"IGAE investiga se polícias fazem segurança paga em discotecas."António Arnaldo Mesquita - "PÚBLICO" - 31/8/2007
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Se há tantos seguranças a fazerem de polícia, de tribunal e de carcereiros, é natural que os polícias retaliem...
. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
(continuação)
"O aumento (do preço dos livros escolares) equivale a dois ou três cafés por ano."
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Apesar da litania de elogios da "inteligência" alfacinha, o funeral de Eduardo Prado Coelho foi acompanhado por pouco mais de uma centena de pessoas. O que mostra quanto mal-amado era em vida. A minha mãe, anónima enfermeira de província, foi acompanhada em situação idêntica, pelo menos pelo triplo...

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Uma bactéria cai numa piscina e forma uma mancha à superfície. Devido à multiplicação das bactérias, todos os dias duplica o seu número e, consequentemente, todos os dias duplica o tamanho da mancha. Ao fim de trinta dias, toda a piscina fica coberta pela mancha. Já não me recordo ao fim de quanto tempo estava meia piscina coberta pela mancha. Pode ajudar-me?
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Ao vetar a lei da responsabilidade civil extra-contratua do Estado, o Presidente da República praticou o acto mais iníquo dos poderes públicos dos últimos tempos. Demais, com um argumento a roçar a estupidez: "porque são os contribuintes que, em última análise, suportam os respectivos custos". Ou seja, Cavaco Silva entende que um só contribuinte deverá arcar com as consequências prejudiciais de um exercício de poder cuja responsabilidade pertence a todos. Pior era impossível!


A minha crónica de hoje é dolorosa. Porque se me apresenta como inevitável falar da declaração mais bombástica da semana que findou. "Cavaco Silva é o pai do monstro". Autoria atribuída a Miguel Cadilhe. E é dolorosa porque, ao comentar esta afirmação - de potenciais reflexos políticos relevantes - tenho que envolver no comentário duas pessoas que admiro e respeito. Uma admiração e respeito que me levaram a fazer, a determinada altura da minha vida, sacrifícios pessoais de monta, para poder cooperar, com um e com outro, na perseguição daquilo que me parecia - tal como a eles - ser o melhor para o meu país. A pedido de Miguel Cadilhe, então Secretário de Estado do Orçamento, fui representante do Governo no Conselho Nacional do Plano, numa altura (1980) em que era necessário eliminar as sequelas da loucura post-revolucionária e lançar o país na senda do progresso económico, abalado pela quase bancarrota a que havíamos chegado. E ali defendi os seus Orçamentos com unhas e dentes. Defesa que se prolongou mais tarde quando, já com Miguel Cadilhe a Ministro das Finanças, ele deu um contributo decisivo para a agilização económica do país e para a sua modernização. A pedido de Cavaco Silva, fui membro da Comissão Política Nacional do PSD, numa ocasião (1989) em que era necessário lançar o país na senda de progresso que a adesão à Comunidade Europeia o exigia e justificava. E ali não lhe recusei o apoio de que necessitava para promover o desenvolvimento do país. Curiosamente, creio ser inegável que ambos os objectivos foram conseguidos. Disso e de alguns outros factores mais, ficou a minha admiração profunda por dois portugueses de qualidade, cujo conttributo para o Portugal moderno é dos mais significativos.