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29.7.11

FRASE DO DIA

"Não vejo qualquer diferença entre Anders Breivik (o assassino de Oslo) e a Al Qaeda."

Cidadã anónima irlandesa - PÚBLICO - 29/7/2011

***

Boa! Pode ser que assim os americanos lhe "limpem o sebo"....

PENSAMENTO DO DIA


Se houver alguma história de colocação de boys dos partidos de poder, Passos Coelho perderá o crédito acumulado até agora. A agência portuguesa de rating - nós todos - não hesitará em classificá-lo como lixo. Igual ao que já tivemos.

RECORDAR É VIVER

Robert Schumann. Traumerei.

EDUARDO GAGEIRO - II


(vide I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1856, faleceu o compositor alemão Robert Schumann.

Em 1830, em Leipzig passou a dedicar-se exclusivamente à música, com auxílio de seu professor Friedrich Wieck e Heinrich Dorn, mestre de capela da catedral daquela cidade.
Schumann, 1839

Enquanto este último lhe ensinou composição e harmonia, o primeiro transmitiu-lhe o amor pelo piano. Porém, em casa de Wieck, Schumann descobriu um outro importante foco de afeto: Clara, consumidora entusiasta de poesia e prometedora do piano. Robert apaixonou-se perdidamente por ela, sendo algumas das suas obras dedicadas a ela. Somente a activa oposição do velho Wieck conseguiu adiar o casamento até 1840.

Tendo o sonho de se tornar um solista, viu-se incapacitado devido a seu interesse pela composição, actividade que apreciava bastante.

A sua tendência era revolucionária na época, não gostava das - usando suas próprias palavras - áridas escolas do contraponto e da harmonia. Teve na análise das obras de Mozart, Schubert e Beethoven, dentre outros, sua principal influência composicional.

Em conjunto com amigos e intelectuais da época fundou o Neue Zeitschrift für Musik (Nova Revista para a Música). Um jornal voltado para a música, em 1834. Nos dez anos em que esteve à frente deste, teve uma rica produção artística.

Foi director musical na cidade de Düsseldorf em 1850. Foi forçado a renunciar o cargo em 1854, devido ao seu estado avançado de doença mental,(ele estaria escutando a nota lá em todos os lugares, o que lhe perturbou profundamente) causado por uma séria inflamação do ouvido, que o afligia desde pequeno, tendo tentado suicídio nesse ano. Acabou internando-se num asilo e veio a falecer em 29 de julho de 1856 no Asilo de Endenich, perto de Bonn, Alemanha.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Há sempre alguém do contra...

28.7.11

FRASE DO DIA

"Apenas 30 por cento dos doentes com hepatite em Portugal estão diagnosticados."

Título de PÚBLICO - 28/7/2011

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Esta mania de pensarmos que os Portugueses não têm maus fígados ainda há-de ser a nossa desgraça.

PENSAMENTO DO DIA

Há pelo menos um homem, em Portugal, que, nestes tempos de possível corrupção em elevado grau, precisa de poderes acrescidos: Guilherme de Oliveira Martins, o impoluto e intransigente Presidente do Tribunal de Contas.

CRÓNICA DA SEMANA - II

POR MILÍMETROS

Terá sido por milímetros que os bancos portugueses escaparam a um triste destino. E dizendo isto friamente, não posso evitar o calafrio que me apanha subitamente ao pensar no que seria de nós todos em tal situação. Aliás, penso que a calma que os portugueses têm tido, em toda esta embrulhada financeira que para aí vai, merece uma valente salva de palmas. É que quando dizemos que a banca nacional está em apuros estamos a fazer idêntica afirmação para as nossas poupanças.

Não tem sido dispiciendo para a eventual debelação da crise financeira que nos afecta o frio comportamento dos portugueses. Se quiséssemos um exemplo desse comportamento, muito mais em linha com a compreensão que as pessoas têm da crise – não percebendo que as suas poupanças têm corrido um risco, esse sim, soberano – veja-se a reacção dos trabalhadores ao anúncio das primeiras grandes medidas deste governo para contenção da situação e cumprimento do acordo com o FMI/União, designadamente a do anunciado corte do subsídio de Natal. A atitude geral foi de compreensão. Não apenas para com o sacrifício a fazer mas também para com o facto de haver rendimentos que ficam isentos desse sacrifício. Uma reacção muito diferente da que tem tido o povo grego, o qual, estando em muito pior situação do que nós, tem reagido forte e feio a todos os esforços para controlar a situação.

Creio não se correr risco demasiado em considerar que essa atitude dos portugueses tem impressionado favoravelmente os nossos parceiros europeus. Como, aliás, uma ou outra personalidade de relevo nas altas esferas tem colocado em evidência. E não acredito que essas afirmações de apreço para com a atitude nacional tenham apenas, nem principalmente, em vista impressionar os mercados. Creio que se trata de autêntico apreço. E, se é assim, acredito também que podemos ter fundadas esperanças de salvar o nosso barco. O que temos vindo a dizer à Europa, com o nosso comportamento, é que vale a pena ajudar-nos porque, pela nossa parte, faremos tudo aquilo que estiver ao nosso alcance. E se, como espero, chegarmos aí para a frente e sairmos do mar encapelado em que navegamos presentemente, terá sido também por milímetros que nos teremos salvado do naufrágio.

Temos ainda muito mar pela frente, como diria um pescador sábio da minha terra. Desde já, até os políticos, sempre tão prontos em pintar o futuro em brilhantes cores do arco-íris, não se coíbem de afirmar que temos, PELO MENOS, três anos de dificuldades pela frente. Já alguém disse que os sacrifícios anunciados já para este ano haverão de ser repetidos no próximo e no outro a seguir. Acredito piamente nisso. Mas, ainda assim, a vontade de lutar para vencer a tormenta é mais forte do que já foi no passado. E há uma boa razão para isso.

Houve uma mudança nuclear no comportamento dos políticos que passou a determinar essa vontade. Enquanto, no passado recente, sentíamos que estávamos a afundar-nos irremediavelmente, ouvíamos todos os dias uma ladainha de falso optimismo, próprio de um político de meia tigela que leu num almanaque qualquer que os políticos devem manter a esperança dos cidadãos num plano elevado e, para isso, não hesitava em impingir patranhas de todas as qualidades, tal tendo por objectivo. Não reparando que, quando a patranha é muito evidente, o resultado é o descrédito absoluto, não se acreditando mesmo numa ou outra verdade que possa eventualmente dizer. É a versão real do velho aforismo “coitado do mentiroso” que nós, os mais velhos, aprendemos nos posteriormente malfadados livros do fascismo. Com a mudança política verificada, a situação passou a ser diferente. Agora, colhe-se a sensação de que nos falam verdade. Com toda a franqueza, ouço o Ministro das Finanças a falar e acredito. Não o conhecia anteriormente. Olhei-o com a expectativa que, julgo, foi quase generalizada. Mas gosto de ouvir o que ele tem para me dizer. Acredito. E nesta palavra, ACREDITAR, é que reside a esperança. A esperança não é o resultado directo das perspectivas que colocam diante de nós. A esperança reside no ACREDITAR que essas perspectivas são possíveis.

Uma sondagem feita recentemente mostrou, não apenas nas linhas mas, sobretudo, nas entrelinhas, que os portugueses acreditam. Acreditam que a situação é tão difícil como no-la descrevem. Acreditam que os sacrifícios são mesmo inevitáveis. Acreditam que está a ser feita uma justa repartição desses sacrifícios (e oxalá nunca tenham razão para duvidar disto, a mais determinante ajuda para a sua aceitação). E acreditam que, com a realização de tais sacrifícios agora, poderemos voltar a ser felizes num futuro mais ou menos próximo.

É neste estado de espírito que os portugueses estão a partir para férias. A partir ou a ficar, que há muitos que farão as suas férias em casa, este ano e, seguramente, no próximo. O uso do crédito para férias – que eu tantas vezes vi usar na agência de viagens de que fui proprietário - está este ano reduzido a um valor residual. Foi sintomático ver, em pleno Julho e numa das praias mais afamadas do sul, os guarda-sóis substituírem às centenas o acolhimento às caras infraestruturas próprias dessa praia. Os toldos encontravam-se, para aquilo que era habitual, desoladoramente vazios. E, ao olhar para aquela realidade, percebi porque é que as empresas, não sendo directamente atingidas pela taxa suplementar de imposto que no Natal vamos pagar, mesmo assim colaboram no sacrifício de todos. Se arrumarmos os contribuintes que vão pagar tal suplemente para um lado e as empresas para o outro, vemos com clareza que, consumindo menos os primeiros, os segundos ganharão também menos. Também é sacrifício para eles.

Seguiremos vivendo no gume da navalha ainda durante algum tempo. O que significa que o mais pequeno desvio do trilho a percorrer, da ordem dos milímetros, pode fazer-nos desequilibrar e dar o indesejado trambolhão. Oxalá não feneça nos governantes a coragem e a verdade. E não morra em nós o crédito que parece estarmos a dar às perspectivas apesar de tudo ligeiramente melhores que se nos apresentam actualmente.

Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 28/7/2011

EDUARDO GAGEIRO - I

Eduardo Gageiro foi, provavelmente, o maior fotógrafo português de sempre.

Com apenas 12 anos viu uma fotografia sua publicada na 1ª página do Diário de Notícias.

Começou a sua actividade de repórter fotográfico em 1957 no Diário Ilustrado, e a partir daí dedicou toda a sua vida ao foto-jornalismo.

Foi colaborador das principais publicações portuguesas e estrangeiras e da Presidência da República. Tem trabalhos reproduzidos um pouco por todo o mundo, com os quais ganhou mais 300 prémios internacionais. Em 10 de Junho de 2004 foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique.

Inio hoje a publicação de uma série - bem pequena para a sua obra - de fotografias suas que ficaram célebres.

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EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1750, faleceu o compositor alemão Johann Sebastian Bach.

Nascido em uma família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco.[1]

Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou legendária, sendo considerado o maior virtuose de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX e desde então seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias de suas cantatas.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Quando "elas" vão às compras, a crise desaparece...

27.7.11

FRASE DO DIA

"Contas de Alegre não batem certo com as do PS..."

Título de PÚBLICO - 27/7/2011

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Caramba! As contas do PS não batem certa com as de ninguém!

PENSAMENTO DO DIA



O curioso da crise nos Estados Unidos é que ela se dá por estar constitucionalmente previsto o défice máximo que a dívida pública pode atingir e Obama querer ultrapassar esse limite. Se pensarmos que Obama é o equivalente dos socialistas, até nem ficamos admirados.

MEMÓRIA

DEPOIS QUEIXEM-SE!

Disse uma vez, já não sei quem, que não há nenhuma pessoa integralmente neutra. Isto é, imparcial. Uma ideia que eu aceito perfeitamente. A vivência de uma pessoa, o tipo de educação a que foi submetida, os seus ideais, a sua escala de valores, as suas simpatias naturais, os seus mecanismos intelectuais, tudo, afinal, que faz a vida de uma pessoa, são de molde a ditar que ela não seja absolutamente imparcial, neutra. Que é o mesmo que dizer, absolutamente justa. Quando muito, encontramos muita gente que se esforça por ser imparcial. O que já não é mau. Se cada um de nós se esforçasse por ser absolutamente neutro, imparcial, justo, este mundo seria muito melhor. Assim, muitas vezes temos que recorrer a Deus, em quem se presume essa qualidade em grau absoluto.

Vem isto a propósito da vozearia que vai por aí, colocando os juízes em causa. Uma vozearia que colheu, há poucos dias, o auxílio de autênticas vozes de tenor - como são, por exemplo, Mário Soares e Freitas do Amaral - com a aparição pública de um manifesto de preocupação pelas escutas telefónicas e pela prisão preventiva de presumíveis delinquentes. Algo que, na minha opinião, foi absolutamente inadmissível. Não tanto porque essas personalidades não tenham o direito de se preocuparem com assuntos de tal gravidade. Têm-no, tanto como qualquer outro cidadão. Mas sim pelo destempo da sua intervenção. O facto de, presentemente, a classe política ter sido atingida, precisamente pelas medidas contestadas por essas personalidades, aconselharia a maior contenção nas manifestações dos políticos sobre o assunto. Sob pena de todos nós ficarmos a pensar que, aos políticos, apenas os preocupa aquilo que pode atingir os seus interesses.

Acresce que, como liminarmente esclareceu o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa na sua intervenção analítica semanal, num canal de TV, a maioria das personalidades que subscreveram o referido manifesto foram as mesmas que, cada qual a seu tempo, alargaram o período de prisão preventiva e o âmbito das escutas telefónicas legalmente possíveis. De realçar que, na Assembleia da República, foi o Partido Socialista - acompanhado, aliás, por toda a esquerda e com o voto contra do PSD - que legitimou o alargamento das escutas telefónicas ao nível a que elas podem ser actual e legalmente realizadas. Escutas telefónicas contra as quais vocifera presentemente.

Alguém disse que ninguém é inteiramente neutro, imparcial, justo. Estou de acordo. Há apenas quem se esforce muito para o ser. Os juízes são, em minha opinião, alguns desses quem. Os políticos parecem não ser. É lá com eles. Mas não se queixem, depois, que o Povo pensa mal deles.

Magalhães Pinto, em MATOSINHOS HOJE, em 29/7/2003

RECORDAR É VIVER

Elton John. Nikita.

ILUSÕES - L

Quantos rostos encontra nesta imagem?

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1970, faleceu o político português e ex-Presidente do Conselho de Ministros, doutor António de Oliveira Salazar.

O seu percurso político iniciou-se quando foi Ministro das Finanças por breves meses em 1926. Depois disso, foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.[carece de fontes]

Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a propaganda e a repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, masculina e feminina, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a polícia política (PVDE, posteriormente PIDE, a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, combatiam os opositores, que, quando objecto de julgamento, eram-no em tribunais especiais (Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, Tribunais Plenários).

Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto, sobretudo até aos anos sessenta.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

À medida...

26.7.11

FRASE DO DIA

"Médicos querem continuar a receitar à mão."

Título de PÚBLICO - 26/7/2011

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Agora é que José Sócrates nos faz falta! Sempre podia distribuir pela classe médica os "Magalhães" que o Hugo Chavez comprou mas não pagou!...

PENSAMENTO DO DIA

Uma imagem diz mais do que mil palavras...

CRÓNICA DA SEMANA - I

A ECONOMIA REAL

É já visível que os portugueses estão a economizar em grande. Os avisos de que vinha aí uma crise tamanha não caíram em saco roto e os portugueses reduzem os seus gastos ao mínimo possível. Uns, porque o dinheiro não chega para tudo. Mas há outros que ainda poderiam gastar alguma coisa, mas estão a economizar também.

Agora, que tivemos a sorte de a Europa decidir finalmente fazer alguma coisa pelo estado financeiro de alguns países da União, talvez devamos tirar algumas lições do passado. Portugal está no estado em que está – e que poderia conduzir-nos ao abismo se não fossem as últimas decisões europeias – porque, durante anos, levamos vida de rico quando nada, no nosso estado de desenvolvimento económico, nos permite ser e agir como ricos. Muitas entidades são culpadas pela criação desse estado de espírito de falsos ricos. Desde logo, os bancos, que facilitaram o crédito até níveis insuportáveis e que, agora, se estão a ver gregos para receber. Também todos nós, que fizemos uso, desse crédito sem fazer contas ao futuro, pensando que tal iria durar para sempre, temos a nossa parte da culpa. E grande parte dos políticos também são culpados. Governaram o país e as autarquias como se os fundos da Europa não tivessem fim. Com a agravante de que muito do dinheiro que dali veio – autênticos rios de dinheiro – foi mal aplicado e não foi utilizado para criar condições para produzirmos mais no futuro.

Os economistas, como eu, costumam dizer que a economia não se engana. Mais tarde ou mais cedo, ela acaba por produzir aquilo que as pessoas mandaram, com as suas decisões e4 os seus actos. É uma grande verdade. Se, por hipótese, um governo decide sustentar uma empresa que não produz o suficiente para pagar aos seus trabalhadores, dê por onde der e vá-se for onde se for, mais tarde ou mais cedo são todos os cidadãos que vão pagar a esses trabalhadores. Até lá, tudo não passará de um empréstimo.

Trabalhar, produzir e poupar. Uma frase de que os mais velhos se recordam, muito dita em tempos que já lá vão, ainda não havia liberdade em Portugal. Mas o tempo aqui não conta. Com liberdade ou em ditadura, a economia real funciona sempre da mesma maneira. Todos juntos só podemos consumir aquilo que produzirmos.

Oxalá não nos esqueçamos mais disto.

Magalhães Pinto, em RÁDIO CLUBE DE MATOSINHOS, em 26/7/2011

RECORDAR É VIVER

Harmonie de Harnes. Valsa nº. 2 de Shostakovitch.

ILUSÕES - IL

Espantosa ilusão! Como é possível desenhar estes dois combóios no mesmo plano (linha)?

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1952, faleceu a política argentina Eva Perón.

"Só me casarei com um príncipe ou um presidente", dizia Maria Eva Duarte quando vivia em Los Toldos, sua cidade natal no meio do pampa. Desprezada por todos como filha ilegítima, a criança almejava um futuro radiante como ouvia nas novelas de rádio, lia nas revistas de cinema e via nos filmes de Hollywood. O pai, don Juan Duarte, proprietário de terras, havia literalmente comprado sua mãe, a bela Juana Ibarguren, em troca de um jumento e uma carroça.

Em 1944 conheceu Juan Domingo Perón, então vice-presidente da Argentina e ministro do Trabalho e da Guerra. No ano seguinte, Perón foi preso por militares descontentes com sua política, voltada para a obtenção de benefícios para os trabalhadores. Evita, então apenas a atriz Eva Duarte, organizou comícios populares que forçaram as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casou com Perón, que se elegeu presidente em 1946.

Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquista para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela chamava de "descamisados".

Morreu aos 33 anos, de câncer uterino. Embalsamado, seu corpo ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em 1955, seu cadáver foi roubado e enterrado em Milão, Itália. Dezesseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para a Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madri. O médico argentino que embalsamou Evita revelou que fora um trabalho perfeito, uma vez que, Evita parecia "uma boneca" devido a sua baixa estatura, pele alva e vestido de cetim branco. Após a vinda do esquife da Espanha numa caixa de vidro...Evita parecia adormecida.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Solidariedade canina...

25.7.11

FRASE DO DIA

"Empresário rompeu com os hipermercados e não se está a dar mal."

Título de PÚBLICO - 25/7/2011

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Meia novidade só! Hoje, uma grande fatia de portugueses está a romper com os hipermercados. O que estão é a dar-se mal!

PENSAMENTO DO DIA



O caso do Director de Impostos na Madeira - acusado por crimes de fraude e branqueamento - pode muito bem ser o icebergue que afundará o Titanic Jardim.

RECORDAR É VIVER

Misso D'Egitto. Esperanza.

ILUSÕES - XLVIII

Quantos utensílios de cozinha conta?...

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1936, nasceu o jurista e político português Carlos da Mota Pinto.

Após o 25 de Abril ajudou a fundar, juntamente com Sá Carneiro, Pinto Balsemão e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (actual PSD).

Pelo mesmo partido, foi eleito deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República (cujo nome é, aliás, devido a uma proposta legislativa por si apresentada, durante os trabalhos da Constituinte). Foi igualmente presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

Ao partido deu também o slogan «Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões», incluído no seu discurso no 1º comício do PSD, realizado no Pavilhão dos Desportos de Lisboa, em 1974. Entrou em ruptura com Sá Carneiro no Congresso de Aveiro, em Dezembro de 1975, tendo-se posteriormente reconciliado com ele e com o partido. À data da morte de Sá Carneiro era mandatário nacional da candidatura presidencial do General Soares Carneiro.

Foi igualmente ministro do Comércio e Turismo no I Governo Constitucional (1976-1977), 152º primeiro-ministro do IV Governo Constitucional (1978-1979), nomeado por iniciativa presidencial de Ramalho Eanes, e ainda vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa do IX Governo Constitucional (1983-1985).


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Boa!...

24.7.11

FRASE DO DIA

"O Bloco de Esquerda tem muito pouca simpatia por esse jogo de caça ao homem, de que a encenação de Rui Tavares foi uma parte."

Francisco Louçã - PÚBLICO - 24/7/2011

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Quem diria ou... o caçador caçado...

PENSAMENTO DO DIA




Enganam-se os que pensam que o caso dramático da Noruega é único. Estamos a criar muitos jovens semelhantes Anders Breivik. Será ainda tempo de arrepiarmos caminho?

RECORDAR É VIVER

Nico Fidenco. Llegata a un granello de sabbia.

ILUSÕES - XLVII

Quantos erros de perspectiva captura?...

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1954, nasceu o actual treinador de futebol do Benfica Jorge de Jesus.

No final da época 2008/09 após várias especulações foi anunciado um princípio de acordo entre o Benfica e Sporting de Braga para a contratação do treinador por 700 mil euros em compensação.[2] O acordo foi confirmado, e Jorge Jesus substituiu Quique Flores no comando do Sport Lisboa e Benfica sendo contratado por um período de dois anos, mais um de opção.[3] Durante a apresentação oficial como treinador do Benfica por 2 anos mais 1 de opção, mostrou-se bastante confiante no seu trabalho ao dizer que chegava ao clube com a certeza de que irá ser campeão.

Em seu primeiro ano , ele levou os "encarnados" ao Campeonato Nacional a 9 de Maio de 2010 , dando assim ao clube lisboeta o seu 32º título na mais importante prova do futebol português, derrotando o Rio Ave em casa por 2-1, depois de uma espera de cinco anos (apenas com duas derrotas na liga e 78 golos marcados), também chegando aos quartos-de-final da Liga Europa , perdendo com o Liverpool num resultado agregado de 3-5.

A 5 de Outubro de 2009, Jorge Jesus alcançou a vitória 100 no Campeonato Português, com uma vitória em casa por 3-1 ao Paços de Ferreira . No mês seguinte, teve o seu primeiro Derby de Lisboa , que terminou com um empate fora 0-0. No final daquela época vitoriosa, que também trouxe a Taça da Liga, o treinador foi recompensado com uma extensão de contrato, sendo prolongado até 2013.

Depois de uma vitória por 2-0 ao VfB Stuttgart na Liga Europa de 2010/11 (4-1 no agregado), primeira vitória do Benfica na Alemanha, Jorge Jesus superou o recorde de Jimmy Hagan em 1972-1973, com 16 vitórias consecutivas.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Grandes tempos! Exemplo de defesa do meio ambiente!...

23.7.11

FRASE DO DIA

"Estados Unidos têm pouco mais de uma semana para alcançar acordo sobre a dívida."

Título de PÚBLICO - 23/7/2011

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Suprema ironia! Agora, que nós começamos a sair do balde do lixo, os U.S.A. arriscam-se a ir lá parar. Quem sabe se não chegará o dia em que o nosso Presidente dirá: "Nós não somos os Estados Unidos!"...

PENSAMENTO DO DIA




Amy Winehouse. O símbolo de uma juventude que recusa viver no mundo que lhes oferecemos. Será que algum dia entenderemos porque criamos jovens assim?

RECORDAR É VIVER

Amália Rodrigues. Estranha Forma de Vida.

ILUSÕES - XLVI

Quantos cubos há na imagem?...

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1920, nasceu a fadista portuguesa Amália Rodrigues.

Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Ary dos Santos, Manuel Alegre, Alexandre O’Neill.


FRASE DO DIA


"Independentes aceleram fim das correntes no BE (Bloco de Esquerda)."

Título de SOL - 22/7/2011

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Desde a lei gay e do aborto, eu sempre desconfiei que eles tinham uma costela de sado-masoquistas...

FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Neste tempo, cuidado com os raios solares. Proteja-se seja com o que for!...


22.7.11

PENSAMENTO DO DIA

Na secção de Odivelas e nas eleições para secretário-geral do Partido Socialista, as urnas, no momento da abertura já traziam dentro votos em António José Seguro. O mínimo que se pode pedir a este último é que proponha a expulsão do Partido dos autores da chapelada.

RECORDAR É VIVER

Fred Astaire. No aniversário do seu falecimento.

ILUSÕES - XLV

O que é isto?... Nah! Nah!... Uma escada é fácil ver... Ora encontre lá a outra...

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1987, faleceu o bailarino e actor de cinema americano Fred Astaire.

Antes de Fred Astaire estrear no cinema, os dançarinos apareciam nos filmes apenas "em partes": os pés, as cabeças e os torsos eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua vez, exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso eram necessários longos ensaios - certa vez chegou a três meses com dez horas diárias de trabalho, com repetições feitas passo a passo e movimentos de câmara acompanhando a coreografia. Em seus filmes, Astaire conseguiu dar nova emoção a dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade.Sua interpretação enriquecia-se pelo que James Cagney chamava de "o toque do vagabundo". Sempre trajado a rigor, seu charme tornou-se lendário.


FOTO DO DIA