall e com o General Dwight "IKE" Eisenhower os únicos generais de 5 estrelas do Exército dos Estados Unidos.
25.1.11
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1867, nasceu a feminista portuguesa Adelaide Cabete.
Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto e em 1912 reivindicou também o direito ao voto feminino, sendo em 1933, a primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu, a Constituição Portuguesa.
Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto e em 1912 reivindicou também o direito ao voto feminino, sendo em 1933, a primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu, a Constituição Portuguesa.
24.1.11
FRASE DO DIA
"Cavaco Silva assumiu-se ontem como o Presidente do Portugal inteiro, numa referência ao facto de ter ganho em todo o pais."
Miguel Gaspar - PÚBLICO - 24/1/2011
***
A maldade de um jornalista! Toda a gente entendeu que Cavaco quis dizer a frase habitual destas circunstâncias, que era o Presidente de todos os Portugueses, dos que votaram nele e dos que não votaram nele. Mas o desespero e a maldade podem conduzir um homem que escreve num diário de referência a esta barbaridade!
Paciência, Miguel. O teu preferido foi clamorosamente DERROTADO! Mais um bocadinho e tinhas afirmado que o Povo era estúpido!
Miguel Gaspar - PÚBLICO - 24/1/2011
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A maldade de um jornalista! Toda a gente entendeu que Cavaco quis dizer a frase habitual destas circunstâncias, que era o Presidente de todos os Portugueses, dos que votaram nele e dos que não votaram nele. Mas o desespero e a maldade podem conduzir um homem que escreve num diário de referência a esta barbaridade!
Paciência, Miguel. O teu preferido foi clamorosamente DERROTADO! Mais um bocadinho e tinhas afirmado que o Povo era estúpido!
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1965, faleceu o político inglês Sir Winston Churchill.
Um herói da II Guerra Mundial, tendo, numa fase inicial, sido a única resistência ao expansionismo nazi. Apesar da carreira política de Churchill ser marcada por ocupar posições de destaque dentro do governo britânico em ambas as grandes guerras do século XX, pela análise de seus discursos verifica-se sempre uma busca pela paz, tendo chamado a Segunda Guerra Mundial de "a guerra desnecessária", defendendo a ideia que os países europeus deveriam ter impedido a Alemanha de recompor suas forças armadas antes da guerra, visando a evitá-la. Churchill acreditava que a entrada dos Estados Unidos da América na guerra era essencial para a derrota dos nazistas, criando grandes laços com os estadunidenses e com o presidente Franklin Roosevelt, tendo feito com este diversos contatos, entre eles a concepção da Carta do Atlântico em 1941. Apesar de ser incondicionamente antinazista[1], Churchill era defensor da higiene racial.
Um herói da II Guerra Mundial, tendo, numa fase inicial, sido a única resistência ao expansionismo nazi. Apesar da carreira política de Churchill ser marcada por ocupar posições de destaque dentro do governo britânico em ambas as grandes guerras do século XX, pela análise de seus discursos verifica-se sempre uma busca pela paz, tendo chamado a Segunda Guerra Mundial de "a guerra desnecessária", defendendo a ideia que os países europeus deveriam ter impedido a Alemanha de recompor suas forças armadas antes da guerra, visando a evitá-la. Churchill acreditava que a entrada dos Estados Unidos da América na guerra era essencial para a derrota dos nazistas, criando grandes laços com os estadunidenses e com o presidente Franklin Roosevelt, tendo feito com este diversos contatos, entre eles a concepção da Carta do Atlântico em 1941. Apesar de ser incondicionamente antinazista[1], Churchill era defensor da higiene racial.
23.1.11
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