. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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31.3.11
OS PORTUGUESES - LIV
"O ministro (Marquês de Pombal) assentava a sua política internacional num equilíbrio de interesses. Não era apenas Portugal que carecia do apoio britânico para a ameaça militar que nos espreitava do continente. Também a Inglaterra não podia viver sem a ajuda do seu fiel aliado, pelo apoio marítimo que recebia dos nossos portos e da economia do ultramar português. A ocupação do reino pelas coroas bourbónicas haveria de se traduzir, segundo Pombal, na queda inevitável do poderio britânico. Os nossos diplomatas de Londres receberam instruções para mostrar aos Ingleses que a aliança de 1386, renovada em 1661, não era uma condição de dependência para Portugal, mas um instrumento de interesse recíproco. Haveria de funcionar a aliança sempre que uma das partes se julgasse em perigo. E o que fosse tido como ameaça a Portugal não o seria menos para Inglaterra."
(Fonte: História de Portugal, dirigida por João Medina)
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