(continuação)
Cada um de vós é portador, mesmo que o não pressinta, de um pedaço da História do glorioso Exército Português. O mesmo que esteve em Ourique com D. Afonso Henriques. O mesmo que esteve no Salado com D. Afonso IV. O mesmo que se cobriu de glória em Aljubarrota, com D. Nuno. O mesmo que derrotou os espanhóis na Asseiceira e os poderosos exércitos de Napoleão no Buçaco. O mesmo que se cobriu de glória em La Liz, não voltando a cara ao perigo e aguentando o inimigo alemão. Precisamos de levar todos, dentro de nós, a coragem de um soldado da Ala dos Namorados. É preciso que cada um de nós seja herói. É preciso que os louros, a enfeitar tantas cabeças do nosso Exército no passado, cubra agora as vossas. É preciso que, tanto no campo de batalha, como fora dele, mostremos ao mundo uma verdade indesmentível. A vontade portuguesa não se verga à força dos interesses e da cobiça. É preciso que todos saibamos ser leais às tradições da parte mais nobre da sociedade onde tivemos a sorte de nascer, o Exército. Temos que ser leais.
(continua)
Magalhães Pinto
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