. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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21.2.11
OS PORTUGUESES - XVI
"Já no reinado de D. Duarte, foi levado a cabo, por iniciativa da Coroa, um vasto empreendimento de natureza historiográfica tendente a construir a memória régia sobre Portugal. O grande artífice de tal obra foi Fernão Lopes, nomeado em 1434 para o cargo de cronista-mor do reino, nessa altura criado com a missão de escrever as crónicas dos reis portugueses até D. João I... Sabe-se muito pouco ou quase nada sobre a origem familiar ou sobre a formação intelectual do cronista, mas é conhecido o suficiente do seu percurso profissional para se saber que desde cedo fez carreira como alto funcionário do serviço régio, muito antes de ter recebido aquela incumbência. Pelo menos desde 1418, ano em que surge documentado como guardador das escrituras do Tombo, (ou seja, do Arquivo Régio), desempenhara funções junto dos membros da família real e em 1419 era mesmo escrivão dos livros de D. João I."
(Fonte: História de Portugal, coordenada por Rui Ramos)
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