(continuação)
Já no quartel, recebeu a notícia como um sopapo. Tinha chegado do quartel-general uma mensagem a mobilizá-lo. Para comandar um batalhão de artilharia. Ainda sem destino, dizia a mensagem. Devia apresentar-se em Setembro no campo militar de Santa Margarida. Nitidamente, uma mobilização fora da escala. O "prémio" pela sua insistência na libertação do filho. António Soveral olhou, meditativo, a mensagem. Era uma ordem. E ordens não se discutem. Comandaria esse batalhão sem se recordar mais de que estavam a puni-lo. Daí a dois meses estaria em Santa Margarida. Para comandar o batalhão onde Mário se incorporaria também.
(continua)
Magalhães Pinto
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