. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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15.4.11
OS PORTUGUESES - LXVIII
"O duque de Palmela, na chefia do Governo a 20 de Maio de 1846, quis ser um conciliador. Para agradar aos setembristas, prometeu a revisão da Carta e restabeleceu a Guarda Nacional, entregando o comando a Sá da Bandeira. A única coisa que tentou salvar do cabralismo foi o Banco de Lisboa e as companhias financeiras, a que deu o curso forçado das notas. Já depois da demissão de Palmela, no fim do ano, o Banco de Lisboa e a Confiança Nacional seriam fundidas no novo Banco de Portugal, autorizado a aumentar a circulação fiduciária (até 5.000 contos), em troca de continuar a emprestar dinheiro ao Estado (que já lhe devia 12.000 contos). Mas as notas circularam com umd esconto que chegou a 50%. O GOverno cortou 10% nos ordenados, 10% nos juros da dívida interna e 20% na externa. De facto, nada se pagava."
(Fonte: História de Portugal, coordenada por Rui Ramos)
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