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1.12.07

BREAK EVEN - VII

(continuação)

CUSTOS FIXOS

Assumindo que, para um dado intervalo de produção, os custos proporcionais se tornam fixos, temos que a totalidade dos custos inerentes a uma produção, a uma empresa, se podem repartir por duas naturezas, deste ponto de aproximação CUSTOS FIXOS e CUSTOS VARIÁVEIS.

Tomemos, por exemplo, uma empresa (o raciocínio, se efectuado para um produto, não se modifica; basta imaginar uma empresa que produz um só produto). E vejamos os custos em que incorre para realizar a sua produção:

- Desde logo, tem natureza industrial, as matérias-primas e as matérias subsidiárias; se tiver natureza meramente comercial, tem o custo pago ao fornecedor das mercadorias que vende (usa chamar-se-lhe custo das mercadorias vendidas; no caso de uma empresa de serviços, este custo tende a ter pequena dimensão, mas tal não modifica o raciocínio.

- Podemos ver também o custo da mão de obra utilizada na produção, acrescidos das contribuições e impostos correspondentes que sejam de conta da empresa, os custos com pessoal;

- Há uma infinidade de gastos que a empresa tem que fazer e que, contabilisticamente costumam ser agregados numa conta chamada Serviços e Fornecimentos de Terceiros; aí se aglutinam custos como electricidade, água, combustíveis e outros custos com transportes, artigos de expediente, custos com advogados, rendas, custos postais, etc..

- Uma empresa também tem que suportar, normalmente, custos financeiros, por financiamentos que contrata.

- Ainda os impostos que paga relacionados com a produção (como é óbvio, e estando nós a raciocinar tendo em vista o PCV, não são de considerar os impostos sobre lucros, uma vez que no PCV não há lucros nem prejuízos).

- E há o custo inerente à depreciação de valor dos investimentos realizados (como já vimos atrás). São as amortizações do activo imobilizado.

Vamos tentar destrinçar entre todos estes custos, quais os que têm a natureza de CUSTOS FIXOS e quais o que têm a natureza de CUSTOS VARIÁVEIS, para estarmos em condições de quantificar os CUSTOS FIXOS.

(continua)
Magalhães Pinto

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