. . . OS SINAIS DO NOSSO TEMPO, NUM REGISTO DESPRETENSIOSO, BEM HUMORADO POR VEZES E SEMPRE CRÍTICO. . .
Pesquisar neste blogue
9.11.07
OS HERÓIS E O MEDO - 80º. fascículo
(continuação)
XI
Soldados. Estamos aqui por um dos mais nobres motivos que um militar pode ter. A Pátria precisa de nós. Mais uma vez, os jovens de Portugal têm que oferecer o seu esforço, o seu sangue, a sua vida, se preciso for, para defender o solo onde estão enterrados os seus avós. Terroristas, a soldo de inimigos invejosos da nossa grandeza, assassinam inocentes nas nossas Províncias Ultramarinas. Violam mulheres pacíficas que podiam ser vossas noivas. Matam crianças indefesas que podiam ser vossos filhos ou vossos irmãos. Sem piedade, sem comiseração. Bandidos a não merecer perdão. Aterrorizam populações pacíficas que só desejam continuar a ser portuguesas. São essas mulheres, essas crianças, essas populações, a depositar na vossa generosidade de soldados o alívio das suas dores, o exorcismo dos seus medos, a tranquilidade do seu sono, a paz das suas vidas. Vós sereis a garantia da paz, e não da guerra, para essas gentes. Acreditam na vossa bravura. Acreditam na vossa coragem. Acreditam na vossa força moral. Acreditam que, convosco por perto, não há terrorista a atrever-se, não há bandido a ousar. Não podemos enganar quem assim confia em nós. Temos que ser bravos.
(continua)
Magalhães Pinto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário