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31.10.08

PÁGINA DO BRASIL

Duas pessoas foram presas em flagrante ontem acusadas de oferecer a um escritório de advocacia em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, informações cadastrais de beneficiários da Previdência Social. Os dois homens, de 28 e 32 anos, naturais do Mato Grosso do Sul, permanecem presos na carceragem da Polícia Federal e responderão por receptação. Na ação foram apreendidos um notebook, sete Pen drives, CDs com arquivos e um HD externo. Esse banco de dados, segundo a PF, é privativo da Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (Dataprev) e seria usado por terceiros para obtenção de empréstimos pessoais ou consignados, ações de revisão de benefício previdenciário, entre outras fraudes.

Os policiais federais acompanharam a negociação com o consentimento do escritório de advocacia e surpreenderam os dois homens no momento em que faziam a demonstração do sistema aos advogados em um notebook. Os dados eram oferecidos preferencialmente para escritórios de advocacia especializados em direito previdenciário, financeiras e farmácias.

Os valores cobrados eram de R$ 800 por cidade ou R$ 1.600 para "pacote" de quatro municípios. A amostragem inicial dos dados presume que as informações eram verdadeiras e estavam atualizadas. As investigações continuam com o objetivo de identificar as empresas que adquiriram o cadastro da Dataprev, podendo os responsáveis responder por receptação.

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Os brasileiros adaptam-se facilmente à sociedade da informação...

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