(continuação)
Ia ser festa de arromba. Sem espavento, não fora os guerrilheiros saberem e estragarem-na, equipas várias tinham vindo a preparar as partes mais importantes dum programa rico, variado. De Mansabá, Bissorã e Olossato tinham vindo delegações para participarem nas celebrações. José António viera na de Mansabá. E, porque a festa era longa, o dia começou cedo. Um foi para Bissau buscar peixe de primeira, que desenjoasse das taínhas, e frangos assados no Asdrúbal. O rancho ia ser reforçado. Um emagrecimento do saco azul da companhia, autorizado pelo capitão um tanto contra a vontade. Mas o primeiro-sargento intercedera e ele lá permitiu. Um dia não são dias. Uma outra equipa foi montar um palco no Clube dos Balantas. À noite, havia espectáculo. Muitos outros trataram de aspectos mais formais. De Bissau viera um Coronel, comandante de Agrupamento, para assistir às celebrações. A “guerra do papel”, como os homens chamavam aos de Bissau, queria também divertir-se.
(continua)
Magalhães Pinto
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