"Nunca esteve em cima da mesa recorrer ao Fundo Europeu."
Carlos Costa Pina, Secretário de Estado do Tesouro e Finanças - EXPRESSO - 31/7/2010
***
Isso já nós sabemos! Com este governo, sempre que o assunto é dinheiro, é mais por debaixo da mesa...
. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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31.7.10
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1886, faleceu o compositor e pianista húngaro Franz Liszt.
Foi o criador do poema sinfônico, muito popular no século XIX. No campo da música sacra, salienta-se as 4 oratórias, S. Isabel, S.Stanislaus (incompleta), Christus, e a vanguardista Via Crucis. Escreveu duas sinfonias, a Sinfonia Dante, inspirada na Divina Comédia de Dante Alighieri, e a Sinfonia Fausto, composta por diferentes quadros que caracterizam as personagens de Fausto, do escritor romântico alemão Goethe. Liszt também escreveu inúmeros lieder e peças para música de câmara, das quais se devem destacar as para violino e piano.
A sua Sonata em Si menor, apesar de não ter agradado a Johannes Brahms, que diz ter adormecido durante a sua execução, é provavelmente a obra maior do compositor húngaro. Também muito populares são suas rapsódias húngaras para piano. A Rapsódia n.º 2, a mais conhecida delas, tornou-se muito popular até como trilha sonora de desenhos animados.
Foi o criador do poema sinfônico, muito popular no século XIX. No campo da música sacra, salienta-se as 4 oratórias, S. Isabel, S.Stanislaus (incompleta), Christus, e a vanguardista Via Crucis. Escreveu duas sinfonias, a Sinfonia Dante, inspirada na Divina Comédia de Dante Alighieri, e a Sinfonia Fausto, composta por diferentes quadros que caracterizam as personagens de Fausto, do escritor romântico alemão Goethe. Liszt também escreveu inúmeros lieder e peças para música de câmara, das quais se devem destacar as para violino e piano.
A sua Sonata em Si menor, apesar de não ter agradado a Johannes Brahms, que diz ter adormecido durante a sua execução, é provavelmente a obra maior do compositor húngaro. Também muito populares são suas rapsódias húngaras para piano. A Rapsódia n.º 2, a mais conhecida delas, tornou-se muito popular até como trilha sonora de desenhos animados.
30.7.10
FRASE DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
29.7.10
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
CRÓNICA DA SEMANA
NOTAS DE UM CÉPTICO
Uma primeira metade do ano para esquecer. Porque a segunda metade promete ser “melhor”. Se estas notas não são um compêndio da fantasia, horrível fantasia, que vamos vivendo, então eu nunca existi.
***
2 de Janeiro:
"Com este aumento da dívida externa e do desemprego, a que se junta a desequilíbrio das contas públicas, podemos estar a caminhar para uma situação explosiva”, disse o Presidente da República. Quem sabe se essa não será a solução, explodir com isto tudo e começar de novo?.. Rejeitam-se as propostas de sítio para a colocação da bomba. Ainda alguém propõe que seja no Palácio de São Bento.
5 de Janeiro:
E Manuel Alegre contrapôs: "O que posso dizer-vos neste momento é o mesmo que disse há quatro anos: há um poder dos cidadãos, a democracia é de todos e a República não tem dono". As discrepâncias entre o poeta e o seu líder político José Sócrates não acabam nunca!
11 de Janeiro:
Segundo o Ministério Público, Armando Vara terá recebido 25.000 euros de Manuel Godinho. Mais ou menos uma traineira de robalos.
17 de Janeiro:
E segundo Vitalino Canas, a candidatura de Manuel Alegre vai dividir o Partido. A candidatura de Manuel Alegre (a Presidente da República) vai dividir o Partido. Tudo que não resulta da vontade desse líder iluminado que temos, chamado José Sócrates, divide.
29 de Janeiro:
Este nosso jornal dizia, na última edição, que há juízes que não estão preparados para tratar das insolvências. Se não temos gestores preparados para administrar as empresas nem temos governantes preparados para governar o país, porque raio haviam os juízes de ser excepção?..
1 de Fevereiro:
A Polícia Judiciária descobriu nova mega fraude com sucatas. Para onde quer que nos viremos, só vemos desonestos. E a sucata é que está a dar. O que não admira. O país foi reduzido a um monte de sucata.
7 de Fevereiro:
Em reacção à divulgação das escutas, o primeiro-ministro alega que as conversas são 'privadas' e que as notícias são uma 'infâmia'. Estamos entendidos! Um crime só é crime se os seus autores colocarem previamente um anúncio nos jornais, com assinatura reconhecida, a contarem como é que o vão cometer.
12 de Fevereiro:
Teixeira dos Santos exprime “satisfação” e “orgulho” pela escolha de Constâncio para o Banco Central Europeu, numa atitude em que todos o acompanhamos. Pode ser que, agora, o Banco de Portugal comece a velar pelos interesses dos Portugueses.
26 de Fevereiro:
Segundo Rui Pedro Soares, o Estado não tinha poderes para vetar negócio de compra da TVI. Este homem só arranja confusões!. Então desmente-se, assim, o Primeiro-Ministro José Sócrates, o qual tinha vinda à televisão dizer que proibira o negócio para que ninguém ficasse com a impressão de que o Governo queria esse negócio?
4 de Março:
A decisão de suspender o Jornal de Sexta, de Manuela Moura Guedes, foi, segundo a própria, tomada em Espanha. Tenho um orgulho enorme no nosso Primeiro-Ministro, que até dá ordens aos espanhóis.
7 de Março:
Segundo o Público, Armando Vara está sem nada para fazer no BCP. O que não admira. Os seus principais clientes estão na cadeia.
10 de Março:
Portugal é um país pobre e a Área Metropolitana de Lisboa é a mais rica de todo o país. Não obstante, o Governo prepara-se para fazer os cidadãos pagarem o trânsito nas SCUTS no Norte e não no Sul. Das duas, uma: ou é por temer manifestações ao pé da porta ou está decidido a, já que o país está pobre, não vamos empobrecer Lisboa também.
15 de Março:
Processo do prédio onde Sócrates teve a primeira casa desapareceu da Câmara. O licenciamento das obras então feitas levanta dúvidas. Vão ver que, de desaparecimento em desaparecimento, ainda é o próprio Sócrates que, um dia, vai desaparecer.
22 de Março:
Andamos todos, agora, a tapar os buracos que Maria de Lurdes Rodrigues, anterior Ministra da Educação, abriu. O que devia ser um factor de aprendizagem para os portugueses. O facto de os resultados da governação só se verem a prazo permite que um governante possa fazer desmandos quase irreparáveis.
31 de Março:
João Cravinho afirmou que a corrupção política está à solta. Se persiste em falar assim, os socialistas ainda o promovem, desta vez, a Secretário-Geral das Nações Unidas.
14 de Abril:
Mais uma, para juntar ao molho: os administradores do Tagus Park foram acusados de corrupção passiva, no caso da contratação de Figo em troca do apoio deste a José Sócrates. Desconhece-se quem foi o corruptor activo. Deve ter sido o Pato Donald.
16 de Abril:
Contrapartidas pelo apoio de Figo a José Sócrates somam dois milhões de euros. Dá gosto saber que, num país onde há tanta gente que se vende por um prato de lentilhas, ainda há alguém que apenas se vende por um prato de caviar.
18 de Abril:
"Mansa é a tua tia”, foi o comentário de José Sócrates para Francisco Louçã, no Parlamento. Uma obsessão de José Sócrates, esta, de misturar a família nos seus negócios.
22 de Abril:
Pressionar os nossos políticos actualmente é como pressionar com mais força o botão do controlo remoto quando a pilha está fraca. A solução é apenas uma: mudar as pilhas.
2 de Maio:
Recompensa dos deuses: a mulher que mais contribuiu para o destroço que é a educação dos nossos jovens foi nomeada presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Os Estados Unidos que se cuidem! Ainda acabam no Terceiro Mundo a fazerem-nos companhia.
10 de Maio:
O que é verdadeiramente penoso é pagarmos muito mais em impostos escondidos do que naqueles que conhecemos. É como ser violado durante o sono.
14 de Maio:
“O Governo não tem nenhuma intenção de aumentar os impostos”, disse o Primeiro-Ministro. Sempre coerente este tal Sócrates. Com uma regularidade impressionante.
24 de Maio:
Ninguém sabe dos gravadores que deputado do PS tirou a jornalistas. Já se lembraram de ir ver ao prego? Eles estão com tanta vontade de ajudar Portugal que bem podem ter ido buscar dinheiro aí também.
30 de Maio:
Querer fazer-se passar por ídolo do cantor brasileiro Chico Buarque, quando era precisamente o contrário, mostra bem a charlatanice que enforma uma vida lamentável feita de truques e mentiras.
2 de Junho:
Socialistas desvalorizam declarações de Mário Soares sobre o 'erro' de apoiar Manuel Alegre. Fazem bem. Um governo que nos tem dado tantas alegrias só podia mesmo apoiar um Alegre. E matam dois coelhos com uma cajadada: como não podem desvalorizar o Euro, como queriam, desvalorizam o antigo chefe.
13 de Junho:
Segundo o Público, os chumbos nos exames estão a diminuir devido a limpeza das estatísticas. O Governo faz-me lembrar as empresas falidas! Quanto mais falidas estão, mais linda parece a contabilidade!
23 de Junho:
O Governo perdeu-se no emaranhado das SCUTS. Não sabe donde vem, não sabe onde está, nem sabe para onde vai. O mapa das auto-estradas portuguesas deve estar todo errado.
26 de Junho:
O trajecto de Pedro Bento é exemplar: assessor do secretário de estado Paulo Campos, gestor da empresa pública que gere as portagens nas auto-estradas (chips), manager da empresa que produz os chips e os vende. Por esta ordem. Se até Jesus Cristo expulsou violentamente os vendilhões do templo, de que estamos à espera para correr com estes?
27 de Junho:
“Um presidente tem de dar sugestões úteis e construtivas", disse Mário Soares. Precisamente! Como ele fez, quando presidente, com as suas presidências abertas, nas quais tentou (e conseguiu) interromper o melhor período de desenvolvimento do país, com Aníbal Cavaco Silva como Primeiro-Ministro, abrindo com isso as portas para termos esse verdadeiro iniciador do descalabro nacional que foi António Guterres. O antigo presidente socialista pode estar a perder algumas qualidades com a inexorável marcha de senilidade. Mas uma não perdeu: a sua tremenda hipocrisia.
30 de Junho:
Se há um atavismo verdadeiramente português é o da incapacidade para assumir riscos na hora da verdade.
***
Ainda bem que esta é a silly season. Por isso, ganhando coerência este amontoado de disparates.
Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 29/7/2010
Uma primeira metade do ano para esquecer. Porque a segunda metade promete ser “melhor”. Se estas notas não são um compêndio da fantasia, horrível fantasia, que vamos vivendo, então eu nunca existi.
***
2 de Janeiro:
"Com este aumento da dívida externa e do desemprego, a que se junta a desequilíbrio das contas públicas, podemos estar a caminhar para uma situação explosiva”, disse o Presidente da República. Quem sabe se essa não será a solução, explodir com isto tudo e começar de novo?.. Rejeitam-se as propostas de sítio para a colocação da bomba. Ainda alguém propõe que seja no Palácio de São Bento.
5 de Janeiro:
E Manuel Alegre contrapôs: "O que posso dizer-vos neste momento é o mesmo que disse há quatro anos: há um poder dos cidadãos, a democracia é de todos e a República não tem dono". As discrepâncias entre o poeta e o seu líder político José Sócrates não acabam nunca!
11 de Janeiro:
Segundo o Ministério Público, Armando Vara terá recebido 25.000 euros de Manuel Godinho. Mais ou menos uma traineira de robalos.
17 de Janeiro:
E segundo Vitalino Canas, a candidatura de Manuel Alegre vai dividir o Partido. A candidatura de Manuel Alegre (a Presidente da República) vai dividir o Partido. Tudo que não resulta da vontade desse líder iluminado que temos, chamado José Sócrates, divide.
29 de Janeiro:
Este nosso jornal dizia, na última edição, que há juízes que não estão preparados para tratar das insolvências. Se não temos gestores preparados para administrar as empresas nem temos governantes preparados para governar o país, porque raio haviam os juízes de ser excepção?..
1 de Fevereiro:
A Polícia Judiciária descobriu nova mega fraude com sucatas. Para onde quer que nos viremos, só vemos desonestos. E a sucata é que está a dar. O que não admira. O país foi reduzido a um monte de sucata.
7 de Fevereiro:
Em reacção à divulgação das escutas, o primeiro-ministro alega que as conversas são 'privadas' e que as notícias são uma 'infâmia'. Estamos entendidos! Um crime só é crime se os seus autores colocarem previamente um anúncio nos jornais, com assinatura reconhecida, a contarem como é que o vão cometer.
12 de Fevereiro:
Teixeira dos Santos exprime “satisfação” e “orgulho” pela escolha de Constâncio para o Banco Central Europeu, numa atitude em que todos o acompanhamos. Pode ser que, agora, o Banco de Portugal comece a velar pelos interesses dos Portugueses.
26 de Fevereiro:
Segundo Rui Pedro Soares, o Estado não tinha poderes para vetar negócio de compra da TVI. Este homem só arranja confusões!. Então desmente-se, assim, o Primeiro-Ministro José Sócrates, o qual tinha vinda à televisão dizer que proibira o negócio para que ninguém ficasse com a impressão de que o Governo queria esse negócio?
4 de Março:
A decisão de suspender o Jornal de Sexta, de Manuela Moura Guedes, foi, segundo a própria, tomada em Espanha. Tenho um orgulho enorme no nosso Primeiro-Ministro, que até dá ordens aos espanhóis.
7 de Março:
Segundo o Público, Armando Vara está sem nada para fazer no BCP. O que não admira. Os seus principais clientes estão na cadeia.
10 de Março:
Portugal é um país pobre e a Área Metropolitana de Lisboa é a mais rica de todo o país. Não obstante, o Governo prepara-se para fazer os cidadãos pagarem o trânsito nas SCUTS no Norte e não no Sul. Das duas, uma: ou é por temer manifestações ao pé da porta ou está decidido a, já que o país está pobre, não vamos empobrecer Lisboa também.
15 de Março:
Processo do prédio onde Sócrates teve a primeira casa desapareceu da Câmara. O licenciamento das obras então feitas levanta dúvidas. Vão ver que, de desaparecimento em desaparecimento, ainda é o próprio Sócrates que, um dia, vai desaparecer.
22 de Março:
Andamos todos, agora, a tapar os buracos que Maria de Lurdes Rodrigues, anterior Ministra da Educação, abriu. O que devia ser um factor de aprendizagem para os portugueses. O facto de os resultados da governação só se verem a prazo permite que um governante possa fazer desmandos quase irreparáveis.
31 de Março:
João Cravinho afirmou que a corrupção política está à solta. Se persiste em falar assim, os socialistas ainda o promovem, desta vez, a Secretário-Geral das Nações Unidas.
14 de Abril:
Mais uma, para juntar ao molho: os administradores do Tagus Park foram acusados de corrupção passiva, no caso da contratação de Figo em troca do apoio deste a José Sócrates. Desconhece-se quem foi o corruptor activo. Deve ter sido o Pato Donald.
16 de Abril:
Contrapartidas pelo apoio de Figo a José Sócrates somam dois milhões de euros. Dá gosto saber que, num país onde há tanta gente que se vende por um prato de lentilhas, ainda há alguém que apenas se vende por um prato de caviar.
18 de Abril:
"Mansa é a tua tia”, foi o comentário de José Sócrates para Francisco Louçã, no Parlamento. Uma obsessão de José Sócrates, esta, de misturar a família nos seus negócios.
22 de Abril:
Pressionar os nossos políticos actualmente é como pressionar com mais força o botão do controlo remoto quando a pilha está fraca. A solução é apenas uma: mudar as pilhas.
2 de Maio:
Recompensa dos deuses: a mulher que mais contribuiu para o destroço que é a educação dos nossos jovens foi nomeada presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Os Estados Unidos que se cuidem! Ainda acabam no Terceiro Mundo a fazerem-nos companhia.
10 de Maio:
O que é verdadeiramente penoso é pagarmos muito mais em impostos escondidos do que naqueles que conhecemos. É como ser violado durante o sono.
14 de Maio:
“O Governo não tem nenhuma intenção de aumentar os impostos”, disse o Primeiro-Ministro. Sempre coerente este tal Sócrates. Com uma regularidade impressionante.
24 de Maio:
Ninguém sabe dos gravadores que deputado do PS tirou a jornalistas. Já se lembraram de ir ver ao prego? Eles estão com tanta vontade de ajudar Portugal que bem podem ter ido buscar dinheiro aí também.
30 de Maio:
Querer fazer-se passar por ídolo do cantor brasileiro Chico Buarque, quando era precisamente o contrário, mostra bem a charlatanice que enforma uma vida lamentável feita de truques e mentiras.
2 de Junho:
Socialistas desvalorizam declarações de Mário Soares sobre o 'erro' de apoiar Manuel Alegre. Fazem bem. Um governo que nos tem dado tantas alegrias só podia mesmo apoiar um Alegre. E matam dois coelhos com uma cajadada: como não podem desvalorizar o Euro, como queriam, desvalorizam o antigo chefe.
13 de Junho:
Segundo o Público, os chumbos nos exames estão a diminuir devido a limpeza das estatísticas. O Governo faz-me lembrar as empresas falidas! Quanto mais falidas estão, mais linda parece a contabilidade!
23 de Junho:
O Governo perdeu-se no emaranhado das SCUTS. Não sabe donde vem, não sabe onde está, nem sabe para onde vai. O mapa das auto-estradas portuguesas deve estar todo errado.
26 de Junho:
O trajecto de Pedro Bento é exemplar: assessor do secretário de estado Paulo Campos, gestor da empresa pública que gere as portagens nas auto-estradas (chips), manager da empresa que produz os chips e os vende. Por esta ordem. Se até Jesus Cristo expulsou violentamente os vendilhões do templo, de que estamos à espera para correr com estes?
27 de Junho:
“Um presidente tem de dar sugestões úteis e construtivas", disse Mário Soares. Precisamente! Como ele fez, quando presidente, com as suas presidências abertas, nas quais tentou (e conseguiu) interromper o melhor período de desenvolvimento do país, com Aníbal Cavaco Silva como Primeiro-Ministro, abrindo com isso as portas para termos esse verdadeiro iniciador do descalabro nacional que foi António Guterres. O antigo presidente socialista pode estar a perder algumas qualidades com a inexorável marcha de senilidade. Mas uma não perdeu: a sua tremenda hipocrisia.
30 de Junho:
Se há um atavismo verdadeiramente português é o da incapacidade para assumir riscos na hora da verdade.
***
Ainda bem que esta é a silly season. Por isso, ganhando coerência este amontoado de disparates.
Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 29/7/2010
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1983, faleceu o realizador de cinema espanhol Luis Buñuel.
Realizador de 33 películas, filma, em 1972, Le Charme Discret de la Bourgeoisie (O Charme Discreto da Burguesia), onde a alienação, a arrogância, a falta de escrúpulos, a desonestidade e a amoralidade da burguesia são objecto do seu humor negro. Buñuel introduz no filme pequenos apontamentos e historietas de carácter saborosamente surrealista e onírico. O filme ganharia o Óscar para o Melhor Filme Estrangeiro.
Realizador de 33 películas, filma, em 1972, Le Charme Discret de la Bourgeoisie (O Charme Discreto da Burguesia), onde a alienação, a arrogância, a falta de escrúpulos, a desonestidade e a amoralidade da burguesia são objecto do seu humor negro. Buñuel introduz no filme pequenos apontamentos e historietas de carácter saborosamente surrealista e onírico. O filme ganharia o Óscar para o Melhor Filme Estrangeiro.
28.7.10
ISTO É FUTEBOL!
É o que tem de mais maravilhoso o futebol: há sempre lugar à criatividade! Esta é a primeira vez que vi marcar un penalty assim, sem qualquer hipótese para o guarda-redes!
(Gentileza de Cidissima)
(Gentileza de Cidissima)
FRASE DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1750, faleceu o compositor alemão Johann Sebastian Bach.
Bach é tido como o maior compositor do Barroco e, por muitos, o maior compositor da história da música, ainda que pouco reconhecido na altura em que viveu. Muitas de suas obras reflectem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional profunda e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela divulgação da sua obra, até então bastante esquecida.
Bach é tido como o maior compositor do Barroco e, por muitos, o maior compositor da história da música, ainda que pouco reconhecido na altura em que viveu. Muitas de suas obras reflectem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional profunda e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela divulgação da sua obra, até então bastante esquecida.
27.7.10
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1970, faleceu o político e professor catedrático português António de Oliveira Salazar.
Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária e em ditadura, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968. Foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a propaganda e a repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, masculina e feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam a repressão de todos os opositores ao regime autoritário, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, nos Tribunais Plenários.
Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária e em ditadura, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968. Foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a propaganda e a repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, masculina e feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam a repressão de todos os opositores ao regime autoritário, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, nos Tribunais Plenários.
26.7.10
FRASE DO DIA
"Santana Lopes queria um Senado à italiana, Passos Coelho quer um Presidente à francesa, Paulo Teixeira Pinto... preferiria uma raínha à inglesa."
Rui Tavares - PÚBLICO - 26/7/2010
***
O homem vive obcecado pelo PSD e pela sua gente! Só lhe faltou dizer quem preferia um mandarim a Mao Tse Tung... e não era o Pacheco Pereira!...
Rui Tavares - PÚBLICO - 26/7/2010
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O homem vive obcecado pelo PSD e pela sua gente! Só lhe faltou dizer quem preferia um mandarim a Mao Tse Tung... e não era o Pacheco Pereira!...
PENSAMENTO DO DIA
MEMÓRIA
CONTRASTES
De vez em quando, lá decido dar um salto à Europa. Uma Europa a que dizem pertencermos, mas que basta passarmos a fronteira para sabermos quanto de anedótico há nessa afirmação. Só pertencemos à Europa nos papéis. Incluindo os mapas. Porque, no resto, estamos bem aviados. Onde os europeus são organizados, nós somos trapalhões. Onde eles são limpos, nós vivemos no meio da sujidade. Onde eles são trabalhadores, nós passamos a vida em protestos. Onde eles fazem tudo certinho, nós construímos trapalhadas. Onde eles tomam a vida a sério, nós passamos o tempo a reinar. Acho que é isso. Nós não tomamos a vida a sério. Esperamos sempre que um milagre qualquer nos resolva os problemas. E como os milagres são raros, vamos continuando a viver afogados em problemas. Basta respirar por alguns dias os ares da Europa que está aí ao nosso lado para chegarmos à conclusão de que nem daqui por um século estaremos sequer perto dela. Corremos mesmo o risco de estar cada vez mais longe.
Desta vez fui até Copenhaga, no reino da Dinamarca. Foi a segunda vez que escolhi esta cidade. Desta vez, como um incentivo maior. O de lá estar a trabalhar, para uma multinacional, um sobrinho meu de 26 anos. Licenciado ainda não há muito tempo. Um rapaz que nem parece português. Aplicado ao trabalho desde muito tenra idade. E que, seguramente por isso, deu nas vistas aos responsáveis maiores da empresa, depois de um curto período de onze meses na filial portuguesa da multinacional com sede na Dinamarca. Para vermos de que modo o trabalho pode compensar, basta dizer que, com aquela idade e ao fim de menos de três anos no mercado do trabalho, o rapaz tem condições de trabalho superiores àquelas de que dispõe, por exemplo, um juiz em Portugal.
Achei a cidade mais ou menos na mesma, relativamente ao momento em que a conheci, há cerca de vinte anos. A mesma beleza, a mesma limpeza, o mesmo movimento, a mesma alegria, a mesma responsabilidade. Copenhaga é uma das capitais mais seguras que conheço. E, todavia, quase não se vê um polícia. O trânsito flue, a cidade funciona. São raros os acidentes de trânsito, numa cidade onde os automóveis nitidamente cedem a prioridade às bicicletas. Tudo se faz com ordem. Os peões atravessam as ruas nos locais próprios e quando o sinal está aberto para eles. Ninguém atropela ninguém. Ninguém se considera mais esperto do que o próximo. Ninguém barafusta com ninguém. Toda a gente sabe quando tem direito a alguma coisa e todos respeitam o direito dos outros. É palpável o gosto que os dinamarqueses têm pelo estilo da sua vida social. Já há vinte anos tinha gostado imenso deles. O meu apreço aumentou desta vez. Porque vinte anos é muito tempo na vida de uma cidade, de um povo, deste ponto de vista. Porque nestes vinte anos, os valores sociais se degradaram extremamente por toda a parte. E, todavia, os dinamarqueses souberam guardar as características que fazem da vida em comum, da vida de uma comunidade, um prazer e uma alegria.
Regressei, ao fim de uma semana, porque o dinheiro dos portugueses é curto e porque a vida, na Dinamarca é muito cara para a bolsa portuguesa. Porque não é assim tão cara para os dinamarqueses. Como é que pode ser cara a vida num país onde o salário mínimo anda à roda dos trezentos contos por mês? Talvez seja isso um dos factores que lhes molda o carácter alegre. Isso e o rigor com que encaram a vida. Um rigor que duas pequenas histórias por mim vividas ilustram bem. Mas que, porque a crónica já vai longa, prometo contar na semana que vem.
Magalhães Pinto, em MATOSINHOS HOJE, em 9/7/2003
De vez em quando, lá decido dar um salto à Europa. Uma Europa a que dizem pertencermos, mas que basta passarmos a fronteira para sabermos quanto de anedótico há nessa afirmação. Só pertencemos à Europa nos papéis. Incluindo os mapas. Porque, no resto, estamos bem aviados. Onde os europeus são organizados, nós somos trapalhões. Onde eles são limpos, nós vivemos no meio da sujidade. Onde eles são trabalhadores, nós passamos a vida em protestos. Onde eles fazem tudo certinho, nós construímos trapalhadas. Onde eles tomam a vida a sério, nós passamos o tempo a reinar. Acho que é isso. Nós não tomamos a vida a sério. Esperamos sempre que um milagre qualquer nos resolva os problemas. E como os milagres são raros, vamos continuando a viver afogados em problemas. Basta respirar por alguns dias os ares da Europa que está aí ao nosso lado para chegarmos à conclusão de que nem daqui por um século estaremos sequer perto dela. Corremos mesmo o risco de estar cada vez mais longe.
Desta vez fui até Copenhaga, no reino da Dinamarca. Foi a segunda vez que escolhi esta cidade. Desta vez, como um incentivo maior. O de lá estar a trabalhar, para uma multinacional, um sobrinho meu de 26 anos. Licenciado ainda não há muito tempo. Um rapaz que nem parece português. Aplicado ao trabalho desde muito tenra idade. E que, seguramente por isso, deu nas vistas aos responsáveis maiores da empresa, depois de um curto período de onze meses na filial portuguesa da multinacional com sede na Dinamarca. Para vermos de que modo o trabalho pode compensar, basta dizer que, com aquela idade e ao fim de menos de três anos no mercado do trabalho, o rapaz tem condições de trabalho superiores àquelas de que dispõe, por exemplo, um juiz em Portugal.
Achei a cidade mais ou menos na mesma, relativamente ao momento em que a conheci, há cerca de vinte anos. A mesma beleza, a mesma limpeza, o mesmo movimento, a mesma alegria, a mesma responsabilidade. Copenhaga é uma das capitais mais seguras que conheço. E, todavia, quase não se vê um polícia. O trânsito flue, a cidade funciona. São raros os acidentes de trânsito, numa cidade onde os automóveis nitidamente cedem a prioridade às bicicletas. Tudo se faz com ordem. Os peões atravessam as ruas nos locais próprios e quando o sinal está aberto para eles. Ninguém atropela ninguém. Ninguém se considera mais esperto do que o próximo. Ninguém barafusta com ninguém. Toda a gente sabe quando tem direito a alguma coisa e todos respeitam o direito dos outros. É palpável o gosto que os dinamarqueses têm pelo estilo da sua vida social. Já há vinte anos tinha gostado imenso deles. O meu apreço aumentou desta vez. Porque vinte anos é muito tempo na vida de uma cidade, de um povo, deste ponto de vista. Porque nestes vinte anos, os valores sociais se degradaram extremamente por toda a parte. E, todavia, os dinamarqueses souberam guardar as características que fazem da vida em comum, da vida de uma comunidade, um prazer e uma alegria.
Regressei, ao fim de uma semana, porque o dinheiro dos portugueses é curto e porque a vida, na Dinamarca é muito cara para a bolsa portuguesa. Porque não é assim tão cara para os dinamarqueses. Como é que pode ser cara a vida num país onde o salário mínimo anda à roda dos trezentos contos por mês? Talvez seja isso um dos factores que lhes molda o carácter alegre. Isso e o rigor com que encaram a vida. Um rigor que duas pequenas histórias por mim vividas ilustram bem. Mas que, porque a crónica já vai longa, prometo contar na semana que vem.
Magalhães Pinto, em MATOSINHOS HOJE, em 9/7/2003
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1939, e na sequência da vitória da Batalha de Ourique contra os mouros, o conde D. Afonso (mais tarde conhecido como Afonso Henriques) do Condado Portucalense, proclama a independência do Condado em relação ao reino de Leão, sob o nome de Portugal.
A independência só viria a ser reconhecida em 1143, pelo tratado de Zamora, assinado pelos reis de Leão e de Portugal.
Abaixo, a primeira bandeira do novo reino.
A independência só viria a ser reconhecida em 1143, pelo tratado de Zamora, assinado pelos reis de Leão e de Portugal.
Abaixo, a primeira bandeira do novo reino.
25.7.10
FRASE DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1109, nasceu D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Foi também neste dia, em 1139, 1ue ele derrotou os Mouros na Batalha de Ourique, que consolidava a expansão de Portugal para o Algarve.
Cognominado O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela fundação do reino e pelas muitas conquistas. Era filho de Henrique de Borgonha e de Teresa de Leão, condes de Portucale, dependente do Reino de Leão. Após a morte de seu pai, Afonso tomou uma posição política oposta à da mãe, que se aliara a Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condado armou-se cavaleiro e após vencer a batalha de São Mamede em 1128, assumiu o governo. Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. A independência portuguesa foi reconhecida em 1143 pelo tratado de Zamora.
Cognominado O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela fundação do reino e pelas muitas conquistas. Era filho de Henrique de Borgonha e de Teresa de Leão, condes de Portucale, dependente do Reino de Leão. Após a morte de seu pai, Afonso tomou uma posição política oposta à da mãe, que se aliara a Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condado armou-se cavaleiro e após vencer a batalha de São Mamede em 1128, assumiu o governo. Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. A independência portuguesa foi reconhecida em 1143 pelo tratado de Zamora.
FRASE DO DIA
"PGR (Procurador Geral da República) altera despachos das escutas. Pinto Monteiro retirou as referências a Sócrates com autorização do presidente do Supremo (Tribunal)."
Título de SOL - 24/7/2010
***
É assim. Há gente com capacidade de alterar os livros da História, sem pensar que podem alterar os livros mas não a História...
Título de SOL - 24/7/2010
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É assim. Há gente com capacidade de alterar os livros da História, sem pensar que podem alterar os livros mas não a História...
PENSAMENTO DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
PENSAMENTO DO DIA
24.7.10
EFEMÉRIDE DO DIA
Neste dia, em 1980, falceu o actor britânico Peter Sellers.
Sellers criou personagens antológicos, como o sinistro Dr. Strangelove (Doutor Fantástico), o inspetor Clouseau e o jardineiro Chance do filme Being There ("Muito Além do Jardim"). Na vida real, tinha uma relação estranha com a mãe dominadora e submeteu suas mulheres e filhos a torturas psicológicas. Em uma entrevista ele disse: "odeio tudo o que eu faço, não sei como vocês gostam".
Além dos filmes da série de A Pantera Cor-de-Rosa, também foram filmes importantes de sua carreira: The ladykillers (O quinteto da morte); Carlton Browne; The mouse that roared (O rato que ruge); I'm alright, Jack (Papai é nudista); The millionairess (Com milhões e sem carinho); Lolita; Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (Dr. Fantástico); Cassino Royale; The party (Um convidado bem trapalhão) e Being there (Muito além do jardim).
Sellers criou personagens antológicos, como o sinistro Dr. Strangelove (Doutor Fantástico), o inspetor Clouseau e o jardineiro Chance do filme Being There ("Muito Além do Jardim"). Na vida real, tinha uma relação estranha com a mãe dominadora e submeteu suas mulheres e filhos a torturas psicológicas. Em uma entrevista ele disse: "odeio tudo o que eu faço, não sei como vocês gostam".
Além dos filmes da série de A Pantera Cor-de-Rosa, também foram filmes importantes de sua carreira: The ladykillers (O quinteto da morte); Carlton Browne; The mouse that roared (O rato que ruge); I'm alright, Jack (Papai é nudista); The millionairess (Com milhões e sem carinho); Lolita; Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (Dr. Fantástico); Cassino Royale; The party (Um convidado bem trapalhão) e Being there (Muito além do jardim).
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