(continuação)
Os pensamentos de Mário perdiam-se num labirinto, num mar de interrogações, enquanto o comandante continuava a sua prelecção aos homens. Não conheciam ainda o seu destino. Aproveitariam o tempo disponível para aperfeiçoar a sua preparação. Que ninguém esperasse descanso. O esforço feito agora, na preparação duríssima que iam ter, representaria o aumento das probabilidades de nem um arranhão sofrerem lá em África.. Que ninguém esperasse quebras de disciplina. Na guerra, a disciplina era mais necessária do que em tempo de paz. E para ninguém ter dúvidas sobre quem mandava ali, encarregou-se ele próprio de dar as vozes de comando para destroçar.
(continua)
Magalhães Pinto
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