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9.8.10

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1483, foi inaugurada a Capela Sistina, no Vaticano.

é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli.

A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe de pintores que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de agosto de 1483, Sisto IV consagrou a primeira missa em honra a Nossa Senhora da Assunção.

Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o conclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.


1 comentário:

cidissima disse...

Capela Sistina - A guardiã dos segredos de Michelangelo.

A obra ressalta e confirma a religiosidade de Michelangelo, expressa também a reverência profunda dele pela antiguidade clássica. Em pouco mais de 4 anos nosso artista desenvolveu neste teto o seu estilo enquanto trabalhava nessa genial criação.

“Mais novidades surgem a respeito de Michelangelo e o teto da capela Sistina reforçando as propostas de pesquisadores anteriores. O artista genial realmente deixou um conhecimento camuflado que somente poderia ser descoberto devido às imagens fotográficas de extrema qualidade que temos atualmente.
Muito antes desses dois pesquisadores americanos, Ian Suk e Tamargo Rafael, Frank Meshberger, Garabed Eknoyan, e principalmente nosso brasileiro, Gilson Barreto, já haviam mencionado em seus trabalhos partes da anatomia humana camuflados nos afrescos do teto.
Todos eles são médicos anatomistas e acreditam que Michelangelo tinha o intuito principal de camuflar seus conhecimentos anatômicos apreendidos através de dissecação de cadáveres, processo proibido pela igreja naqueles tempos.
Longe de querer interpretar ou descobrir as razões de Michelangelo, qualquer fato novo sobre personalidades que não podem se manifestar fica a cargo da mente do próprio pesquisador que deve ser o mais criterioso possível e buscar justificar suas hipóteses.
Acredito na veracidade dessas descobertas, porem não vejo a necessidade de camuflar órgãos pura e simplesmente por causa de uma proibição da igreja. Nem mesmo acredito que esta tenha sido a causa de Michelangelo ter destruído a maioria de seus originais. E, se a intenção fosse simplesmente camuflar, ele não precisaria repetir o mesmo órgão mais de uma vez.
Temos que olhar a obra como um todo, descobrir porque a imagem de Jesus não se apresenta em nenhum afresco, porque foram colocadas sibilas pagãs na companhia dos profetas bíblicos, porque a sequência dos fatos bíblicos não foi seguida, porque alguns personagens estão nus e outros completamente vestidos, porque as mulheres se apresentam com tanta musculatura e há tantos homens dormindo, porque a divisão foi feita daquela forma, porque figura de Zacarias foi escolhida para representar Julio II e porque está naquela posição da entrada da capela. São tantas as perguntas sobre os afrescos que somente a anatomia não pode responder.
Em meu trabalho “Capela Sistina, a guardiã dos segredos de Michelangelo”, começo a justificar estes porquês, e mostro que Michelangelo utilizou muito mais conhecimento, alem do anatômico, para compor sua obra. É muito simples quando retornamos ao momento histórico, e ao que de fato era importante para os renascentistas”.

Texto por Rosa Maria Bastos – cirurgiã-dentista de Mogi das Cruzes – Estado de São Paulo.

Aparecida