Escutas: Sócrates lamenta "jornalismo de buraco de fechadura"
O primeiro-ministro, José Sócrates, considerou hoje "absolutamente lamentável" o que apelidou de "jornalismo de buraco de fechadura", baseado em "escutas telefónicas e conversas privadas" sem relevância criminal.
Questionado sobre as notícias dos últimos dias que o acusam de ingerência no caso TVI e de, alegadamente, querer condicionar o Presidente da República, Sócrates recusou contribuir para "essa infâmia".
"Eu não contribuo para essa infâmia, nem para a degradação da nossa vida pública, baseando-se essas acusações e essas notícias em escutas telefónicas", disse, à margem da cerimónia de adjudicação de contratos das redes de nova geração, em Vila Viçosa.
Na edição de sexta-feira, o semanário Sol transcreve extratos do despacho do juiz de Aveiro responsável pelo caso Face Oculta em que este considera haver "indícios muito fortes da existência de um plano", envolvendo o primeiro-ministro, José Sócrates, para controlar a estação de televisão TVI e afastar Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz. Do despacho constam transcrições de escutas telefónicas envolvendo Armando Vara, então administrador do BCP, Paulo Penedos, assessor da PT, e Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT.
In I - 7/2/2010
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