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23.1.08

OS HERÓIS E O MEDO - 155º. fascículo

(continuação)

É meio-dia e o calor aperta. É tempo de acabar o passeio e regressar ao quartel. Mas não sem antes passarem pelo Zé da Amura, para uma cerveja. Acompanhada de uns lingueirões cozidos e bem temperados com piri-piri. Enquanto estiverem em Bissau, aquele será um ritual infalível. A cerveja gelada do Zé e o picante do lingueirão são uma mistura a que não se resiste. Dessedentados, regressam a pé, ao longo da longa subida de Santa Luzia, a bordejar a tabanca do Pilão. Por onde andará o Mário àquela hora, perguntou o Álvaro.

(continua)
Magalhães Pinto

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