. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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4.4.11
OS PORTUGUESES - XLVII
"Os objectivos expostos pelos autores do pronunciamento que teve lugar a 24 de Agostod e 1820, na praça de Santo Ovídio, no Porto, estavam longe de representar uma ruptura, um corte revolucionário com o passado. No 'Manifesto aos Portugueses', na carta enviada ao rei, redigida pelo Fr. Francisco de S. Luís, bem como em muitos outros documentos coevos, persistia a ideia de que tal acto não era, na sua essência, uma revolução, mas sim a restauração das antigas liberdades, o reencontro do rei com a nação para resolver, através do reatamento dessa aliança e de algumas reformas institucionais necessárias, os gravíssimos problemas políticos e económicos que ameaçavam o País.
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No Brasil, o rei e seus ministros receberam com p0reocupação as notícias vindas de Lisboa. Uns, como Tomás António de Vila Nova Portugal, defendiam uma intervenção decidida para repor a legalidade em território português. Outros, como o Conde das Antas, foram mais conciliadores. Tanto D. João VI como os membros da Junta de Lisboa procuraram evitar uma ruptura.
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O rei regressou, efectivamente, a Lisboa a 3 de Junho de 1821, confiando o governo do Brasil a seu filho mais velho, Pedro. Mas a volta de D. João VI esteve longe de constituir uma apoteose, uma recepção calorosa dos Portugueses separados durante década e meia do seu soberano."
(Fonte: História de Portugal, dirigida por João Medina)
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