A belíssima música de SHOSTAKOVICH - aqui a SEGUNDA VALSA - tocada pela magnífica orquestra de ANDRÉ RIEU.
. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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31.1.09
FRASE DO DIA

Mails do Freeport para a empresa inglesa sua dona - SOL - 31/1/2009
***
Informação da Procuradoria da República sobre o caso Freeport: "não há suspeitos no caso Freeport". Modos de ver.
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
PÁGINA DO BRASIL

Em nota, o secretário Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, repudiou a propaganda e informou que enviará à embaixada italiana um pedido de retirada imediata da propaganda das ruas. "Esse tipo de publicidade desrespeita não só a corporação da Polícia Militar como compromete a imagem do Rio de Janeiro e a dos próprios cariocas. É lamentável que fatos desrespeitosos e preconceituosos como esses ainda ocorram em pleno século XXI", afirma o secretário na nota. Apesar da semelhança, a PM informou que a farda não é oficial, mas garantiu que investigará o caso.
As fotos também ilustram o site da Relish. Apesar de na vida real o patrulhamento da orla de Ipanema ficar a cargo do 23º BPM do Leblon, na propaganda da loja policiais do 22º BPM abordam e prendem as duas italianas após o carro em que elas viajam enguiçar na orla. Em uma das fotos, um PM imobiliza a mulher no chão enquanto ao fundo outro policial segura a outra pelo pescoço. "A campanha é de mau gosto sob vários aspectos. É machista e reforça a associação perversa entre sexo e violência. Mas não é nem a primeira nem a última campanha publicitária a se valer desses elementos", afirmou a socióloga da Fundação Getúlio Varas, Bianca Freire Medeiros, autora do livro "O Rio de Janeiro que Hollywood inventou". No entanto, ela ressalta que a imagem do Rio que circula no mercado turístico global combina elementos sintetizados na propaganda italiana.
"Somos um paraíso tropical, mas também somos o lugar do risco e da violência. Gostemos ou não, precisamos admitir nosso quinhão de responsabilidade na produção e circulação dessa imagem de um Rio corrupto e violento".
***
Pode-se admitir tudo, menos o mau gosto dos soldados do 22º. Com tantas brasileiras em redor, porque perdem tempo com italianas?...
ESCRITO NA PEDRA
RELÍQUIAS
EFEMÉRIDE DO DIA
SORRISO DO DIA (II)

Furioso, o caminoista sai do camião, berrando:
- Que é que se passa com vocês dois? Não ouviram eu buzinar um rôr de vezes?...
O homem da função, com ar comprometido, olha para ele e murmura:
- Que é que quer? Você estava a vir, eu também, ela também... E Você era o único que tinha travões...
30.1.09
PENSAMENTO DO DIA
FRASE DO DIA
FIGURA DO DIA
Poderes Ocultos. A tentarem bloquear criminosamente o Primeiro-Ministro e o Governo. Desconhece-se quem são, mas há suspeitos. A saber:
Professores
Polícias
Juízes
Sargentos
Guardas prisionais
Médicos
Farmacêuticos
Desempregados
Reformados
Ofícvios correlativos
Estão fora de suspeita:
Gays
Candidatos ao aborto
Sociais-democratas
Francisco Louçã
Professores
Polícias
Juízes
Sargentos
Guardas prisionais
Médicos
Farmacêuticos
Desempregados
Reformados
Ofícvios correlativos
Estão fora de suspeita:
Gays
Candidatos ao aborto
Sociais-democratas
Francisco Louçã
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
MEMÓRIA

Por um lado, aqueles que ambicionam o Poder, não agem com a boa intenção do serviço público. Querem o Poder pelo Poder. Pelos seus privilégios e pelas suas prebendas. Por outro lado, os eleitores - os cidadãos - elegem não em função do necessário mas em função da ilusão. Todos são responsáveis, em minha opinião. Uns vendem a inteligência ao diabo para conquistar os seus objectivos pessoais. Outros deixam-se guiar pelas miragens em lugar de tentarem atravessar o deserto, O resultado será a perda de todas as guerras em que a "cidade" se envolva. Tanto as de sentido restrito, com armas, como as de sentido lato, as sociais, económicas, educacionais, culturais. O destino será o de Atenas. Definhar, até ao completo desaparecimento.
********
Estamos a assistir, em Portugal, a um processo em tudo semelhante ao descrito. Não conseguimos ainda perceber. Mas a nossa Pátria está a desaparecer. Claro que nos vamos dissolver - mais por razões geo-estratégicas de que por nosso mérito ou vontade esclarecida - numa Europa mais vasta. Mas aí seremos, neste caminhar, uma espécie de região mirandesa, onde se levam as cabras a pastar. Onde se vive em tugúrios. Onde os endinheirados europeus irão, com as crianças pela mão, para mostrar "como era antigamente". Pomposamente, os pobretanas deste canto sorrirão, mostrarão as suas feridas, convencidas de estar a desempenhar o inestimável papel de guardiãos das tradições, De algum modo, ainda continuamos a pensar e agir como no tempo da ditadura. Uma casinha, o pão sobre a mesa, o pai a regressar do trabalho, estourado, quando a noite cai e todos a rirem-se, felizes, com os arrotos que o pai dá no fim do jantar. Isto enquanto houver pão. Porque pode ser que ele acabe. Devorado pelo desemprego. Na corrida do desenvolvimento que a criação da União Europeia provocou, já levamos várias voltas de atraso. Ou reganhamos, todos, em conjunto, forças para recuperar, venham elas de onde vierem, ou só nos quedará, como recurso, entrar para o carro-vassoura.
Portugal está desunido. Não há objectivos comuns. Cada um, cada grupo, tenta arrepanhar para si o pedacito de calor que algumas brasas ainda dão. E, assim, não há forças que nos levem ao pelotão da frente. Dois exemplos, cada um do seu lado da dicotomia tucididiana acima referida, mostram o que afirmo, sem margem para dúvidas.
...
Excerto da crónica E AGORA? - Magalhães Pinto - VIDA ECONÓMICA - 12/7/003
PÁGINA DO BRASIL

Segundo funcionários do hotel, o ex-jogador, junto com cinco amigos, chegou ao local à noite, e ficou na recepção do hotel esperando o retorno dos jogadores do Bahia, em especial do goleiro Marcelo, que voltavam do jogo contra o Camaçari - o Bahia venceu por 3 a 1. Ao chegarem, os atletas foram surpreendidos pelo grupo de Vampeta, que teria dois acompanhantes armados. A intenção do ex-jogador era agredir Marcelo pela suspeita de que ele tivesse mantido um relacionamento com a ex-mulher de Vampeta, quando ambos jogavam juntos pelo Corinthians, em 2006. Houve briga e uma das portas de vidro da recepção do hotel foi quebrada na confusão.
Com um arranhão no rosto, o goleiro treinou normalmente, na tarde desta quinta-feira, junto com a equipe. Nem ele nem os colegas quiseram comentar o ocorrido. A direção do clube, alegando que só trata de assuntos profissionais, tampouco se pronunciou. O ex-jogador, que teria sofrido um grande corte no braço, não foi localizado.
No fim da manhã desta quinta, Marcelo foi à 9.ª Delegacia prestar queixa contra Vampeta. Segundo o boletim de ocorrência, ele disse ter sido espancado com "murros e pontapés", enquanto os colegas eram ameaçados com armas de fogo. Além disso, o goleiro disse ter tido os dois celulares roubados na confusão.
***
É o que se chama um golão já depois da hora...
SORRISO DO DIA (II)

- "Noutro dia, eu estava a limpar o quarto do padre Falcão e encontrei uma colecção de revistas pronográficas...".
- "E que lhes fizeste?", perguntaram as outras.
- "Deitei-as ao lixo, claro...".
A segunda freira falou então:
- "Pois eu, quando limpei o quarto dele na terça-feira, encontrei un montão de preservativos...".
- "E que lhes fizeste?", perguntaram as outras.
- "Peguei num alfinete e furei-os todos..."
- "Ó c'os diabos... Temos problema...", disse, com ar grave, a terceira freira.
29.1.09
PENSAMENTO DO DIA

FRASE DO DIA

José Sócrates, Primeiro-Ministro - PÚBLICO - 29/1/2009
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Em primeiro lugar, o tipo está muito velho, a avaliar pelas décadas. Em segundo lugar, é quase um analfabeto, porque lê muito mal. Em terceiro lugar, é um mau comprador, porque não sabia o que estava a comprar. Em quarto lugar, é um mau vendedor, porque vendeu banha-da-cobra por pomada de penicilina, o que agrava as feridas em lugar de curá-las. Em suma, está a precisar da reforma. Nesta altura já não é esperto. É só chico.
FIGURA DO DIA
José Sócrates. Presidente de um Governo que, para fazer propaganda, não se escusa de mentir. Como aconteceu ao atribuir à OCDE um relatório de elogio da sua política educativa, afinal feito por técnicos que ele pagou com o NOSSO dinheiro. Agradeço muito ao Primeiro-Ministro, mas quando eu quiser banha-da-cobra eu compro. Não tem que a comprar por mim.

(Imagem de wehavekaosinthegarden.com)

(Imagem de wehavekaosinthegarden.com)
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
CRÓNICA DA SEMANA (II)

É possível partir de uma certeza. A tramitação do processo do Freeport, a sua última fase – que é a que se discute - não foi normal. Teria demorado muito mais tempo, se o fosse. A aceleração da tramitação dos papéis foi deliberadamente provocada, como o mostram os despachos feitos e as datas em que o foram. Houve, portanto, ordens de alguém para que “aquilo” andasse depressa. E porquê? Várias hipóteses explicativas se poderiam alvitrar.
Estaria Portugal urgentemente necessitado do empreendimento? Poderia acontecer se, por exemplo, os tempos fossem os de hoje, de crise, de necessidade de criar emprego a todo o custo, se os desempregados fossem aos montões, se o erário público estivesse já preocupado com a saúde financeira da Segurança Social. Mas não era nada disso. O desemprego ainda não era preocupante. E o Governo de Guterres tinha assegurado a toda a gente o rendimento social mínimo. Não havia fome. As pessoas ainda pagavam as prestações das casas adquiridas com facilidades. A recente adesão ao Euro tinha mesmo transmitido uma sensação de riqueza que só mais tarde viria a desaparecer. Portanto, não foi esse ângulo do interesse nacional a determinar a pressa.
Estariam os investidores dispostos a desistir do empreendimento se ele não fosse urgentemente aprovado e implementado? Impossível. Os ingleses haviam já empatado demasiado dinheiro no projecto de investimento para desistirem dele facilmente. Mais. O simples facto de o empreendimento já lhes ter sido vetado por duas vezes e a sua insistência mostra que eles não desistiriam facilmente.
Estaríamos perante um investimento de ponta, importante para o desenvolvimento do país e que muitos nos prejudicaria se buscasse outras paragens? Ó senhores! Tratava-se “apenas” de um projecto imobiliário. Não há inovação tecnológica, não há valor acrescentado nacional diferente de qualquer outro empreendimento imobiliário, não há efeitos sinergéticos importantes. O futuro viria mesmo a mostrar que os interesses comerciais a ele adjacentes iam dando – se é que não virão a dar – com os burrinhos na água. Nah! Também não era isso.
Seria importante para a Balança de Pagamentos? Tampouco. Aquele projecto só iria acrescentar as importações. E com o Colombo ali por perto, nem sequer se poderia dizer que vinha satisfazer uma necessidade das populações para além das vantagens comerciais habituais e diminutas.
Buscam-se respostas e não se vêem. À medida que avançamos, uma resposta alternativa única começa, insidiosamente, a tomar corpo no nosso espírito. Havia apenas um grande interesse associado ao empreendimento. O dos seus promotores. Os quais, para além de terem investido muito tempo e fazenda no dito, queriam naturalmente levar a sua avante. Apesar do grande óbice das leis ambientais que o proibiam naquele sítio. E, por isso, eles tentavam que as leis mudassem para não terem eles que mudar o projecto. Tudo bem. Mas poder-se-á honestamente dizer que isso era razão para apressar a decisão? Obviamente, não. Bem pelo contrário. Se íamos mexer em Leis que, para serem aprovadas, haviam sido cuidadosamente estudadas, tudo aconselhava a que tal fosse feito com muita calma se, por hipótese mais favorável, se estava a ver algum interesse no empreendimento.
As eleições começaram por estar à vista, o resultado de mudança do Governo começa a ser previsível, as eleições realizam-se e o Governo vai sair. A pressa para aprovar o empreendimento Freeport acelera-se. Caramba! Porquê? O que pode levar um governante a apressar um tal processo? Mais. A fazer esforços inauditos para que o processo não transite para o Governo que aí vem? Estaríamos na presença de um daqueles empreendimentos que o governante quer mesmo que seja despachado ainda por si, a fim de que o seu nome fique ligado, indelevelmente, a algo cuja marca se imprimirá na história económica do país para todo o sempre? Claro que não. Aquilo era só um empreendimento imobiliário.
Chegado a este ponto, se nuvens subsistem no espírito de quem pensa é tão só porque ninguém dá resposta à minha pergunta crucial. E, como ninguém, salvo os ingleses, gosta de viver no meio do nevoeiro, ele é afastado com a única resposta possível depois de pensar um momento em tudo isto. Uma resposta que, nem por ser muito frequente, deixa de ser terrível. Alguém se associou ao interesse dos empreendedores do Freeport. Por idealismo, assim ao jeito de quem diz “deixa lá ajudar estes tipos que já perderam muito tempo com isto”? Ridículo. A associação teve outras motivações. E só se vê uma. Quem ajudou os empreendedores do Freeport ganhou com isso. Dinheiro? É possível. Influência? É possível. Amigos para todo o sempre? É possível. E perdoem o meu cepticismo por não acreditar que ganhou moralmente. Sou incrédulo nos ganhos morais do Estado. O ganho feito teve necessariamente que ter valor material. Quatro milhões, como já se disse? Não sejam loucos. O empreendimento não permitia “gastos extraordinários” desse montante.
Se não responderem à minha pergunta essencial, ninguém me convencerá de que a decisão não foi comprada. O que levanta uma outra questão ainda mais importante. Não há compra sem venda. E, sendo assim, quem foi o vendedor da decisão? É, provavelmente, a parte mais difícil de toda esta embrulhada. Porque, desde o porteiro do ministério até ao Ministro, poderia ter sido qualquer um. Ensina-nos a justiça portuguesa que toda a gente é culpada até se provar que é inocente.
Excerto da crónic FREEPORT - Magalhães Pinto - VIDA ECONÓMICA - 29/1/2009
PÁGINA DO BRASIL

Seis das oito embarcações que se encontravam no galpão para reparos sofreram avarias. O espaço ocupado pelo Complexo Industrial Naval de Guarujá (Cing) vinha passando por obras desde o mês de novembro do ano passado e ninguém soube explicar a causa do desmoronamento. A estrutura que sustentava o telhado se rompeu, levando abaixo as paredes de concreto, que caíram sobre as embarcações.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, junto com a Defesa Civil do município, que determinou a interdição do local logo após o acidente. A Polícia Técnica também esteve na marina para iniciar a perícia, que vai apurar as causas do desmoronamento.
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Depois da Igreja, a Marina. Está tudo a cair no Brasil!...
SORRISO DO DIA (II)

"Então que se passou?", perguntou o juiz.
"Bem, Meritíssimo, eu estava a dançar com a noiva e veio de lá o noivo e deu-çhe um violento pontapé entre as pernas...", respondeu o padrinho.
"Upa! Isso deve ter doído bastante...", comentou o juiz.
O que mereceu a seguinte resposta do padrinho:
"Nem imagina, Senhor Doutor Juiz! Só eu fique com três dedos fracturados!...
28.1.09
PENSAMENTO DO DIA
FRASE DO DIA
FIGURA DO DIA
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
MÚSICA DOS ANOS SESSENTA
Comovedor. Os DIAMONDS a cantarem, algumas décadas depois, aquele que foi o seu grande sucesso: LITTLE DARLING.
PÁGINA DO BRASIL

"Como nós percebemos que continuava a haver divergência neste início de ano, resolvemos então segurar um pouco o processo (de importação) para que pudéssemos fazer uma reavaliação dessas estatísticas", disse. Miguel Jorge chefia uma delegação de empresários em missão pelo norte da África com o objetivo de aumentar as relações comerciais do Brasil com a Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos.
A medida do governo entrou em vigor ontem e abrange 17 setores, o que representa 60% das importações. O Departamento de Comércio Exterior do MDIC agora analisa cada pedido antes de liberar a entrada do produto. Antes, o importador obtinha a licença pela internet. Miguel Jorge informou que a decisão é temporária e valerá até que o governo consiga acertar os números estatísticos. As informações são da Agência Brasil.
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Só um político conseguia isto: avançar para trás.Cá em Portugal a especialidade é todavia outra. Temos um Primeiro-Ministro que se farta de recuar para a frente...
TRABALHOS CHINESES COM GELO
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