. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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21.12.07
OS HERÓIS E O MEDO - 122º. fascículo
(continuação)
O tenente-coronel tinha a percepção da dureza das funções cuja atribuição acabara de ser-lhe feita. Contando, embora, com o reforçado espírito de corpo adquirido pelo Batalhão durante a longa estadia em Santa Margarida, não ignorava os graves riscos a correr pelos seus homens. Estava decidido a cumprir com rigor o que lhe pediam - a limpeza do Oio - mas estava também decidido a reduzir os riscos. Na sua mente militarista e patriota pesava a atitude do filho na Índia. Mas com a enorme compreensão de estar a Vida acima de quaisquer outras razões, dissesse o "Velho" o que dissesse. Os seus homens eram bravos, leais e fiéis. Três virtudes para as quais a morte seria injusto prémio. Haveria de protegê-los.
(continua)
Magalhães Pinto
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