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28.3.10

EFEMÉRIDE DO DIA

Neste dia, em 1939, as tropas do Generalíssimo Franco conquistam Madrid, na Guerra Civil Espanhola.

A Guerra Civil terminaria pouco depois (a 1 de Abril) com a conquista de Valência, Alicante e Murcia. Estávamos a escassos cinco meses do início da II Guerra Mundial.

A perseguição anticatólica durante a Guerra Civil apenas continuou um padrão já existente: nos só quatro meses que precederam a guerra civil já 160 igrejas teriam sido incendiadas. Durante a Guerra, pela repressão republicana, segundo o historiador Hugh Thomas, foram mortos 6861 religiosos católicos (12 bispos, 4.184 padres, 300 freiras, 2.363 monges); uma obra mais recente, de Anthony Beevor, dá números muito semelhantes (13 bispos, 4.184 padres seculares, 283 freiras, 2.365 monges).[7] De acordo com o artigo espanhol, foram destruídas por volta de 20.000 igrejas, com perdas culturais incalculáveis pela destruição concomitante de retábulos, imagens e arquivos. Diante disto, é pouco surpreendente verificar que a Igreja Católica, tenha chegado, na sua generalidade a propagandear a revolta contra o governo e chegado a compará-la, numa declaração coletiva de todo o episcopado (1 de julho de 1937) com uma cruzada moderna; note-se, no entanto, que os mesmos bispos espanhóis, numa carta de 11 de julho do mesmo ano de 1937, mostraram-se ciosos em desmentir à opinião católica liberal, que via na intransigência conservadora do clero espanhol a razão das perseguições por ele sofridas, argumentando que a Constituição republicana de 1931 e todas as leis subseqüentes haviam dirigido a história da Espanha num rumo contrário à sua identidade nacional, fundada no Catolicismo - ou, nas palavras do Cardeal Segura y Sáenz: "na Espanha ou se é católico ou não se é nada".


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