. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
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25.3.11
OS PORTUGUESES - XLVIII
Os holandeses, em guerra com Espanha, haviam conquistado grandes parcelas territoriais de Angola e do Brasil. No Conselho Ultramarino defendia-se que 'sem Angola não se pode sustentar o Brasil (à míngua de escravos) e menos Portugal sem aquele estado'. Donde resultou a acção de reconquista. O protagonista principal da acção foi Salvador Correia de Sá, um membro destacado da elite fluminense que alcançara algumas das mais importantes distinções da monarquia, sendo governador da capitania do Rio de Janeiro e genral das frotas do Brsil, além de integrar o Conselho Ultramarino. Os atacantes desembarcaram a sul de Luanda, no ancoradouro do Quicombo, e, quinze dias mais tarde, prepararam-se para atacar a cidade, não sem que antes fizessem uma proposta de rendição aos holandeses. No dia 18 de Agosto de 1648, as forças de Correia de Sá decidiram atacar os fortes da cidade, mas acabaram por ser repelidas pelos holandeses, sofrendo mais de uma centena de baixas. Contudo, passadas poucas horas, para enorme surpresa dos atacantes, os holandeses hastearam a bandeira branca, dispondo-se à rendição total e ao abandono de todos os territórios angolanos ocupados.
(Fonte: História de Portugal, coordenada por Rui Ramos)
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