Neste dia, em 1935, nasceu o actor de cinema francês Alain Delon.
Em 1956, passou a viver em Paris. Sem dinheiro, trabalhou como porteiro, garçom, vendedor. Em 1957, foi ao Festival de Cannes com o amigo Jean-Claude Brialy, onde chamou a atenção dos presentes pela sua beleza, entre eles David O. Selznick, que lhe ofereceu um contrato, desde que aprendesse a falar inglês. Delon, então, retornou a Paris para aprender inglês, mas lá conheceu o cineasta Yves Allégret, que o convenceu a começar sua carreira na França. Com ele, Delon fez seu primeiro filme, "Uma Tal Condessa" ("Quand la femme s’en mele", 1957). No filme Christine,contracenou com a atriz Romy Schneider, e por ela se apaixonou. Em 1959, foram morar juntos, e o relacionamento deles durou cinco anos.
O primeiro grande papel de Delon no cinema foi como Tom Ripley no clássico suspense O Sol Por Testemunha (1959), dirigido pelo cineasta francês René Clément, baseado num livro da escritora Patricia Highsmith. Em 1960, Delon atuou em Rocco e seus Irmãos, dirigido por Luchino Visconti, um dos filmes mais adorados da história do cinema. Ator e diretor tornaram-se amigos e trabalhariam juntos mais uma vez em outro clássico, O Leopardo (1963), vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes.
A beleza física de Delon transformou-o em símbolo sexual dos anos 60 e 70. Apesar disso, sempre lutou para ser reconhecido como um grande ator, e não apenas um rostinho bonito. Em 1962, trabalhou com o cineasta Michelangelo Antonioni, no filme O Eclipse, última parte da célebre trilogia da incomunicabilidade desse diretor. Com o cineasta Jean-Pierre Melville, atuou em filmes como Le Samouraï (1967), O Círculo Vermelho (1970) e O Expresso Para Bourdeaux (Un Flic, 1971). Trabalhou ainda com outros grandes cineastas, como Valerio Zurlini, em A primeira noite de tranqüilidade (1972), Joseph Losey, em Cidadão Klein (1976) e O Assassinato de Trotsky (1972), Jean-Luc Godard, em Nouvelle Vague (1990).
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