Portugal é dos países que menos investem na família
Portugal debate de forma acalorada o casamento gay, entre anúncios sobre a crise da família, enquanto no Reino Unido o Partido Trabalhista acaba de assumir o elogio ao casamento e à estabilidade das relações. Um pacote de propostas a apresentar em Janeiro pelo governo de Gordon Brown parte deste princípio: as crianças estão melhor quando os pais permanecem juntos. É um discurso que, vindo da esquerda britânica, apanha de surpresa políticos e sociólogos portugueses - nem sempre pelas mesmas razões.
Investimento em serviços de mediação e aconselhamento familiar, introdução de aulas sobre sexualidade e estabilidade nas relações, além da criação de medidas que previnam as separações no período pós-natal são algumas das sugestões referidas pelo ministro britânico da Educação, Ed Balls, em declarações ao jornal "The Sunday Times". Pela primeira vez desde que há estatísticas oficiais, este ano as uniões oficializadas através do casamento tornaram-se minoritárias no Reino Unido. Ed Balls, casado com a ministra do Trabalho, assegura que o governo quer fazer mais no apoio às relações familiares. E considera um erro centrar as políticas de família na natalidade e nas crianças.
In I - 2/1/2010
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