. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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13.4.11
OS PORTUGUESES - LXVI
"A administração de António Bernanrdo da Costa Cabral, cijos princípios normativos se compilavam no Código Administrativo de 1842, assenta, por um lado, num complexo de medidas centralizadoras coordenadas pelo aparelho de Estado e, por outro lado, num rigoroso controlo das eleições e das várias instâncias do Poder.
As eleições de 1845 serão sempre o maior título da civilização dos portugueses e do despotismo do seu governo, como disse António Teixeira de Macedo.
O agravamento tributário suscitava fortes reacções, sobretudo dos pequenos proprietários agrícolas e do campesinato. A concorrência entre os grupos financeiros, o carácter especulativo das grandes companhias e a crescente prática da agiotagembeneficiavam a nova aristocracia que apoiava Costa Cabral. Assim, e4 apesar de se registar uma relativa prosperidade entre 1842 e 1846, estratos burgueses, proprietários e comerciantes mantinham-se arredados das benesses da política cabralista. E esta oposição canalizará o descontentamento agravado entre as populações rurais, que manifestam o seu protesto violento em Março-Abril de 1846."
Isso será a revolta da Maria da Fonte. Mas fica para amanhã.
(Fonte: História de Portugal, dirigida por João Medina)
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