Alberto João Jardim é o Presidente da Madeira, numa hora de tragédia. Verão a sorte que os madeirenses tiveram por terem como seu Presidente este homem decidido, corajoso, de tantas acções quantas palavras. Não tenho dúvidas de que a recuperação da Madeira será muito mais rápida do que tudo quanto se podia fazer (se fez ou se faz) no Continente. E, para aqueles que ousaram censurá-lo por pedir a não dramatização do que já era em si mesmo dramático, apenas o lamento de não terem o discernimento e a visão de futuro do grande estadista que Jardim é. Um discernimento e uma visão verdadeiramente Pombalinas. O Marquês disse, aquando do terramoto de Lisboa de 1755, "vamos enterrar os mortos e, depois, cuidar dos vivos". Jardim não perdeu, numa hora seguramente muito mais dramática para ele do que para qualquer dos seus censores, a visão do futuro da Madeira.
Bem haja por isso!
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