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6.3.11

OS PORTUGUESES - XXIX


"De Pedro Álvares Cabral sabe-se que era moço fidalgo (oriundo de uma família tradicional da Beira) na Corte de D. João II, de quem começou a receber uma tença anual por serviços prestados, ao que parece na guerra de África. Fidalgo do Conselho Real, e envergando o hábito de Cristo, tratar-se-ia de um homem bem considerado junto de D. Manuel e, sobretudo, com experiência militar reconhecida. Não terá sido por acaso que obteve do rei o comando supremo da segunda frota enviada à Índia: dadas as dificuldades e perigos passados pela primeira, tornou-se necessário adequar a nova expedição - en número de homens e navios - à necessidade de marcar no Índico, pelas armas se necessário fosse, uma posição de força, que cedo se compreendeu constituir o único meio de estabelecer laços comerciais na região. Deste modo, a armada de 1500 era composta por treze navios: dez poderosas naus... e três caravelas. Aos 150 homens(no máximo) da empresa de Vasco da Gama, a viagem de Cabral contrapunha uma tripulação que se situava entre os 1.200 e os 1.500."

A armada partiu de Lisboa a 9 de Março de 1500. Fazendo por longe a "volta" para chegar ao Cabo da Boa Esperança, acabou por encontrar sinais de terra. E fundeou em Porto Seguro, por acharam ser um bom ancoradouro para a frota. O futuro Brasil estava descoberto.

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