(continuação)
Perguntei ao homem do bar quem era a rapariga. Maria do Céu. Uma tipa qualquer acabada de aparecer por ali, há poucos dias. O patrão não deve tardar muito a despachá-la, não é lá muito produtiva... Mulher que não avie uma meia dúzia de passantes numa noite, não vale um chaveco...
Meti conversa quando se preparava para acender um novo cigarro. Sentia-me fascinado pelo contraste. O seu comportamento estava nos antípodas do habitual. Nenhuma delas frequentava o Borboleta a não ser para vender a mercadoria. Aquela Maria do Céu parecia estar ali mais para comprar do que para vender. Passara a ser forçoso descobrir o mistério.
(continua)
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