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31.3.10

FRASE DO DIA

"A corrupção política está à solta."

João Cravinho - PÚBLICO - 31/3/2010

***

Se persiste em falar assim, os socialistas ainda o promovem, desta vez, a Secretário-Geral das Nações Unidas...

PENSAMENTO DO DIA

Com Vítor Constâncio de saída, o Banco de Portugal está mais pessimista sobre a economia portuguesa. O Governador começa a limpar-se com as mentiras que nos foi contando, desde o célebre cálculo do défice a pedido de José Sócrates.

RECORDAR É VIVER

...com CARLOS PAIÃO, tão cedo desaparecido, e os VERSOS DE AMOR...

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - XIII



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1596, nasceu o filósofo francês René Descartes.

Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.

O método cartesiano consiste no Ceticismo Metodológico - que nada tem a ver com a atitude cética: duvida-se de cada ideia que não seja clara e distinta. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser etc., Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - ego cogito ergo sum- eu que penso, logo existo) e de Deus.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Mobiliário sexy...

30.3.10

RECORDAR É VIVER

... E recordar o DUO OURO NEGRO, na bonita canção AMANHÃ é viver com a alegre nostalgia de África...

FRASE DO DIA

"Madeira viola limites de endividamento nos negócios das concessões rodoviárias."

Título de PÚBLICO - 30/3/2010

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Somos um país de violadores, mas de bons filhos também. O Governo viola as regras da Europa e a Madeira, como boa filha, segue o exemplo do pai...

PENSAMENTO DO DIA

O Ministério da Saúde prepara-se para propor aos médicos que queiram aposentar-se do serviço público a manutenção das regras da aposentação que vão passar a valer para todos os outros funcionários públicos. Com este Governo é assim: ou comem todos ou haja moralidade, mas há filhos e enteados!...

CRÓNICA DA SEMANA - I

O DESEMPREGO

Um dos maiores, senão o maior, flagelo social de Portugal é o desemprego. Em números redondos, dez em cada cem pessoas à procura de emprego não o encontra. E não há grandes esperanças de que esta situação, ao nível do país, se modifique muito nos próximos anos. Matosinhos não escapa à regra e tem um nível de desempregados que se aproxima da média nacional. Diga-se aqui, para evitar más interpretações, que a taxa de desemprego se mede em relação a quem anda à procura de emprego e não em relação à população total. As crianças, jovens e os reformados não contam, nem faria qualquer sentido se contassem. Assim, quando o Instituto do Emprego publica taxas de desemprego comparando com a população total está a tentar deitar-nos poeira para os olhos.

Não obstante isso, Fevereiro último trouxe boas notícias para o município. Mais de 100 pessoas desempregadas em Janeiro encontraram emprego. É uma pequena recuperação mas, ainda assim, é uma boa notícia, num momento em que, em Portugal, o desemprego está ainda a aumentar. No entanto, os pormenores sobre os desempregados no município denunciam situações a carecer da maior atenção das autoridades municipais. Dos cerca de 9.200 desempregados existentes em Fevereiro, só menos de 400 estavam à procura do primeiro emprego. Todos os demais eram pessoas que já trabalharam e perderam o emprego. E, o que é ainda mais preocupante, é que, destes, quase 4.500 tinham uma idade compreendida entre 35 e 54 anos, logo, pessoas que só muito dificilmente conseguem encontrar empregador.

É necessário fazer um grande esforço para que esta situação se inverta. E a autarquia municipal não pode contentar-se com os bons resultados obtidos no início deste ano. Tem que persistir no empenhamento para que novas actividades económicas se instalem em Matosinhos. Elaborando um programa de incentivos a essa instalação. Promovendo, com base nele e na qualidade da população matosinhense, a atractividade do município nesse domínio. Penso mesmo que a Câmara Municipal deveria ter um quadro a tempo inteiro preocupado apenas com a função de atrair actividade económica para o município. Se Portugal, como um todo, o faz, porque não há-de uma autarquia preocupada com os seus cidadãos fazer o mesmo em termos locais?

De qualquer modo, é momento para nos alegrarmos com a pequena conquista de Fevereiro e de tentar que o processo de recuperação se acelere

Magalhães Pinto, em RÁDIO CLUBE DE MATOSINHOS, em 30/3/2010

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - XII



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 240 A.C., foi registada pela primeira vez a passagem do cometa Halley no seu periélio (a maior proximidade do Sol).

O cometa Halley é um cometa brilhante de período intermediário que retorna às regiões interiores do sistema solar a cada 76 anos, aproximadamente. Sua órbita em torno do Sol está na direção oposta à dos planetas e tem uma distância de periélio de 0,59 unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende-se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico, descoberta feita por Edmond Halley em 1696.

A sua última aparição foi em 1985 e a próxima será em 2061.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Grafitti-robot...

29.3.10

POESIA SUBLIME

Alguns poemas portugueses. Entre eles, o sublime poema de FERNANDO PESSOA, "O MOSTRENGO", na voz de PAUL AUTRAN.

FRASE DO DIA

"Falta de peritos financeiros na PJ 'entope' combate à corrupção."

Título de PÚBLICO - 29/3/2010

***

Das duas uma: os peritos financeiros todos ou estão ao serviço da corrupção ou foram todos para deputados e governantes...

PENSAMENTO DO DIA

Presentemente, o PSD averigua procedimentos contra a liberdade de expressão no Continente e impede idêntica averiguação na Madeira. Não há credibilidade que resista a um confronto desta natureza.

MEMÓRIA

RECIBOS VERDES

Por dever de ofício, cumpre-me supervisionar uma página na Internet, na qual existe uma secção cujo objectivo é auxiliar no esclarecimento de dúvidas sobre temas fiscais. Com largo êxito, a página recebe, nos dias úteis, a visita de uma média diária de quinhentos visitantes. Muitos dos quais deixam as suas interrogações. As quais são respondidas logo que é possível. É um serviço absolutamente gratuito e, além disso, com a comodidade de evitar a deslocação a uma repartição pública, na qual se gastam eternidades. Da análise que faço do que por ali vai ficando, em quantidade e qualidade, algumas ideias começam a tomar corpo no meu espírito. E é disso que quero falar hoje.

A primeira ideia é a de que, de um modo geral, há muitos contribuintes que pretendem cumprir as suas obrigações fiscais e, em muitas situações, nem sequer sabem como. Esta é uma tendência que se verifica essencialmente nas pessoas mais jovens que visitam aquela página. Chega a ser perturbador verificar a quantidade e o tipo de dúvidas que assaltam os jovens no domínio fiscal. Com uma agravante. Grande parte das dúvidas colocadas têm a ver com o modo de satisfazer as obrigações fiscais nos casos em que o rendimento obtido é atestado pela emissão dos celebrados "recibos verdes". Compreende-se porque assim é. Se um jovem se emprega regularmente, isto é, com contrato sem termo e incluído nas folhas de pagamento de salários da entidade a quem presta serviços, essa mesma entidade encarrega-se de ensinar, senão mesmo de substituir nas diligências formais, o contribuinte. Mas se a prestação de serviços é feita com contrato a prazo, sem vínculos laborais estáveis - e, às vezes, até nestes casos - a entidade pagadora do rendimento está-se um pouco nas tintas sobre se o emissor do "recibo verde" cumpre ou não as suas obrigações. Este problema anda quase sempre relacionado com o conceito de "acto isolado". Ele próprio muito mal definido na legislação fiscal. Se tomarmos esta à letra, remuneração por acto isolado é algo que só se pode verificar uma vez na vida, quando o natural é que o conceito pudesse ser aplicado uma vez por ano fiscal.

Para além do desconhecimento e da confusão, a legislação coloca o contribuinte em muitos maus lençóis fiscais se, porventura e como é muito o caso, especialmente para jovens, estes não têm trabalho certo, embora encontrem com alguma frequência modo de angariar alguns rendimentos. A situação exige, neste caso, que o jovem se colecte em profissão liberal e passe "recibos verdes" pelos rendimentos que aufere. Depois, usá-los-á conforme as necessidades. Mas acontece que o fisco fixou mínimos de rendimento para quem passa "recibos verdes". E, nalguns casos, chega a ser quase tão grande o imposto mínimo a pagar como o rendimento auferido. É ver na página citada as reclamações.

Muito frequente, também, é o desconhecimento dos jovens de que, ao colectarem-se como profissionais liberais, com rendimentos justificados pela emissão de "recibos verdes", devem também proceder à sua inscrição na Segurança Social. E é extremamente frequente dirigirem-se à repartição de finanças, para saberem das obrigações que devem preencher, e serem ali apenas informados das obrigações relativas aos impostos, sem qualquer referência às obrigações para a Segurança Social. Tranquilos, vão à sua vida. E ficam em infracção parafiscal.

Tudo o que venho descrevendo - e muito mais que aqui não coloco - mostra que devia haver um lugar qualquer onde os jovens pudessem ser, não apenas informados, mas também guiados e ajudados a preencher as suas obrigações fiscais. Temos um sistema fiscal tão complexo que é quase necessário ter um curso de direito fiscal para bem cumprir as obrigações fiscais. Naturalmente, a exigência maior deve ser colocada na reforma do sistema fiscal, para um outro mais simples, mais transparente, de obrigações fiscais menos burocráticas e complexas. Mas, enquanto isso não acontece, que exista, pelo menos, um modo de ajudar os cidadãos, especialmente os mais jovens, os que chegam à situação de contribuintes de facto, a cumprirem as suas obrigações. Repito, para que entre bem na cabeça dos responsáveis: há muitos jovens a querer cumprir as suas obrigações fiscais e a não saberem como. E a não terem quem os ajude a cumpri-las. E a ficarem desesperados quando vêem que, apesar do seu esforço, se encontram em incumprimento. E a guardarem, dessa experiência, a noção de que vale mais tentar enganar o Estado do que perder meia vida neste emaranhado, do qual se não libertam facilmente.

É verdade que há um esforço muito razoável, de variadíssimas instituições privadas, para ajudar os cidadãos. Mas a informação que elaboram, até pelo meio de difusão utilizado, está sobretudo ao alcance dos especialistas. É extremamente meritório, mas destina-se, sobretudo, a profissionais. É uma informação essencialmente técnica. Mas de reduzida acessibilidade para o cidadão comum. Sobretudo para o jovem.

Procuro estimar quanto tempo perderão os funcionários na prestação de esclarecimentos aos contribuintes. São seguramente muitos funcionários e muitas horas gastas. Como podemos apreciar, nem sempre, porventura muitas vezes, sem proveito total para o contribuinte. O qual, ademais, tem que ter a disponibilidade para deslocações e para perder muito tempo na obtenção das informações necessárias. O que me leva a fazer um apelo à Direcção-Geral das Contribuições e Impostos. Num tempo em que podemos, em cinco minutos, saber que tempo faz no Japão, qual o resultado de uma partida de futebol no Azerbaijão, qual o preço de uma viagem com partida na Indonésia e chegada às Seychelles, qual é o programa do dia no Moulin Rouge em Paris e o que é que o Bin Laden disse na última vez que falou - tudo isso em cinco minutos! - não é justo que se gaste uma vida para saber como e quais e quando, em Portugal, um cidadão deve pagar os seus impostos. A existência de um serviço central de informações ao contribuinte, com questões colocadas e respondidas via Internet, seria não apenas um serviço muito barato, como seguro, como rápido. Libertando, além do mais, muitos funcionários para fazerem aquilo que verdadeiramente importa: cobrar os impostos.

Vou ficar à espera do que faz o Fisco neste domínio. Da resposta que der, ficaremos a saber se está verdadeiramnete interessado em dispor de contribuintes cumpridores ou não. A disponibilidade, no futuro, de cidadãos possuidores de verdadeira consciência cívica tributária também depende disto, da ajuda que recebem, quando se iniciam, para cumprir as suas obrigações. Temos o estrito dever de disponibilizar, de modo escorreito, fácil, simples, acessível, toda a informação de que o contribuinte necessita. É verdade que do desconhecimento da Lei ninguém pode aproveitar. Mas não é menos verdade que esse preceito, por muito útil que seja, está imbuído de um nível de injustiça atroz. Sobretudo se, quando o desconhecedor procura informar-se e não consegue encontrar quem o ajuda. Doem-me ainda nos olhos as palavras de um jovem no já referido forum cibernético: "porque é que, quando fui às Finanças, não me disseram tudo o que eu tinha que fazer?". É claro que disseram. No estrito domínio de que Finanças trata. Mas as obrigações não se ficam por aí. E a isso, ninguém era obrigado a chegar. Todavia, o que é pior, ninguém esteve disponível para chegar.

Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 24/11/2004

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - XI



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1944, nasceu Eduardo Prado Coelho, escritor e professor universitário português.

Teve ampla colaboração em jornais e revistas e publicou uma crónica semanal no jornal Público até à data da sua morte. Tem diversa bibliografia ensaística, em que se destacam um longo estudo de teoria literária (Os Universos da Crítica), vários livros de ensaios (O Reino Flutuante, A palavra sobre a palavra, A letra litoral, A mecânica dos fluidos, A noite do mundo) e dois volumes de um diário (Tudo o que não escrevi). Publicou nos seus últimos anos de vida Diálogos sobre a fé (com D. José Policarpo) e Dia Por Ama (com Ana Calhau), sendo Nacional e Transmissível (2006) o seu último livro editado. Em 1996, recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores e, em 2004, o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Oh! C'os diabos!...

28.3.10

MOMENTO DE BELEZA

Celebração da Primavera, que volta sempre por mais rigorosos que sejam os invernos...

ASSALTO À ITALIANA

A prudência morreu de velha...

FRASE DO DIA

"Tenho a certeza de que todos vós darão o seu melhor para fazer da nossa pátria a minha ditosa pátria, minha amada."

José Sócrates, Primeiro-Ministro, falando para os finalistas de Estágios Profissionais do INOV - PÚBLICO - 28/3/2010

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Depois desta "brilhante" demonstração de domínio do idioma de Camões, penso que é urgente averiguar se o diploma da quarta classe do Senhor Engenheiro não sofrerá dos padecimentos do seu diploma de Engenharia...

PENSAMENTO DO DIA

O PSD tirou um coelho da cartola. Vamos a ver se a mágica continua ou se tudo não vai passar de ilusionismo.

O HOMEM DO RELÓGIO



Cinquenta mil pessoas no estádio viram. Dois milhões na televisão viram. Vinte e dois jogadores no campo viram. O penalty escancarado contra o Braga que passou sem castigo (aliás foram dois, mas um só seria visível na TV). Só quatro pessoas não viram: o trio de arbitragem e Domingos Paciência, treinador do Braga. Os primeiros estaqvam a preparar uma pequena oferta do árbitro ao último. E Domingos, o miúdo que "reduziu" o Benfica a uma equipa vulgar e que detesta paternidades, não viu porque estava a olhar para o relógio, ainda a controlar os quinze segundos que, segundo ele, havia de jogo a mais quando o Benfica meteu o golo que lhe deu a vitória.

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - X



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1939, as tropas do Generalíssimo Franco conquistam Madrid, na Guerra Civil Espanhola.

A Guerra Civil terminaria pouco depois (a 1 de Abril) com a conquista de Valência, Alicante e Murcia. Estávamos a escassos cinco meses do início da II Guerra Mundial.

A perseguição anticatólica durante a Guerra Civil apenas continuou um padrão já existente: nos só quatro meses que precederam a guerra civil já 160 igrejas teriam sido incendiadas. Durante a Guerra, pela repressão republicana, segundo o historiador Hugh Thomas, foram mortos 6861 religiosos católicos (12 bispos, 4.184 padres, 300 freiras, 2.363 monges); uma obra mais recente, de Anthony Beevor, dá números muito semelhantes (13 bispos, 4.184 padres seculares, 283 freiras, 2.365 monges).[7] De acordo com o artigo espanhol, foram destruídas por volta de 20.000 igrejas, com perdas culturais incalculáveis pela destruição concomitante de retábulos, imagens e arquivos. Diante disto, é pouco surpreendente verificar que a Igreja Católica, tenha chegado, na sua generalidade a propagandear a revolta contra o governo e chegado a compará-la, numa declaração coletiva de todo o episcopado (1 de julho de 1937) com uma cruzada moderna; note-se, no entanto, que os mesmos bispos espanhóis, numa carta de 11 de julho do mesmo ano de 1937, mostraram-se ciosos em desmentir à opinião católica liberal, que via na intransigência conservadora do clero espanhol a razão das perseguições por ele sofridas, argumentando que a Constituição republicana de 1931 e todas as leis subseqüentes haviam dirigido a história da Espanha num rumo contrário à sua identidade nacional, fundada no Catolicismo - ou, nas palavras do Cardeal Segura y Sáenz: "na Espanha ou se é católico ou não se é nada".


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Candeeiro sexy...

27.3.10

RECORDAR É VIVER

HOTEL CALIFORNIA, pelos Eagles...

AGUA PERRIER

Estes publicitários são uns exagerados!...

FRASE DO DIA

"É o Rui (Rui Pedro Soares, da PT, indiciado em actos de corrupção)... E agora teve bébé...".

Armando Vara, para José Sócrates, sobre o amigo comum, em conversa telefónica escutada, com contronos misteriosos - SOL - 27/3/2010

***

Está explicada o empenhamento do Primeiro-Ministro na Lei dos casamentos gay...

PENSAMENTO DO DIA

A Bragaparques pagou 5.000 euros por ser corruptora. O advogado Sá Fernandes pagou ao administrador da Bragaparques 10.000 euros por lhe chamar vigarista. Cardozo, jogador do Benfica, foi suspenso dois jogos por um passe de baile, voluntário, que atingiu um adversário na perna. Hulk, jogador do Porto, foi suspenso três jogos por sair do balneário e ir agredir um segurança do campo.

Se alguém ainda duvida de que há justiça equitativa em Portugal, o melhor é fazer un tratamento para a cegueira!...

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - IX



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1973, Marlon Brando recusou o Oscar de cinema, pela sua interpretação em "O Padrinho", em protesto contra o tratamento dado pelo cinema, televisão e pelo seu país aos índios Sioux.

FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Anúncio de cosméticos...

26.3.10

FRASE DO DIA

"Será legítimo cortar despesas sociais, congelar salários, diminuir o investimento público e ao mesmo tempo aumentar consideravelmente as despesas com os gabinetes dos membros do Governo?"

João Luís de Sousa - VIDA ECONÓMICA - 26/3/2010

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Claro que é. É a legitimidade democrática, que pode até fazer com que um bando de ladrões governe o país. Felizmente, como todos sabemos, não é esse o caso.

PENSAMENTO DO DIA

Apesar de passado já tanto tempo, a Natureza devolveu o corpo do Leandro, o miúdo que se suicidou devido aos maus tratos dos companheiros na escola. É como se a Natureza se recusasse a ficar com os despojos da estupidez dos homens.

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - VIII



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1211, faleceu D. Sancho I, segundo rei de Portugal.

Foi cognominado o Povoador. D. Afonso Henriques havia conquistado muito território aos Mouros, territórios esses que ficaram, por ocasião da conquista, desertificados. D. Sancho I deswenvolveu uma política de povoamento dessas terras, concedendo cartas de foral a muitas localidades por onde o povo se espraiou.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Caixa postal artística...

25.3.10

FRASE DO DIA

"Criminalidade baixou 1,2% em 2009."

Rui Pereira, Ministro da Administração Interna - PÚBLICO - 25/3/2010

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A diferença entre a quantidade e a qualidade. Falta medir a gravidade dos crimes cometidos...

PENSAMENTO DO DIA


O drama político é que o necessário para ganhar eleições é justamente o oposto do que é necessário para governar.

CRÓNICA DA SEMANA

O SUOR E AS LÁGRIMAS

Foi numa estação dos correios da cidade. À hora em que costumamos estar a trabalhar. Eu queria enviar uma carta registada com aviso de recepção. E entrei. Uma multidão. Da chuva, que caía fininha mas persistente? Não acredito. Pelos guichés todos ocupados, era mesmo serviço. Afinal, é capaz de ser boa ideia privatizar os CTT. É que, em Portugal, o correio electrónico ainda só serve para namorar. Dirigi-me à máquina das senhas que indicaria a minha vez. É quase preciso um fazer formação profissional para escolher o botão correcto. Carreguei no que me pareceu apropriado e a senha caiu. Olhei o quadro de chamada e vi que tinha doze pessoas à minha frente. Abençoado país! Tanta gente a comunicar. Se calhar, é por isso que o Primeiro-Ministro afirma quase todos os dias que, em matéria de comunicação, estamos à frente de quase todo o mundo. E o tempo foi passando. Não sei se o meu Leitor já esteve numa fila deste tamanho, nos correios. O tempo estica-se e ao fim de um quarto de hora parece que já ali estamos desde o baptizado. À falta de melhor, dediquei-me a analisar o comportamento das pessoas que estavam à minha frente. Nenhuma delas parecia impaciente ou apressada. O único que marcava um estranho compasso com o tacão dos sapatos era eu. Sorri, por momentos, ao ver aquele sujeito, com ar de galã e traje a condizer, a tirar um macaco do nariz. A fila andava lentamente. E foi essa lentidão aparentemente exagerada que me despertou a curiosidade. Seriam as pessoas a querer coisas complicadas ou seria a funcionária dos correios que tinha almoçado mais pesadamente? Não, ela parecia diligente. O problema era, seguramente, o da complicação clientelar. Mas lá chegou a minha vez.

Ao dizer ao que ia, a menina dos correios não evitou um sorriso e uma exclamação:

- Até que enfim vem aqui alguém para deixar algum dinheiro! Esta tarde só tenho feito pagamentos! Estava a ver que não vendia nada hoje!..

Não resisti a perguntar. Então, nos correios pagava-se muito? Ainda havia muita gente a movimentar o dinheiro por vale dos correios, numa era em que se vai ao banco sem sair de casa?

Talvez cometendo uma pequena falta de rigor profissional, a menina olhou-me com ar sorridente e correspondeu à minha curiosidade.

- Ó senhor! São os subsídios do Estado! É o rendimento mínimo, é o subsídio de reinserção, é o desemprego!.. Olhe, a gente aqui parece a sopa dos pobres! É uma bicha que nunca mais acaba!..

Já que a conversa estava a dar, eu tentei saber mais. Era assim tanto dinheiro e tanta gente? Ela mostrou-me alguns dos recibos já pagos. O maior tinha um valor à volta dos mil e duzentos euros. Na média, rondariam os quinhentos ou seiscentos euros. Fiquei perplexo a olhar para aquilo. Entendia, agora o PEC, a subida de impostos, o adiamentos das obras públicas, as portagens nas SCUTS, etc.. Estas, as portagens nas SCUTS só do norte, com grande sentido de justiça: se o desemprego e a miséria são maiores no norte, então que paguem a crise as SCUTS do norte.

Enquanto corriam as diligências da minha carta registada com aviso de recepção, não pude evitar alguns pensamentos íntimos. Como é que Portugal podia não estar na bancarrota? Durante quase uma hora, tinham estado naquela fila doze pessoas que não trabalhavam e viviam do suor dos outros e uma que estava a trabalhar, para alimentar os outros. Não que não me sinta obrigado a concorrer para que os mais desgraçados tenham a carga um pouco aliviada. Mas porque a proporção era esmagadora. Em desfavor dos que trabalhavam.

Não há país que se aguente nestas condições. É insustentável. Bem podem colocar a fronteira do reequilíbrio orçamental lá para o século que vem. 2013 é só uma atitude de “vamos saindo e quem vier atrás que feche a porta”. Nenhuma das soluções anunciadas é verdadeiramente solução. Como qualquer médico amador, estamos a tratar dos sintomas e não estamos a atacar a doença. Onde, uma ideia regeneradora que realmente se atire, como forcado a impressionar as garotas, por entre os cornos do touro? Não há país que resista. E, se é assim, também não vamos resistir. Não pude deixar de juntar estes acontecimentos do qual era personagem e espectador aos da Assembleia da República que aqui denunciei faz pouco tempo. O Estado está a viver uma orgia na qual os fornicados serão os cidadãos.

A ironia disto tudo é que há muito trabalho para fazer. Portugal está longe de ser um país acabado. Entenda-me, caro Leitor. Estamos quase acabados, enquanto Pátria e comunidade limpa, embora modesta, digna, embora pobre, respeitada, embora com alguns defeitos. E, por isso, longe de sermos um produto acabado, final, construído, completo, arrumado. Há muito trabalho para fazer. O que não há são empregos certos, daqueles em que o dinheiro vem ao fim do mês, sem cuidar do que uma pessoa fez ou não fez. E o que me parece, e o que parece que se estava a passar ali à minha frente, naquela tarde chuvosa, era que há gente que não quer trabalho, só quer emprego. E, como o não tem, prefere ter o dinheiro de borla, que é muito melhor. Só que o dinheiro de borla a que deita a mão é feito de suor e lágrimas de muita gente.

Esta é uma das coisas que detesto no socialismo. Os que não tem um emprego são uns coitadinhos. Os que se afadigam, a correr de seca para Meca o dia inteiro, deixa filho aqui, trabalha duro ali, faz um gancho acolá, vai buscar o filho, chega a casa de engole, mal engolido, um pedaço de pão, faz serão noutro gancho, deita-se tarde e levanta-se cedo, para reiniciar o ciclo, esses são uns patifes que têm que pagar o que falta a outros, alguns sem alternativa, o que é justo, outros por preguiça, o que é tremendamente injusto. O programa de estabilidade que aí vem, numa tentativa de endireitar as coisas, já prevê alguma coisa neste domínio, criando mais incentivos a que as pessoas procurem trabalho. Mas creio que ainda é muito pouco. É necessário, absolutamente necessário, que aos subsídios do Estado corresponda, pelo menos, um serviço cívico à medida. Enquanto não matarmos a preguiça, Portugal será um paraíso para uns, poucos, e um vale de lágrimas para outros, muitos.

Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 25/3/2010

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - VII



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1882, foi inaugurado o elevador do Bom Jesus, em Braga.

O elevador segue um percurso paralelo a uma escadaria monumental conhecida como Escadórios do Bom Jesus e termina na sua parte superior junto à estátua equestre de São Longuinhos. Funciona sobre uma rampa e é constituído por duas cabines independentes, ligadas entre si por um sistema funicular do tipo endless rope. O seu funcionamento baseia-se no sistema de contrapeso de água.[1] As cabines têm um depósito que é cheio de água, quando estão no nível superior, e vazio no inferior. A diferença de pesos obtida permite a deslocação. No elevador do Bom Jesus, a quantidade de água é calculada em função do número de passageiros que pretendem efectuar viagem em cada sentido.


FOTO DO DIA

SORRISO DO DIA

Funeral atribulado...

24.3.10

FRASE DO DIA

"Temos de ter a coragem de diminuir o número de apoios e apostar na qualidade."

Gabriela Canavilhas, Ministra da Cultura - PÚBLICO - 24/3/2010

***

Ai se os manifestantes/ocupantes do Teatro Rivoli, no Porto, sabem disto! Esfolam-na viva na praça pública!...

PENSAMENTO DO DIA



Já que a Economia não salva a Cultura, seja a Cultura a salvar a Economia.

PAPEL MOEDA PORTUGUÊS - VI



(ver I)

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1930, nasceu Steve McQueen, que viria a ser actor de cinema e herói favorito de muitos jovens da minha geração.

A sua filmografia:

1956 Marcado Pela Sarjeta (Somebody Up There Likes Me); não creditado
1957 Império de um Gangster (Never Love a Stranger)
1958 A Bolha Assassina (The Blob)
1958 O Grande Roubo de St. Louis (The Great St. Louis Bank Robbery)
1959 Quando Explodem as Paixões (Never So Few)
1960 Sete Homens e um Destino (The Magnificent Seven)
1961 A Máquina do Casamento (The Honeymoon Machine)
1962 O Inferno É Para os Heróis (Hell Is for Heroes)
1962 O Amante da Guerra (The War Lover)
1963 Fugindo do Inferno (The Great Escape)
1963 Quanto Vale um Homem (Soldier in the Rain)
1963 O Preço de um Prazer (Love with the Proper Stranger)
1964 O Gênio do Mal (Baby, the Rain Must Fall)
1965 A Mesa do Diabo (The Cincinnati Kid)
1965 Nevada Smith (Nevada Smith)
1966 O Canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Pebbles)
1968 Crown, O Magnífico (The Thomas Crown Affair)
1968 Bullitt (Bullitt)
1969 Os Rebeldes (The Reivers)
1971 As 24 Horas de Le Mans (Le Mans)
1972 Dez Segundos de Perigo (Junior Bonner)
1972 Os Implacáveis (The Getaway)
1973 Papillon (Papillon)
1974 Inferno na Torre (The Towering Inferno)
1978 O Inimigo do Povo (An Enemy of the People)
1980 Tom Horn (Tom Horn)
1980 Caçador Implacável (The Hunter)