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31.1.09

INTERLÚDIO

A belíssima música de SHOSTAKOVICH - aqui a SEGUNDA VALSA - tocada pela magnífica orquestra de ANDRÉ RIEU.

FRASE DO DIA

"Enviar a taxa em duas partes, uma para o Estudo de Impacto Ambiental e outra para os protocolos, Tenho as pessoas sob controlo graças a essa transferência."

Mails do Freeport para a empresa inglesa sua dona - SOL - 31/1/2009

***

Informação da Procuradoria da República sobre o caso Freeport: "não há suspeitos no caso Freeport". Modos de ver.

PERGUNTAS SEM RESPOSTA

Porque é que José Sócrates passou a defender de acusações (a propósito do Freeport) também a sua família, quando na sua penúltima intervenção disse que o uso do seu nome por familiares seus, no caso de ter existido, seria um abuso de confiança?

PENSAMENTO DO DIA




A "fuga da informação" é a lixívia que está a ser usada para diluir algumas nódoas nacionais.

FIGURA DO DIA

Angusto Santos Silva. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. O vendedor da lixívia.

MÚSICA DOS ANOS SESSENTA

DALIDA - Paroles, paroles

PÁGINA DO BRASIL

Uma campanha publicitária da Relish, uma rede de roupas femininas da Itália, revoltou as autoridades municipais e estaduais do Rio. Espalhadas em outdoors pelas cidades de Milão, Bolonha e Nápoles, as imagens mostram modelos aparentemente estrangeiras sendo abordadas e revistadas de forma abusiva e agressiva por policiais militares fardados. Em uma das fotos, na Praia de Ipanema, um PM com a farda do 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM) do complexo da Maré, na zona norte, coloca a mão por baixo da saia da modelo.

Em nota, o secretário Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, repudiou a propaganda e informou que enviará à embaixada italiana um pedido de retirada imediata da propaganda das ruas. "Esse tipo de publicidade desrespeita não só a corporação da Polícia Militar como compromete a imagem do Rio de Janeiro e a dos próprios cariocas. É lamentável que fatos desrespeitosos e preconceituosos como esses ainda ocorram em pleno século XXI", afirma o secretário na nota. Apesar da semelhança, a PM informou que a farda não é oficial, mas garantiu que investigará o caso.

As fotos também ilustram o site da Relish. Apesar de na vida real o patrulhamento da orla de Ipanema ficar a cargo do 23º BPM do Leblon, na propaganda da loja policiais do 22º BPM abordam e prendem as duas italianas após o carro em que elas viajam enguiçar na orla. Em uma das fotos, um PM imobiliza a mulher no chão enquanto ao fundo outro policial segura a outra pelo pescoço. "A campanha é de mau gosto sob vários aspectos. É machista e reforça a associação perversa entre sexo e violência. Mas não é nem a primeira nem a última campanha publicitária a se valer desses elementos", afirmou a socióloga da Fundação Getúlio Varas, Bianca Freire Medeiros, autora do livro "O Rio de Janeiro que Hollywood inventou". No entanto, ela ressalta que a imagem do Rio que circula no mercado turístico global combina elementos sintetizados na propaganda italiana.

"Somos um paraíso tropical, mas também somos o lugar do risco e da violência. Gostemos ou não, precisamos admitir nosso quinhão de responsabilidade na produção e circulação dessa imagem de um Rio corrupto e violento".

***

Pode-se admitir tudo, menos o mau gosto dos soldados do 22º. Com tantas brasileiras em redor, porque perdem tempo com italianas?...

TRABALHOS CHINESES COM GELO - IV

CARNAVAL DO RIO - XXXIII



(Vidé I)

ESCRITO NA PEDRA


Quando já eliminaste o impossível, o que sobra, por mais improvável que pareça, só pode ser a verdade.

Sir Arthur Conan Doyle

PÁGINA DE ARTE



GUSTAVE COURBET (francês)

RELÍQUIAS



(A partir de hoje, deixamos a cargo dos visitantes da página, a identificação das marcas das Relíquias aqui reproduzidas.)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1891, verificou-se no Porto a Revolta do 31 de Janeiro, primeira tentativa para derrubar a Monarquia. Tal só viria a acontecer dezanove anos depois.

FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA (II)

Um camionista conduzia o seu camião, completamente carregado, por uma montanha acima. Chegado ao topo, iniciou a descida com muito cuidado. Subitamente, ao desfazer uma curva, vê lá mais abaixo um homem e uma mulher a fazerem amor no meio da estrada. Toca a sua poderosa buzina várias vezes, mas eles continuam na sua ctividade. O camionista aperta os travões, ouve-se o ranger dos pneus e o camião pára a menos de um metro do casal.

Furioso, o caminoista sai do camião, berrando:

- Que é que se passa com vocês dois? Não ouviram eu buzinar um rôr de vezes?...

O homem da função, com ar comprometido, olha para ele e murmura:

- Que é que quer? Você estava a vir, eu também, ela também... E Você era o único que tinha travões...

SORRISO DO DIA (I)

Estava tudo seguro menos a placa...

30.1.09

PENSAMENTO DO DIA

Afinal, há cosmética nas contas do Estado de 2008 (Vidé Vida Económica, nº. 1282, de 20/1/2009). Para quem tanto censurou isso aos seus antecessores, este Governo é um macaquinho de imitação...

FRASE DO DIA

"Ninguém sabe o que se vai passar."

Rui Ramos, historiador, sobre a situação política actual - PÚBLICO - 30/1/2009

***

Nem o que se vai passar nem o que se passou, Senhor Professor...

FIGURA DO DIA

Poderes Ocultos. A tentarem bloquear criminosamente o Primeiro-Ministro e o Governo. Desconhece-se quem são, mas há suspeitos. A saber:

Professores
Polícias
Juízes
Sargentos
Guardas prisionais
Médicos
Farmacêuticos
Desempregados
Reformados
Ofícvios correlativos

Estão fora de suspeita:

Gays
Candidatos ao aborto
Sociais-democratas
Francisco Louçã

PERGUNTAS SEM RESPOSTA



As receitas mistério de 1.017 milhões de euros que equilibraram o Orçamento Geral do Estado em 2008 terão vindo dos promotores do FREEPORT?

MÚSICA DOS ANOS SESSENTA

CLIFF RICHARD - Bachelor boy

MEMÓRIA

...

Por um lado, aqueles que ambicionam o Poder, não agem com a boa intenção do serviço público. Querem o Poder pelo Poder. Pelos seus privilégios e pelas suas prebendas. Por outro lado, os eleitores - os cidadãos - elegem não em função do necessário mas em função da ilusão. Todos são responsáveis, em minha opinião. Uns vendem a inteligência ao diabo para conquistar os seus objectivos pessoais. Outros deixam-se guiar pelas miragens em lugar de tentarem atravessar o deserto, O resultado será a perda de todas as guerras em que a "cidade" se envolva. Tanto as de sentido restrito, com armas, como as de sentido lato, as sociais, económicas, educacionais, culturais. O destino será o de Atenas. Definhar, até ao completo desaparecimento.

********

Estamos a assistir, em Portugal, a um processo em tudo semelhante ao descrito. Não conseguimos ainda perceber. Mas a nossa Pátria está a desaparecer. Claro que nos vamos dissolver - mais por razões geo-estratégicas de que por nosso mérito ou vontade esclarecida - numa Europa mais vasta. Mas aí seremos, neste caminhar, uma espécie de região mirandesa, onde se levam as cabras a pastar. Onde se vive em tugúrios. Onde os endinheirados europeus irão, com as crianças pela mão, para mostrar "como era antigamente". Pomposamente, os pobretanas deste canto sorrirão, mostrarão as suas feridas, convencidas de estar a desempenhar o inestimável papel de guardiãos das tradições, De algum modo, ainda continuamos a pensar e agir como no tempo da ditadura. Uma casinha, o pão sobre a mesa, o pai a regressar do trabalho, estourado, quando a noite cai e todos a rirem-se, felizes, com os arrotos que o pai dá no fim do jantar. Isto enquanto houver pão. Porque pode ser que ele acabe. Devorado pelo desemprego. Na corrida do desenvolvimento que a criação da União Europeia provocou, já levamos várias voltas de atraso. Ou reganhamos, todos, em conjunto, forças para recuperar, venham elas de onde vierem, ou só nos quedará, como recurso, entrar para o carro-vassoura.

Portugal está desunido. Não há objectivos comuns. Cada um, cada grupo, tenta arrepanhar para si o pedacito de calor que algumas brasas ainda dão. E, assim, não há forças que nos levem ao pelotão da frente. Dois exemplos, cada um do seu lado da dicotomia tucididiana acima referida, mostram o que afirmo, sem margem para dúvidas.

...

Excerto da crónica E AGORA? - Magalhães Pinto - VIDA ECONÓMICA - 12/7/003

PÁGINA DO BRASIL

Vampeta, ex-jogador de Corinthians, Vitória e seleção brasileira, foi protagonista, na noite desta quarta-feira, de uma grande briga na entrada do Hotel Sol Bahia Atlântico, em Salvador - onde moram oito jogadores recém-contratados do Bahia, enquanto não encontram residência fixa.

Segundo funcionários do hotel, o ex-jogador, junto com cinco amigos, chegou ao local à noite, e ficou na recepção do hotel esperando o retorno dos jogadores do Bahia, em especial do goleiro Marcelo, que voltavam do jogo contra o Camaçari - o Bahia venceu por 3 a 1. Ao chegarem, os atletas foram surpreendidos pelo grupo de Vampeta, que teria dois acompanhantes armados. A intenção do ex-jogador era agredir Marcelo pela suspeita de que ele tivesse mantido um relacionamento com a ex-mulher de Vampeta, quando ambos jogavam juntos pelo Corinthians, em 2006. Houve briga e uma das portas de vidro da recepção do hotel foi quebrada na confusão.

Com um arranhão no rosto, o goleiro treinou normalmente, na tarde desta quinta-feira, junto com a equipe. Nem ele nem os colegas quiseram comentar o ocorrido. A direção do clube, alegando que só trata de assuntos profissionais, tampouco se pronunciou. O ex-jogador, que teria sofrido um grande corte no braço, não foi localizado.

No fim da manhã desta quinta, Marcelo foi à 9.ª Delegacia prestar queixa contra Vampeta. Segundo o boletim de ocorrência, ele disse ter sido espancado com "murros e pontapés", enquanto os colegas eram ameaçados com armas de fogo. Além disso, o goleiro disse ter tido os dois celulares roubados na confusão.

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É o que se chama um golão já depois da hora...

TRABALHOS CHINESES COM GELO - III

CARNAVAL DO RIO - XXXI



(Vidé I)

ESCRITO NA PEDRA



Para suportar as aflições dos outros, toda a gente tem coragem de sobra.

Benjamim Franklin

PÁGINA DE ARTE



JOSEPH LEFÉBVRE (francês)

RELÍQUIAS



MG MARTIN LAGONDA V12 RAPIDE (1939)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1969, os Beatles apresentaram-se pela última vez em conjunto, antes de se separarem.

FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA (II)

Três freiras estavam a conversar, falando dos seus afazeres. E a primeira delas disse:

- "Noutro dia, eu estava a limpar o quarto do padre Falcão e encontrei uma colecção de revistas pronográficas...".

- "E que lhes fizeste?", perguntaram as outras.

- "Deitei-as ao lixo, claro...".

A segunda freira falou então:

- "Pois eu, quando limpei o quarto dele na terça-feira, encontrei un montão de preservativos...".

- "E que lhes fizeste?", perguntaram as outras.

- "Peguei num alfinete e furei-os todos..."

- "Ó c'os diabos... Temos problema...", disse, com ar grave, a terceira freira.

SORRIS DO DIA (I)

Fiscais do IRS à espera do rendimento para liquidarem o imposto...

29.1.09

PENSAMENTO DO DIA

Afinal, está explicada a rapidez de José Sócrates na aprovação do empreendimento FREEPORT e das alterações legislativas que lhe foram necessárias. É que o então Ministro do Ambiente treinou muito, na Câmara da Guarda, ao fazer aprovar em meia dúzia de dias projectos que ele próprio assinava, alegadamente feitos por outros e apenas assinados por si. Afinal, a ideia do SIMPLEX já vem de longe...

FRASE DO DIA

"Há muitas décadas que leio relatórios da OCDE sobre Educação. Eu nunca vi uma avaliação sobre um período da nossa democracia com tantos elogios."

José Sócrates, Primeiro-Ministro - PÚBLICO - 29/1/2009

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Em primeiro lugar, o tipo está muito velho, a avaliar pelas décadas. Em segundo lugar, é quase um analfabeto, porque lê muito mal. Em terceiro lugar, é um mau comprador, porque não sabia o que estava a comprar. Em quarto lugar, é um mau vendedor, porque vendeu banha-da-cobra por pomada de penicilina, o que agrava as feridas em lugar de curá-las. Em suma, está a precisar da reforma. Nesta altura já não é esperto. É só chico.

FIGURA DO DIA

José Sócrates. Presidente de um Governo que, para fazer propaganda, não se escusa de mentir. Como aconteceu ao atribuir à OCDE um relatório de elogio da sua política educativa, afinal feito por técnicos que ele pagou com o NOSSO dinheiro. Agradeço muito ao Primeiro-Ministro, mas quando eu quiser banha-da-cobra eu compro. Não tem que a comprar por mim.



(Imagem de wehavekaosinthegarden.com)

PERGUNTAS SEM RESPOSTA


Haverá em Portugal alguém com mais falta de vergonha do que Fátima Felgueiras, a tal que usa o dinheiro dos contribuintes - mais de um quarto de milhão de euros - para se defender, em tribunal, das falcatruas que cometeu e por algumas das quais já foi condenada?

MÚSICA DOS ANOS SESSENTA

ORQUESTRA GLENN MILLER - Moonlight Serenade

CRÓNICA DA SEMANA (II)

...

É possível partir de uma certeza. A tramitação do processo do Freeport, a sua última fase – que é a que se discute - não foi normal. Teria demorado muito mais tempo, se o fosse. A aceleração da tramitação dos papéis foi deliberadamente provocada, como o mostram os despachos feitos e as datas em que o foram. Houve, portanto, ordens de alguém para que “aquilo” andasse depressa. E porquê? Várias hipóteses explicativas se poderiam alvitrar.

Estaria Portugal urgentemente necessitado do empreendimento? Poderia acontecer se, por exemplo, os tempos fossem os de hoje, de crise, de necessidade de criar emprego a todo o custo, se os desempregados fossem aos montões, se o erário público estivesse já preocupado com a saúde financeira da Segurança Social. Mas não era nada disso. O desemprego ainda não era preocupante. E o Governo de Guterres tinha assegurado a toda a gente o rendimento social mínimo. Não havia fome. As pessoas ainda pagavam as prestações das casas adquiridas com facilidades. A recente adesão ao Euro tinha mesmo transmitido uma sensação de riqueza que só mais tarde viria a desaparecer. Portanto, não foi esse ângulo do interesse nacional a determinar a pressa.

Estariam os investidores dispostos a desistir do empreendimento se ele não fosse urgentemente aprovado e implementado? Impossível. Os ingleses haviam já empatado demasiado dinheiro no projecto de investimento para desistirem dele facilmente. Mais. O simples facto de o empreendimento já lhes ter sido vetado por duas vezes e a sua insistência mostra que eles não desistiriam facilmente.

Estaríamos perante um investimento de ponta, importante para o desenvolvimento do país e que muitos nos prejudicaria se buscasse outras paragens? Ó senhores! Tratava-se “apenas” de um projecto imobiliário. Não há inovação tecnológica, não há valor acrescentado nacional diferente de qualquer outro empreendimento imobiliário, não há efeitos sinergéticos importantes. O futuro viria mesmo a mostrar que os interesses comerciais a ele adjacentes iam dando – se é que não virão a dar – com os burrinhos na água. Nah! Também não era isso.

Seria importante para a Balança de Pagamentos? Tampouco. Aquele projecto só iria acrescentar as importações. E com o Colombo ali por perto, nem sequer se poderia dizer que vinha satisfazer uma necessidade das populações para além das vantagens comerciais habituais e diminutas.

Buscam-se respostas e não se vêem. À medida que avançamos, uma resposta alternativa única começa, insidiosamente, a tomar corpo no nosso espírito. Havia apenas um grande interesse associado ao empreendimento. O dos seus promotores. Os quais, para além de terem investido muito tempo e fazenda no dito, queriam naturalmente levar a sua avante. Apesar do grande óbice das leis ambientais que o proibiam naquele sítio. E, por isso, eles tentavam que as leis mudassem para não terem eles que mudar o projecto. Tudo bem. Mas poder-se-á honestamente dizer que isso era razão para apressar a decisão? Obviamente, não. Bem pelo contrário. Se íamos mexer em Leis que, para serem aprovadas, haviam sido cuidadosamente estudadas, tudo aconselhava a que tal fosse feito com muita calma se, por hipótese mais favorável, se estava a ver algum interesse no empreendimento.

As eleições começaram por estar à vista, o resultado de mudança do Governo começa a ser previsível, as eleições realizam-se e o Governo vai sair. A pressa para aprovar o empreendimento Freeport acelera-se. Caramba! Porquê? O que pode levar um governante a apressar um tal processo? Mais. A fazer esforços inauditos para que o processo não transite para o Governo que aí vem? Estaríamos na presença de um daqueles empreendimentos que o governante quer mesmo que seja despachado ainda por si, a fim de que o seu nome fique ligado, indelevelmente, a algo cuja marca se imprimirá na história económica do país para todo o sempre? Claro que não. Aquilo era só um empreendimento imobiliário.

Chegado a este ponto, se nuvens subsistem no espírito de quem pensa é tão só porque ninguém dá resposta à minha pergunta crucial. E, como ninguém, salvo os ingleses, gosta de viver no meio do nevoeiro, ele é afastado com a única resposta possível depois de pensar um momento em tudo isto. Uma resposta que, nem por ser muito frequente, deixa de ser terrível. Alguém se associou ao interesse dos empreendedores do Freeport. Por idealismo, assim ao jeito de quem diz “deixa lá ajudar estes tipos que já perderam muito tempo com isto”? Ridículo. A associação teve outras motivações. E só se vê uma. Quem ajudou os empreendedores do Freeport ganhou com isso. Dinheiro? É possível. Influência? É possível. Amigos para todo o sempre? É possível. E perdoem o meu cepticismo por não acreditar que ganhou moralmente. Sou incrédulo nos ganhos morais do Estado. O ganho feito teve necessariamente que ter valor material. Quatro milhões, como já se disse? Não sejam loucos. O empreendimento não permitia “gastos extraordinários” desse montante.

Se não responderem à minha pergunta essencial, ninguém me convencerá de que a decisão não foi comprada. O que levanta uma outra questão ainda mais importante. Não há compra sem venda. E, sendo assim, quem foi o vendedor da decisão? É, provavelmente, a parte mais difícil de toda esta embrulhada. Porque, desde o porteiro do ministério até ao Ministro, poderia ter sido qualquer um. Ensina-nos a justiça portuguesa que toda a gente é culpada até se provar que é inocente.

Excerto da crónic FREEPORT - Magalhães Pinto - VIDA ECONÓMICA - 29/1/2009

PÁGINA DO BRASIL

Parte da estrutura metálica que sustentava o telhado de uma marina no município de Guarujá, no litoral paulista, desabou hoje e deixou dois operários feridos. Fernando Elias Alves foi atendido e já recebeu alta, enquanto Francisco Neudo Diógenes permanece internado no Hospital Santo Amaro, depois de passar por avaliação nos setores de neurocirurgia e ortopedia. Seu estado de saúde é considerado estável.

Seis das oito embarcações que se encontravam no galpão para reparos sofreram avarias. O espaço ocupado pelo Complexo Industrial Naval de Guarujá (Cing) vinha passando por obras desde o mês de novembro do ano passado e ninguém soube explicar a causa do desmoronamento. A estrutura que sustentava o telhado se rompeu, levando abaixo as paredes de concreto, que caíram sobre as embarcações.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, junto com a Defesa Civil do município, que determinou a interdição do local logo após o acidente. A Polícia Técnica também esteve na marina para iniciar a perícia, que vai apurar as causas do desmoronamento.

***

Depois da Igreja, a Marina. Está tudo a cair no Brasil!...

TRABALHOS CHINESES COM GELO - II

CARNAVAL DO RIO - XXX



(Vidé I)

ESCRITO NA PEDRA




O talento não é um direito, é uma obrigação.

Henrik Ibsen

PÁGINA DE ARTE



IVAN AIVAZOVSKY (ucraniano)

RELÍQUIAS



MG WA OPEN 4 SEATER TOURER (1939)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1945, foi fundado o jornal "A BOLA".

FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA (II)

Tinha sido um casamento bonito, com uma excelente boda. Quando chegou a ocasião do baile, e como era de tradição naquela comunidade, o padrinho dos noivos teve direito à primeira dança da noiva. E dançaram. Começou a tocar a segunda música, e eles continuaram a dançar. Veio a terceira e eles continuavam. E propunham-se continuar ao terceiro trecho musical para dançar, quando o noivo saltou e deu um pontapé violento, atingindo a noiva entre as pernas. Gerou-se uma grande confusão e foram todos presos. E presentes ao juiz de serviço. O primeiro a ser interrogado foi o padrinho da noiva.

"Então que se passou?", perguntou o juiz.

"Bem, Meritíssimo, eu estava a dançar com a noiva e veio de lá o noivo e deu-çhe um violento pontapé entre as pernas...", respondeu o padrinho.

"Upa! Isso deve ter doído bastante...", comentou o juiz.

O que mereceu a seguinte resposta do padrinho:

"Nem imagina, Senhor Doutor Juiz! Só eu fique com três dedos fracturados!...

SORRISO DO DIA (I)

Curioso, o miúdo. Está a tentar saber o nome dela, escrito no crachá...

28.1.09

PENSAMENTO DO DIA

Oxalá que os apelos para que os procuradores da república e os juízes não se deixem influenciar por pressões, feitos na abertura do ano judicial, não se refiram às pressões para que o assunto seja esclarecido. A Justiça não deve ceder é às pressões para que os assuntos NÃO sejam esclareciedos.

FRASE DO DIA

"O que eu não percebo é como é que, tendo tudo voltado a ZPE anterior, aquilo (o Freeport) lá foi construído."

João Cravinho, ex-Ministro socialista - PÚBLICO - 28/1/2009

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Se o Senhor Doutor não percebe, como é que nós havemos de perceber?...

FIGURA DO DIA

João Rendeiro. Ex-presidente do Banco Privado Português. Outro Grande Senhor da Banca Portuguesa, revelado à medida que se vai conhecendo a história do Banco. A constituir, juntamente com Jardim Gonçalves (BCP) e Oliveira e Costa (BPN) os Três Mosqueteiros da Banca.

PERGUNTAS SEM RESPOSTA


Porque é que demorou tanto tempo a averiguar as alegadas irregularidades com a aprovação de projectos assinados pelo "Engº" José Sócrates na Câmara da Guarda (socialista), na década de oitenta?

MÚSICA DOS ANOS SESSENTA

Comovedor. Os DIAMONDS a cantarem, algumas décadas depois, aquele que foi o seu grande sucesso: LITTLE DARLING.

PÁGINA DO BRASIL

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, negou hoje que a decisão do governo de exigir licença de importação prévia para quase todos os produtos que entram no Brasil signifique um retrocesso no processo de abertura do País. Ele explicou, em entrevista à Agência Brasil, que a medida é uma revisão de estatísticas, já que havia, no fechamento do ano passado, "muita discrepância" entre os números dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Receita Federal.

"Como nós percebemos que continuava a haver divergência neste início de ano, resolvemos então segurar um pouco o processo (de importação) para que pudéssemos fazer uma reavaliação dessas estatísticas", disse. Miguel Jorge chefia uma delegação de empresários em missão pelo norte da África com o objetivo de aumentar as relações comerciais do Brasil com a Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos.

A medida do governo entrou em vigor ontem e abrange 17 setores, o que representa 60% das importações. O Departamento de Comércio Exterior do MDIC agora analisa cada pedido antes de liberar a entrada do produto. Antes, o importador obtinha a licença pela internet. Miguel Jorge informou que a decisão é temporária e valerá até que o governo consiga acertar os números estatísticos. As informações são da Agência Brasil.

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Só um político conseguia isto: avançar para trás.Cá em Portugal a especialidade é todavia outra. Temos um Primeiro-Ministro que se farta de recuar para a frente...

TRABALHOS CHINESES COM GELO



Iniciamos hoje uma belíssima série de slides sobre trabalhos chineses feitos com gelo. Tanto mais de admirar quanto a sua existência é efémera. Quem não tem areia faz os castelos de gelo.