. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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21.3.11
OS PORTUGUESES - XLIV
Filipe II de Castela (Filipe I de Portugal) promulgou um perdão geral, em 18 de Abril de 1581, em que amnistiava todos os que se tinham envolvido em levantamentos e sedições, na fase em que o reino esteve à beira da insurreição. Não foram, todavia, abrangidos pela clemência régia os cabecilhas de apoio a D. António Prior do Crato. Cerca de 50 pessoas, entre as quais numerosos clérigos. Para estes e para outros que soube terem pegado em armas, Filipe II foi implacável. Não admitia que os eclesiásticos tivessem transposto os limites das suas atribuições, pelo que a uns mandou matar, a outros condenou a penas de desterro e destituiu dos seus cargos.
Aos que ensinavam em Coimbra, destituiu-os das suas cátedras, como sucedeu, entre outros, com o antigo provincial da Ordem de S. Jerónimo, frei Heitor Pinto. A este, desterrou-o para um mosteiro castelhano, o que terá motivado dele a seguinte expressão:
"Bem pode el-Rei meter-me em Castela, mas meter Castela em mim, nunca!"
(Fonte: História de Portugal, dirigida por João Medina)
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