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28.3.11

OS PORTUGUESES - LI


"Aspecto essencial da corte de D. João V foi a afirmação da sua indisputada preeminência cultural. Expressão emblemática deste período, o palácio e convento de Mafra, iniciado em 1717 e concluído em 1730, constitui apenas a tradução mais visível de um contínuo investimento cultural e artístico, que se consubstanciou na importação sistemática de numerosos artistas e músicos italianos, bem como na encomenda directa de trabalhos, como pinturas e colecções de gravuras. O auge da cultura intelectual barroca em Portugal expressar-se-ia não só em diversas academias literárias, mas ainda na fundação da Real Academia de História, em 1722. A impressão, periódica e outra, conheceria também, durante o período joanino, uma apreciável expansão, geralmente subestimada. A dimensão de representação espectacular do poder real tem sido muito destacada como uma das marcas singulares do período joanino."

(Fonte: História de Portugal, coordenada por Rui Ramos)

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