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11.3.11

OS PORTUGUESES - XXXIV


Não há a certeza sobre a naturalidade de Fernão de Magalhães. As hipóteses alvitradas são Ponte da Barca, Amarante, Figueiró (Estremadura), Sabrosa (Douro) ou Porto. Esteve sempre ao serviço português até que, em 1514, pediu ao rei que lhe fosse aumentada a renda paga pela Corte. O rei não só o não satisfez como o obrigou a regressar a Azamor, onde estava previamente, e apresentar provas de que eram falsas umas acusações de apropriação indevida de bens que lhe faziam. "Esta atitude do monarca esteve na origem do surgimento do seu ambicioso projecto de demonstrar que as Molucas estavam na área de jurisdição reservada a Castela pelo Tratado de Tordesilhas." Ofereceu-se ao rei de Castela para tal empresa, o que este aceitou de bom grado, já que tal lhe permitiria chegar às especiarias sem navegar nas águas de jurisdição Portuguesa.

Em 10 de Agosto de 1519, a armada comandada pelo português partiu de Sevilha, rumando a Ocidente. Sabia-se já que havia outro oceano para lá do continente americano, mas não era conhecida a passagem do Atlântico para esse oceano. Navegou a armada para Sul, ao longo do continente americano, até se lhe deparar um estreito pelo qual prosseguiram, até encontrarem o dito Oceano, que viria a ser por eles denominado como Pacífico, em 20 de Novembro de 1520. Fernão de Magalhães viria a falecer nas Filipinas em 27 de Abril de 1521.

A armada prosseguiu viagem sempre para Ocidente, até regressar a Espanha. Estava concluída a primeira viagem de circum-navegação do planeta.

(Fonte: História de Portugal, dirigida por João Medina)

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