Neste dia, em 452, Átila, o Huno, invade a Itália. Era o início do fim do Império Romano do Ocidente.
O contexto histórico da vida de Átila teve grande trascendência na hora de configurar sua posterior imagem pública: Nos anos da decadência do Império Romano do Ocidente, tanto seus conflitos com Aécio (conhecido frequentemente como "o último romano") como o alheio de sua cultura contribuíram para o cobrir com a máscara de bárbaro feroz e inimigo da civilização, como tem sido retratado em numerosos filmes e outras manifestações artísticas. Os poemas épicos germânicos em que ele aparece nos oferecem um retrato mais complexo: é tanto um aliado nobre e generoso (o Etzel do Cantar dos Nibelungos), como cruel (Atli, na Saga dos Volsung e na Edda poética). Algumas histórias nacionais, porém, o retratam sempre sob uma luz favorável. Na Hungria e Turquia os nomes de Átila e sua última mulher, Ildico, continuam sendo populares atualmente. De forma parecida, o escritor húngaro Geza Gardonyi, em sua novela A láthatatlan ember (publicada no ocidente com o título de "O escravo de Átila" ), oferece uma imagem positiva do rei huno, descrevendo-o como um chefe sábio e querido.
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