Um apelo às nossas origens árabes, com um breve passeio pela Andaluzia.
. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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31.5.09
PENSAMENTO DO DIA
O periódico El País, da vizinha Espanha, desancou o sistema financeiro português com os casos BPN e BPP. O El país pertence a Jesus de Polanco, uma criação do socialista espanhol Filipe Gonzalez, muito amigo de José Luís Zapatero e de José Sócrates, já dominante num importante grupo de media em Portugal, o homem para quem trabalhou Pina Moura, arrasa o nosso país, porventura pensando ser útil a Sócrates e a Vital Moreira. A vassourada torna-se imperiosa,
FRASE DO DIA
FIGURA DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1469, nasceu aquele que viria a ser D. Manuel I, Rei de Portugal.
Cognominado de O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado, pelos eventos felizes que o levaram ao trono e que ocorreram no seu reinado, designadamente a descoberta do caminho marítimo para a Índia e a do Brasil. Foi o primeiro rei a assumir o título de Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.
Cognominado de O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado, pelos eventos felizes que o levaram ao trono e que ocorreram no seu reinado, designadamente a descoberta do caminho marítimo para a Índia e a do Brasil. Foi o primeiro rei a assumir o título de Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.
SORRISO DO DIA (II)
30.5.09
INTERLÚDIO
Um jovem LUCIANO PAVAROTTI cantando divinalmente a célebre ária da ópera Rigoletto, LA DONA E MOBILE.
PENSAMENTO DO DIA
FRASE DO DIA
FIGURA DO DIA
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
ESCRITO NA PEDRA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1431, morreu, queimada no fogueira, a heroína francesa Joana d'Arc.
Por vezes chamada de donzela de Orléans, é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses. Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.
Por vezes chamada de donzela de Orléans, é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses. Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.
SORRISO DO DIA (II)
Era um concurso para candidatos a locutor. E entre os muitos apareceram, chegou a vez de um rapaz responder ao inquérito preliminar.
- Como é que se chama? - perguntou o encarregado da selecção.
- Jojoão dada Silsilsilva Sansantos...
O encarregado da selecção olhou-o, meio zangado, meio divertido, e perguntou-lhe:
- E vosê julga que assim, gago, vai conseguir o lugar?...
- Gago o caraças! Gago era o meu pai e o estúpido do conservador do Registo Civil registou-me com esse nome...
- Como é que se chama? - perguntou o encarregado da selecção.
- Jojoão dada Silsilsilva Sansantos...
O encarregado da selecção olhou-o, meio zangado, meio divertido, e perguntou-lhe:
- E vosê julga que assim, gago, vai conseguir o lugar?...
- Gago o caraças! Gago era o meu pai e o estúpido do conservador do Registo Civil registou-me com esse nome...
29.5.09
PENSAMENTO DO DIA
FRASE DO DIA
FIGURA DO DIA
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1500, faleceu o navegador português Bartolomeu Dias.
Marinheiro experiente, o primeiro a chegar ao Cabo das Tormentas, como o batizou em 1488 (chamado assim pois lá encontrou grandes vendavais e tempestades), um dos mais importantes acontecimentos da história das navegações. A expedição partiu de Lisboa em Agosto de 1487 a bordo levavam dois negros e quatro negras, capturados por Diogo Cão na costa ocidental africana. Bem alimentados e vestidos, serão largados na costa oriental para que testemunhem junto daquelas populações daquelas regiões a bondade e grandeza dos portugueses, e ao mesmo tempo recolher informações sobre o reino do Preste João. Em Dezembro atingiu a costa da actual Namíbia, o ponto mais a sul cartografado pela expedição de Diogo Cão. Continuando para sul, descobriu primeiro a Angra dos Ilhéus, sendo assaltado, em seguida, por um violento temporal. Treze dias depois, procurou a costa, encontrando apenas o mar. Aproveitando os ventos vindos da Antártica que sopram vigorosamente no Atlântico Sul, navegou para nordeste, redescobrindo a costa, que aí já tinha a orientação este-oeste e norte (já para leste do Cabo da Boa Esperança, que foi renomeado pelo rei português D. João II, assegurando a esperança de se chegar à Índia, para comprar as tão necessárias especiarias e outros artigos de luxo.
Marinheiro experiente, o primeiro a chegar ao Cabo das Tormentas, como o batizou em 1488 (chamado assim pois lá encontrou grandes vendavais e tempestades), um dos mais importantes acontecimentos da história das navegações. A expedição partiu de Lisboa em Agosto de 1487 a bordo levavam dois negros e quatro negras, capturados por Diogo Cão na costa ocidental africana. Bem alimentados e vestidos, serão largados na costa oriental para que testemunhem junto daquelas populações daquelas regiões a bondade e grandeza dos portugueses, e ao mesmo tempo recolher informações sobre o reino do Preste João. Em Dezembro atingiu a costa da actual Namíbia, o ponto mais a sul cartografado pela expedição de Diogo Cão. Continuando para sul, descobriu primeiro a Angra dos Ilhéus, sendo assaltado, em seguida, por um violento temporal. Treze dias depois, procurou a costa, encontrando apenas o mar. Aproveitando os ventos vindos da Antártica que sopram vigorosamente no Atlântico Sul, navegou para nordeste, redescobrindo a costa, que aí já tinha a orientação este-oeste e norte (já para leste do Cabo da Boa Esperança, que foi renomeado pelo rei português D. João II, assegurando a esperança de se chegar à Índia, para comprar as tão necessárias especiarias e outros artigos de luxo.
SORRISO DO DIA (II)
O soldado foi enviado para o pelotão de guarda de fronteira, no meio do deserto. O sargento mostra-lhe todo o acampamento e diz quais são as regras básicas. De repente o soldado dá-se conta de que não há mulheres nas redondezas e pergunta ao sargento como é que fazem para aliviar as necessidades sexuais. O sargento explica-lhe que há um barril com um buraco atrás da barraca lá ao fundo. O soldado pergunta:
- Posso ir lá todos os dias?
- Lógico! - responde o sargento - excepto à quarta-feira.
- Mas por que não à quarta-feira?
- Porque a quarta-feira é o teu dia de ficar dentro do barril...
- Posso ir lá todos os dias?
- Lógico! - responde o sargento - excepto à quarta-feira.
- Mas por que não à quarta-feira?
- Porque a quarta-feira é o teu dia de ficar dentro do barril...
28.5.09
PENSAMENTO DO DIA
FRASE DO DIA
FIGURA DO DIA
MEMÓRIA
Durante anos, ele deteve o poder. Tinha-o conquistado numa hora difícil. Usou-o inicialmente com precaução. Com respeito. Não só para com quem lhe tinha dado o poder, mas também para com todos os que, de um modo ou de outro, foram fazendo parte da sua equipa. Conseguiu que o objecto do seu poder fosse colhendo prestígio. Nas divisões em que o reino onde servia se dividia, conseguiu fazer com que o objecto do seu poder se afirmasse, ano após ano, como candidato a divisões superiores. Muito por força dos seus sucessos, mas também pelo modo como soube personificar em si próprio os êxitos de toda uma equipa, teve multidões ajoelhadas a seus pés, jurando amor eterno. Deve, mesmo, ter julgado, a certo momento, ser uma espécie de deus, capaz de com uma varinha de comando, poder controlar todos os acontecimentos do reino. À voz pequena, diziam alguns dos seus colaboradores que era um déspota, impondo a sua vontade e o seu poder a todos quantos o rodeavam. Mas a verdade é que não aparecia assim em público. ou se aparecia, os sucessos da sua equipa sobrepunham-se a tudo. Por ser assim, e por ter pelo seu lado o apoio cego da massa associativa, nenhum desses seus colaboradores tinha coragem de denunciar os efeitos perniciosos do seu poder, assim exercido, para o bom funcionamento da sua equipa. Pareciam ter apenas uma de duas escolhas: ou comer e calar ou afastar-se. Muitos houve que se afastaram. Depois, encheram os jornais de caserna - que os há muitos no clube - da denúncia de factos aparentemente censuráveis. Mas sem nunca assumirem, pessoal e intransmissivelmmente, a responsabilidade pelas denúncias. E, ano após ano, o poder do detentor do poder, que alguns afirmavam um déspota, cimentou esse poder, enovelou-o, retendo entre os dedos o que pensava serem os fios de comando dos acontecimentos. Como se os acontecimentos ou quem deles é actor fossem todos simples marionetas.
Mas o mundo das marionetas é traiçoeiro. Pela perfeição com que são construídas dão lugar a confusões. E, às vezes, aquilo que pensamos ser uma marioneta é mesmo gente de verdade. Gente. Com cabeça, tronco e membros. Com a cabeça pensa. Com o tronco faz força. E com os membros caminha ou segura. Quando isso acontece e o detentor dos fios disso dá conta, pode ser o cabo dos trabalhos. Subitamente, apercebe-se que já não controla os acontecimentos todos. As multidões, a quem agrada ver alguma presumida marioneta ganhar vida própria, usar a sua própria cabeça para pensar e os seus membros para caminhar ou segurar, voltam as costas ao detentor do poder, abandonam-o, deixam mesmo que ele seja triturado nas crónicas de mal dizer. Chegado aqui, tem dois caminhos. Ou entende que este é o momento certo para abandonar o poder longamente detido, deixando que outros tomem o leme do barco. Ou tenta lutar contra a marcha inexorável do tempo e contra a erosão do poder. Se escolhe a primeira das vias, é cumulado de prebendas e agradecimentos pela obra realizada. Por isso se diz ser este o momento certo para abandonar o poder. Se escolhe a segunda das vias, normalmente só consegue ferir-se a si próprio, por mais nomes que chame às presumidas marionetas. E, na agudização de uma luta perdida, acaba por perder não apenas o antigo poder, mas também o reconhecimento das gentes que o adoraram. Fica só, tristemente só, na margem do caminho. Se o momento certo é o escolhido, as multidões apenas se recordam do bem, esquecendo o mal. Se o momento escolhido é o errado, as multidões esquecem o bem, para recordar apenas o mal
Crónica O MOMENTO CERTO - Magalhães Pinto - MATOSINHOS HOJE - 12/5/2004
Mas o mundo das marionetas é traiçoeiro. Pela perfeição com que são construídas dão lugar a confusões. E, às vezes, aquilo que pensamos ser uma marioneta é mesmo gente de verdade. Gente. Com cabeça, tronco e membros. Com a cabeça pensa. Com o tronco faz força. E com os membros caminha ou segura. Quando isso acontece e o detentor dos fios disso dá conta, pode ser o cabo dos trabalhos. Subitamente, apercebe-se que já não controla os acontecimentos todos. As multidões, a quem agrada ver alguma presumida marioneta ganhar vida própria, usar a sua própria cabeça para pensar e os seus membros para caminhar ou segurar, voltam as costas ao detentor do poder, abandonam-o, deixam mesmo que ele seja triturado nas crónicas de mal dizer. Chegado aqui, tem dois caminhos. Ou entende que este é o momento certo para abandonar o poder longamente detido, deixando que outros tomem o leme do barco. Ou tenta lutar contra a marcha inexorável do tempo e contra a erosão do poder. Se escolhe a primeira das vias, é cumulado de prebendas e agradecimentos pela obra realizada. Por isso se diz ser este o momento certo para abandonar o poder. Se escolhe a segunda das vias, normalmente só consegue ferir-se a si próprio, por mais nomes que chame às presumidas marionetas. E, na agudização de uma luta perdida, acaba por perder não apenas o antigo poder, mas também o reconhecimento das gentes que o adoraram. Fica só, tristemente só, na margem do caminho. Se o momento certo é o escolhido, as multidões apenas se recordam do bem, esquecendo o mal. Se o momento escolhido é o errado, as multidões esquecem o bem, para recordar apenas o mal
Crónica O MOMENTO CERTO - Magalhães Pinto - MATOSINHOS HOJE - 12/5/2004
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