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24.11.08

PENSAMENTO DO DIA


Quando um Presidente da República tem que vir a público pôr a nu as suas contas domésticas, a Democracia está bem a precisar de seis meses de suspensão...

7 comentários:

Maria Helena disse...

Confesso que não percebi o comentário e gostaria de perceber!
Pode-me fazer o favor de explicar como se eu fosse muito estúpida?

MAGALHÃES PINTO disse...

Muito obrigado pela visita e pelo comentário, Maria Helena.

Remeto-a para a crónica de Miguel Gaspar, na última página do PÚBLICO de hoje. Ele explica porque razão o Presidente da República não deveria ter surgido com o esclarecimento comentado.

MAGALHÃES PINTO disse...

Ahhhhh!... O meu comentário no blog foi, obviamente, anterior à referida crónica.

Maria Helena disse...

Obrigada pela atenção.
Tinha o artigo do Miguel Gaspar aqui mesmo ao lado e já li.
Mas como eu,quantos milhares de portugueses não terão as minhas dúvidas?
É que a política é realmente uma coisa muito rebuscada (não sei se será este o termo acertado...)enfim,é areia demais para a minha camioneta!!!!
Mas no voto somos todos iguais,não somos?Mas o seu comentário foi anterior ao artigo!!!
Lá dizia o Churchill:a democracia...
Só mais uma coisa:não costumo ser considerada muito "loira",com todo o respeito pelas loiras!

MAGALHÃES PINTO disse...

Obrigado pela visita e comentário Maria Helena.

Faça-me a justiça de pensar que eu não sou... racista.... risos

Maria Helena disse...

Há muita gente que não esconde o desejo de atingir a autoridade e o prestígio de Cavaco Silva associando-o ao BPN. Primeiro, porque se todos estiverem de alguma forma envolvidos, as culpas diluem-se. Depois, porque sendo o Presidente hoje e sempre um obstáculo ao poder maioritário, torna-se um alvo apetecível. A simples ideia de que o BPN condensava os "restos" da "elite" do cavaquismo serve para isso mesmo. Curiosamente, nunca se fala das "elites" do soarismo, do guterrismo ou do socratismo vigente que, sejamos justos, também nunca enganaram ninguém.

Mas, dito isso, talvez seja conveniente recordar que quem precisa aqui de ser escrutinado e avaliado não é o Presidente da República. Pouco importa se Cavaco Silva não impôs como dizem que devia a demissão de Dias Loureiro. Era este quem já devia ter saído pelo seu próprio pé, poupando o Presidente aos estragos que começaram a aparecer e a outros que ainda poderão vir. Vejam, por isso, se resguardam o Presidente, que do regime não sobra muito.

Excerto dum artigo de Pedro Lomba no Diário de Notícias de 27/11

MAGALHÃES PINTO disse...

Obrigado, Maria Helena, pela visita e pelo comentário.

Que, aliás, subscrevo inteiramente. E é precisamente porque o Professor Cavaco Silva está acima de toda a suspeita que entendo ser excessiva qualquer justificação da sua vida particular que apresente. E só compreensível pelo nível de corrupção existente no país. Numa outra postagem qualquer também já disse que Jorge Coelho será, daqui a uns anos, o Dias Loureiro dos tempos actuais.