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20.2.07

ALBERTO JOAO JARDIM


1.- Como ser cívico, desbocado e, por vezes, abominável.

2.- Odiado pela comunicação social continental pelas muitas vezes em que a insultou.

3.- Por isso, objecto de ataques cerrados por parte desta.

4.- Governante admirável, que conduziu a "sua" Madeira de região subdesenvolvida e terceiro-mundista ao melhor índice de produto bruto per capita do país, a par de Lisboa.

5.- O que é índice de excelente aplicação dos dinheiros que teve à sua disposição.

6.- O que faz dele governante de eleição. Quem dera que pudéssemos dizer isto de muitos mais.

7.- Os seus adversários - incluindo a comunicação social continental - têm procurado encontrar sinais de corrupção no seu Governo; até hoje, tudo quanto encontraram foi uns subsídios avultados para um dos jornais da Madeira. Compare-se, por exemplo, com o que digo no post seguinte a propósito dos Açores.

8.- Pode afirmar-se que o corte dos fundos para a Madeira é legal (o que ainda está para ver), mas não parece haver dúvida de que não é legítimo. Basta ver que o Governo da Rpública, que assumiu o corte, não corta fundos à Região de Lisboa, para os injectar no Norte ou no resto da província, apesar da Região de Lisboa seja a de melhor índica de riqueza do país (de longe!).

9.- O corte à Madeira e o aumento para os Açores têm, óbviamente, corers partidárias.

10.- Acossado politicamente por aqueles que não se conformam com o facto de Jardim ser amado na Madeira (basta ir lá e falar com as pessoas), estrangulado financeiramente, parecendo um homem só a lutar contra todos, Alberto João Jardim, o execrável desbocado mas excelente governante, fez o que devia fazer: vai buscar nas urnas a legitimidade democrática para o seu comportamento.

11.- Os arautos da legitimidade democrática não podem, não devem, insurgir-se contra a sua atitude. Alberto João Jardim está a exercer um direito e, mais do que isso, a cumprir um dever.

1 comentário:

GP disse...

1. No meu blog não comparo a Madeira com os Açores.
2. Já fui insultada por muitos políticos como o actual Presidente da República, pelo que não estou a responder a insultos.
3. Se Jardim não quer governar nas actuais condições que, pelos vistos, tanto o penalizam, por que se recandidata sabendo que vai governar nas condições que não aceita?
4. Como é que um político se recandidata alegando, com isso, prova de desapago ao poder?
5. Sabendo que só ia governar mais dois e, demitindo-se agora, pode governar mais quatro, é legítimo pensar que se trata de jogo desonesto.
É um político português e isso diz tudo, embora, para mim não justifique tudo.