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6.4.11

OS PORTUGUESES - LX


"Tal como Lafayette, cuja participação na Revolução Francesa, durante a fase da monarquia constitucional, e na insurreição americana lhe valeram o cognome de 'herói dos dois mundos', também D. Pedro IV - D. Pedro I do Brasil - mereceria ser apodado de igual modo. Heróis da Europa e das Américas. Libertador brasílico e libertador de Portugal sob o Calígula absolutista. O Porto guardou o seu coração num relicário, na Igreja da Lapa, como o seu herói de imperecível memória.A Revolução Francesa dera ao mundo a noção de suprema liberdade - una e trina como o Deus romano - Liberdade mãe, com suas filhas, Igualdade e Fraternidade.

AW diferença colossal entre um D. Pedro, libertador dos Dois Mundos, e um Napoleão, restaurador da realeza que a revolução abatera, foi aliás enfaticamente sublinhada entre nós por Herculano em 1841: 'Que tem Napoleão com D. Pedro?... D. Pedro foi também como ele soldado, mas honesto. Não foi salteador nem assassino'.E lembrando que os Americanos tinham cultuado a memória de Washington dando o nome deste herói a uma cidade, alvitrava at+e que, a ser um dia fundada uma nova cidade em Portugal, se lhe desse o nome de D. Pedro."

(Fonte: História de Portugal, dirigida por João Medina)

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