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25.4.11

OS PORTUGUESES - LXXVIII


"A campanha teria pouco depois o seu epílogo com o feito de Chaimite (27 de Dezembro de 1895). Mouzinho (de Albuquerque), então governador do novo distrito de Gaza, decidira aprisionar Gungunhana: arrastando consigo meia centena de homens, ofiociais e soldados, e duas praças indígenas, avançou temerariamente, debaixo de chuva incessante, até Chaimite, a cidade santa dos Vátuas, onde pentrou com destemor, apesar das tropas negras que guardavam o chefe vátua. Depois de mandar chamar o Gungunhana, deu-lhe ordem de prisão e mandou-o sentar-se no chão, o que significava humilhação do régulo diante da guerra preta, que levantou grande alarido, batendo com as azagaias nas rodelas em sinal de aplauso e temor. Dois dos conselheiros de Gungunhana, Manhune e Queto, foram logo sumariamente fuzilados. Presos outros seguidores do chefe vencido. Mouzinho regressou a Lourenço Marques, por Zimacou, no Capelo: assim terminava a campanha copntra os rebeldes vátuas."

(Fonte: História de Portugal, dirigida por João Medina)

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