Vara de volta ao BCP e não à administração
Armando Vara quer regressar ao Millennium BCP, mas não à administração do banco, segundo adiantou ontem a RTP. Depois de interrogado pelo juiz de instrução do caso "Face Oculta" e com suspensão da investigação do Banco de Portugal, o banqueiro considerará que estão reunidas as condições para o seu regresso ao banco.
Contactado pelo DN, o BCP disse não querer fazer comentários sobre o eventual regresso de Armando Vara. Que, recorde-se, após ter sido constituído arguido no processo "Face Oculta" e de o seu interrogatório ter sido marcado, suspendeu funções como administrador.
Ao mesmo tempo que corria o processo judicial, o Banco de Portugal também abriu uma averiguação para tentar apurar se os crimes imputados a Armando Vara tinham a ver com a sua actividade como banqueiro. Porém, esta investigação, tal como foi anunciado, foi suspensa, uma vez que o Ministério Público não forneceu ao regulador elementos, alegando segredo de justiça.
No processo "Face Oculta", Armando Vara começou por estar indiciado por dois crimes de tráfico de influências. Mas, após o interrogatório e as respostas que deu ao juiz, ficou só indiciado por um. Este terá a ver com contactos que fez para arranjar negócios para o empresário Manuel Godinho ( preso preventivamente). O Ministério Público queria uma caução de 150 mil euros, mas o juiz de instrução, António Costa Gomes, fixou-a em 25 mil. Vara está ainda proibido de contactar com quatro arguidos do processo.
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