. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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2.9.08
OS HERÓIS E O MEDO - 372º. fascículo
(continuação)
XLIII
Olhar duro cravado no olhar do adversário, mãos firmes aperradas na G3 apoiada sobre os quadris, indicador direito acarinhando o gatilho numa promessa de morte breve inexplicavelmente contida, corpo e alma tensos duma emoção vibrante feita de recordações amargamente vivas, Mário percebia o tempo escoar-se sem sentido, sem nexo, mais pelo estardalhaço da guerra em derredor do que pela dor física e moral provocada por aquela situação bizarra.
(continua)
Magalhães Pinto
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