. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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25.2.11
OS PORTUGUESES - XX
"Regente único desde 1439, o infante D. Pedro, filho de D. João I e irmão de D. Duarte, aliava a sua origem régia à condição de grande senhor feudal. O longo e demorado périplo que efectuou pela Europa levou-o, entre 1425 e 1428, a conhecer a Inglaterra, a Flandres, o Império, a Hungria, a Valáquia (na actual Roménia), várias cidades italianas, o reino de Aragão e a vizinha Castela. Do que viu nas "Sete Partidas do Mundo" não terá ficado muito animado relativamente ao seu reino de origem, chegando a expressar uma visão fortemente pessimista em carta enviada de Bruges ao irmão D. Duarte, em 1426. Nessa missiva, D. Pedro apresentava um rol de pechas sobre a situação em Portugal, desde o despovoamento que se fazia sentir até à necessidade de reforma da universidade. E o balanço feito deixava muito a desejar, indo o infante ao ponto de escrever que havia sobejos motivos para que os que viviam no reino quisessem emigrar e para que os que estavam fora não quisessem para ele vir.
Foi este grande senhor que governou Portugal até à maioridade do sobrinho, Afonso V, em 1448, sem que se conheça a existência de grande contestação interna à sua política."
Acabaria por ser morto na batalha de Alfarrobeira, entre o seu exército pessoal e o exército do rei seu sobrinho, batalha essa desencadeada pelas intrigas que outros senhores feudais de si invejosos, conseguiram tecer junto do rei.
(Fonte: História de Portugal, coordenada por Rui Ramos)
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