(continuação)
Teimou pacientemente. Mas conseguiu arrastá-lo até ao bar. O “Quico” parecia ter uma sede insaciável. As cervejas seguiam-se umas às outras. Para o fim, já nem era bem cerveja. Era mais whisky que cerveja. Mário deixou-o, com uma carraspana monumental, a dormir na caserna. O sono curaria um bom pedaço da dor. E foi para o quarto partilhado com o Álvaro. Este adormecera já. Deixara em cima da mesa umas folhas de papel de carta sarrabiscadas. A responder, provavelmente, a uma das cartas recebidas nesse dia. A curiosidade foi mais forte. Mário pegou nas folhas de papel. As lamechices do companheiro sempre podiam ser mais um motivo de gozo no dia seguinte. Emocionou-se.
(continua)
Magalhães Pinto
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