(continuação)
Acabado o desfile, todos foram mobilizados para a preparação do almoço. O refeitório foi vestido de longos e verdejantes ramos de palmeira, entremeados, aqui e além, com folhas de bananeira acabadas de colher. Ao fundo, mesmo por detrás da mesa de honra, onde se sentariam o comandante e os oficiais de maior patente, foram penduradas as bandeiras de Portugal e do Batalhão, precariamente seguras por arames enferrujados desenrascados à pressa. Em cada mesa, uma garrafa de cerveja servia de jarra a ramalhudos topos dos abacaxis a servir na sobremesa. E até os cibes das mesas, habitualmente nus e frios, foram esmeradamente cobertos por toalhas de papel cedidas pela Emília Sá.
(continua)
Magalhães Pinto
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