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16.5.08

UMA HISTÓRIA MORAL

RACISMO

A situação que se segue aconteceu num voo da British Airways, entre Joanesburgo (África do Sul) e Londres.

Uma mulher (branca), de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar em classe económica. E viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

- 'Algum problema, minha senhora?' - perguntou a comissária.

- 'Não vê?' - respondeu a senhora - 'Vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Tem de me arranjar outro lugar.'

- 'Por favor, acalme-se!' - disse a hospedeira - 'Infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.

A comissária afasta-se e volta alguns minutos depois.

- 'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre em classe económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar em classe económica. Temos apenas um lugar em primeira classe.'

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

- 'Veja, não é comum que a nossa companhia permita que um passageiro da classe económica se sente na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

- 'Portanto, senhor, caso queira, por favor pegue na sua bagagem de mão, pois reservamos para si um lugar em primeira classe...'

Todos os passageiros que, estupefactos, assistiam à cena começaram a aplaudir, alguns de pé.

***

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'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...'


(Gentileza der J. Garcia)

1 comentário:

Tisha disse...

Já conheci este história, e acho uma licção inesquecível para este senhora rude e inculta, que não merecia outro tratamento!!

Mas também conhecendo o novo pais "de arco-iris", provavelmente o apartheid de hoje em dia, é ao contrária. É discriminada quem não é negro.

Mas felizmente episódios lamentáveis como destes, são raras e quase inesistente no "Rainbow nation", mesmo com o Mbeki e apoiar o Mugabe.