(continuação)
O governo do reino seria entregue a outras pessoas. Aliás não por muito tempo. Ocultos no passado, ficaram factos que soldaram uma amizade para toda a vida, entre El-Rei e o Morais. Ficaram ainda outros factos que trarão muitos dissabores a El-Rei, numa prova de que a Pátria é semp0re mal-agradecida. Que o digam os soldados que fizeram as campanhas de África, que tanto engrandeceram o Reino. A verdade é que na sequência dos tais ilustres, que nada fizeram de importante - aliás, um deles parece que andava sempre de tanga - El-Rei submeteu-se a um plebiscito popular e, tendo acolhido o parecer favorável da nobreza, do clero e da plebe, passou a governar o Reino. Tinha chegado o momento para agradecer todos quantos durante o tempo conturbado da regência de Tuteres, tinham ajudado El-Rei.
(continua)
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